Recebo do CIB (Conselho de Informações em Biotecnologia) notícia de um artigo de Alda Lerayer, presidente dessa associação da indústria de transgênicos, fazendo um balanço bem positivo - de seu ponto de vista - do setor no Brasil e no mundo. Seleciono um trecho revelador, na medida em que ela registra o abismo que há entre Europa e outras potências agrícolas, mas se isenta de comentar ou explicar:
"Ao todo, 25 países plantaram 134 milhões de hectares, o que corresponde a 9milhões de hectares a mais do que em 2008. Foram 14 milhões de grandes e pequenos agricultores no mundo que adotaram cultivos transgênicos em suas lavouras. Ainda de acordo com o ISAAA, os oito principais países no ranking de maiores produtores foram: Estados Unidos (64 milhões ha.), Brasil (21,4 milhões ha.), Argentina (21,3 milhões ha.),
Índia (8,4 milhões ha.), Canadá (8,2 milhões ha.), China (3,7 milhões ha.), Paraguai (2,2 milhões ha.) e África do Sul (2,1 milhões ha.).
"Diversas plantas geneticamente melhoradas estão disponíveis no mundo para o cultivo na Europa, mas apenas duas culturas transgênicas podem ser cultivadas comercialmente. A primeira é um milho resistente a insetos e a segunda é a batata com um maior teor de amilopectina, aprovada neste ano.
"Na Europa, a área plantada deste único milho transgênico alcançou 94.750 hectares em 2009. Os principais países de cultivo são: Espanha, República Checa, Romênia e Portugal. Além destes, a Eslováquia e a Polônia também estão cultivando o milho resistente a insetos. Hoje, a batata transgênica é plantada na Alemanha, República Checa e Suécia."
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