FORÇA DA GRAVIDADE
Somos todos prisioneiros da terra, agrilhoados pela lei de gravidade, sob a sentinela da natureza austera e punitiva. O homem, nasce dotado de um sistema de equilíbrio funcional que lhe garante locomover-se ereto, de tal forma frágil, que não resiste a um escorrego ou tropeço. O engenho do seu raciocínio buscou imitar as aves e não se sustentou, até descobrir os combustíveis para aviões, tentando enganar-se e ao poder da escravidão imposta pela terra, sem consegui-lo. Nessa luta desigual segue a humanidade agredindo a natureza, no que mais lhe apetece, na linha horizontal, devastando flora, fauna, contornos da terra, modificando o curso normal das águas. Na linha vertical, buscando as alturas dos Boeings, edifícios as encostas de serras e vales, numa tentativa mordaz ou delirante de escapar à lei de gravidade.
Todas essas façanhas advindas dos primórdios da luta do homem contra a natureza dominante, vem se revertendo em reações mais violentas do meio ambiente em que vivemos. As populações crescem no desordenamento peculiar aos regimes de cada nação e na deliberação de cada sociedade, organizada ou não. As classes menos favorecidas buscam o apoio das grandes cidades, gerando sérios problemas de moradias. As ciências multiplicam as descobertas solicitadas pelo conforto humano, com o apoio da poluição, lixo, gases que extravasam as defesas do oxigênio e do ozônio, este amigo que nos defende do calor e dos raios ultra violeta do sol. Os cursos naturais dos rios são modificados e impedidos, como são agredidas as orlas marítimas e suas ondas livres. São atitudes do processo libertador do homem preso ao comando da lei de gravidade.
Por fim, a decisão firme dos comandos naturais da terra, reagindo com o aquecimento global, que evapora rios e mares e os fazem cair sobre a terra em forma de chuvas torrenciais cumulativas, de força destruidora ante as irregularidades agressivas ao plano da mãe natureza. O essencial libertador que conduz o homem as suas origens está na alma imortal, quando devolverá à terra o material do corpo cativo da lei da gravidade e voará ao além do além.
Geraldo Menezes Barbosa - jornalista e escritor
Todas essas façanhas advindas dos primórdios da luta do homem contra a natureza dominante, vem se revertendo em reações mais violentas do meio ambiente em que vivemos. As populações crescem no desordenamento peculiar aos regimes de cada nação e na deliberação de cada sociedade, organizada ou não. As classes menos favorecidas buscam o apoio das grandes cidades, gerando sérios problemas de moradias. As ciências multiplicam as descobertas solicitadas pelo conforto humano, com o apoio da poluição, lixo, gases que extravasam as defesas do oxigênio e do ozônio, este amigo que nos defende do calor e dos raios ultra violeta do sol. Os cursos naturais dos rios são modificados e impedidos, como são agredidas as orlas marítimas e suas ondas livres. São atitudes do processo libertador do homem preso ao comando da lei de gravidade.
Por fim, a decisão firme dos comandos naturais da terra, reagindo com o aquecimento global, que evapora rios e mares e os fazem cair sobre a terra em forma de chuvas torrenciais cumulativas, de força destruidora ante as irregularidades agressivas ao plano da mãe natureza. O essencial libertador que conduz o homem as suas origens está na alma imortal, quando devolverá à terra o material do corpo cativo da lei da gravidade e voará ao além do além.
Geraldo Menezes Barbosa - jornalista e escritor
Fonte: JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE, 18 DE JANEIRO DE 2011
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