terça-feira, 31 de maio de 2011

evento para sua participação

PARTICIPAÇÃO:
  • ALUNOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA FACULDADE ESTÁCIO DO CEARÁ
  • TERRA CONSULTORIA AMBIENTAL
  • CEARA DIESEL
  • COELCE
  • IBAMA CEARÁ 
  • ALUNOS DA DISCIPLINA DE FOTOGRAFIA DO CURSOS DE JORNALISMO E PUBLICIDADE DA FACULDADE ESTÁCIO DO CEARÁ 
  • PROJETO ESCOLA AMBIENTAL APRENDIZES DA NATUREZA - NÚCLEO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL

domingo, 29 de maio de 2011

A NATUREZA EM FÚRIA - MEXER COM A NATUREZA É PERIGOSO....

UM NOME IMPORTANTE NO MOVIMENTO ECOLÓGICO DE FORTALEZA


BIOGRAFIA  ARY THIERS
Ambientalista Ary Thiers, cidadão envolvido em torno de décadas com a questão comunitária com destaque para a área ambiental e de melhoria da qualidade de vida no planeta, com ação regional, testemunhada por considerável parcela da população estadual, estudiosos e sensíveis ao tema ambiental, com mais de 44 inserções nos meios de comunicação de Fortaleza, com destaque para atividades comunitárias.
  1. Dados Pessoais:
    1. Nome: Ary Thiers, nascido em 01 de junho de 1937 na cidade de Camocim/Ceará. Casado com a mineira Neuza Gaspar Thiers e pai de dois filhos: o mineiro Vinicius Gaspar Thiers e o cearense Marcelo Gaspar Thiers.
  2. Principais cursos:
    1. Desenvolvimento arquitetônico no Instituto monitor Brasileiro;
    2. Multiplicador do Programa “Natureza da Paisagem do Ceará”. Projeto Sanear (SEMACE) e Centro Cultural Riocine;
    3. “Ecologia Humana” (Instituto de Ecologia Humana);
    4. Capacitação em Multiplicadores em Educação Ambiental (SAEMACE);
    5. Básico de Meio Ambiente (ASFOR AGTUAL Lubinor – PETROBRÁS);
    6. Extensão “Educação Ambiental e Patrimonial” (Faculdade de educação/FACED-UFC);
    7. Minicruso “Degradação Ambiental” da Barra do Ceará” (NECAD – UECE);
    8. Educação Ambiental do Ceará (SEMACE);
    9. Diversos outros cursos e seminários relacionados com a temática do meio ambiente.
  3. Experiência profissional:
    1. Projetista – 1951 a 1956;
    2. Serviço militar (Base  Aérea de Fortaleza) 1956 1958;
    3. Funcionário Público federal (Ministério da Saúde) a partir de 1959.
    4. Ambientalista a partir de 1978.
  4. Atuação Cidadã:
    1. Presidente da Associação dos Moradores do Conjunto Residencial Beira Rio (Barra do Ceará);
    2. Primeiro Presidente do Conselho de Saúde da Região Oeste de Fortaleza (SUDS, atual SUS);
    3. Representante Comunitário no Conselho Escolar da Escola de Ensino Fundamental e Médio Hilza Diogo de Oliveira e da Escola de Ensino Médio Liceu, Vila Velha;
    4. Projeto, desenho e acompanhamento da construção de praças com funcionalidade para a preservação ambiental (Praças: do Conjunto Beira Rio em 1980, Praça em frente ao Santuário Nossa Senhora da Assunção e da Av. C com a Av. J do Conjunto Nova Assunção e Conjunto Hermes Pereira e a Capela Nossa Senhora de Fátima na Barra do Ceará);
    5. Solicitação e acompanhamento da construção do Hospital Gonzaguinha da Barra do Ceará;
    6. Acompanhamento do SANEAR da elaboração à execução, interferindo para inclusão de trechos que não constavam no projeto original;
    7. Organização dos primeiros agentes de saúde (voluntários) do Ceará, com atuação fundamental na erradicação da paralisia infantil no Ceará e oficialização do 1º Posto Móvel de vacinação na cidade de Fortaleza (na área central do conjunto Beira Rio em 1983);
    8. Voluntário desde 1978 em todos os momentos na luta da implantação do Ensino Médio na região da barra do Ceará (com a parceria de pais, professores e imprensa);
    9. Solicitação junto aos órgãos de Turismo e Cultura para a implantação do Centro Cultural da Barra do Ceará no antigo Hidro Aeroporto (Panais e Condor) na margem direita do Rio Ceará ou no ex clube de Regatas;
    10. Liderança em campanhas ostensivas, via autoridades e imprensa para implantação do Parque Ecológico Cultural e Turístico do Rio Ceará (Decreto Lei Estadual da APA nº 25.413, de 29 de março de 1999);
    11. Representante comunitário no Conselho do Meio Ambiente do (CREA Ceará) pela SOCEMA;
    12. Representante comunitário no Conselho Gestor da APA do Rio Ceará;
    13. Representante do Conselho Consultivo da Fundação Maria Nilva Alves – Reserva Sapiranga;
    14. Elaborador e Coordenador do PROJETO SEMENTE VIDA CIDADÃ (Meio Ambiente Todos os Dias), Projeto de educação ambiental realizado em mais de 48 localidades (dentre escolas, faculdades, instituições religiosas, comunitárias dentre outras), na Cidade de Fortaleza;
                                                               i.      O PROJETO SEMENTE VIDA CIDADÃ (Meio Ambiente Todos os Dias) foi aceito no VII Encontro Nacional de Educação Ambiental em Áreas de manguezal e I Encontro Interamericano de Educação Ambiental em Área de Manguezal como parte integrante do título “O Resgate do Saber popular”.
  1. Principais Homenagens:
    1. Recebeu a o Troféu Sapiranga, Comenda Vitalícia da Fundação Maria Nilva Alves – Reserva Sapiranga - Um dos ambientalistas mais ativos em Fortaleza, em 2002 (a comissão que escolheu os nomes dos homenageados teve a participação de biólogos, ambientalistas e jornalistas);
    2. Homenageado na 145º Reunião Extraordinária do COEMA, na SEMACE;
    3. Homenageado (in memoriam) pela SEMACE, em 05 de junho de 2007 pelos relevantes serviços prestados ao meio ambiente do Estado do Ceará;
    4. Inauguração do Espaço do Servidor “Ary Thiers” na SEMACE, em 2006;
    5. Homenagem feita pela SEMACE pelo trabalho desempenhado na comunidade e pelos projetos para melhoria do meio ambiente, em 8 de junho de 2006;
    6. Título de Amigo da barra do Ceará, outorgado pelo Conselho Comunitário de Defesa Social da barra do Ceará, pelos relevantes serviços prestado àquela comunidade, em 28 de julho de 2001;
    7. Convidado para fazer parte do GREENPEACE, em maio de 1997;
A FACULDADE ESTÁCIO DO CEARÁ estará homenageando ao militante e cidadão ecológico ARY THIERS com a Medalha Ary Thiers de notabilidade ecológica que premiará pessoas ligadas ao movimento ecológico com destaque no Estado do Ceará. A ESCOLA AMBIENTAL APRENDIZES DA NATUREZA faza essa pequena homenagem a um homem que teve grande importância no movimento ecológico de nossa terra e merece ser lembrado sempre.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

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domingo, 22 de maio de 2011

DETALHES DA V ECOFEIRA - FACULDADE ESTÁCIO DO CEARÁ - PARTICIPE!!


V ECOFEIRA – EVENTO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL

 

  1. introdução

A Responsabilidade Social e Ambiental é hoje uma da grandes alternativas de ação empresarial que coloca as empresas em contato com as questões imprescindíveis da sociedade e das comunidades e tem um relação importantíssima na consolidação de valores que possam criar uma nova forma de desenvolvimento econômico rumo a um conceito firme de sustentabilidade em todos os sentidos.
Para isso vimos até Vossa Senhoria convidar – lhe a participar da V ECOFEIRA com um stand sobre atividades desenvolvidas por vossa empresa na área de responsabilidade social e ambiental.
Apresentamos nesta carta – convite as características , os objetivos e a importância deste evento para empresas e para s sociedade em geral.
Aguardamos resposta e desde já agradecemos a atenção.

  1. Objetivos

Ø  Desenvolver ações permanentes de apoio a ações em desenvolvimento social e ambiental;
Ø  Divulgar as ações de sustentabilidade de empresas de nosso estado.
Ø  Promover o envolvimento de futuros gestores empresariais na consolidação de valores adequados a uma visão de sustentabilidade.

  1. Estratégias

   - Exposição Temática Sobre Meio Ambiente, Responsabilidade Social e Ambiental;
   -  Divulgação de ações em responsabilidade Social e Ambiental perante a comunidade acadêmica
   -    Apresentação de vídeos , ações e atividades práticas dentro da temática de Responsabilidade Social e Ambiental

  1. Participação – ALUNOS DA FACULDADE INTEGRADA DO CEARÁ , PROFESSORES, EMPRESAS PÚBLICAS E PRIVADAS RELACIONADAS COM O TEMA RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL
  2. Critérios de Participação

   - Montagens de stands com divulgação de suas ações perante a comunidade acadêmica.
  - Exposição de maquetes, banner e outros modos de exibição das atividades da empresa pública e privada.
6. Realização da atividade

Data: 06 de Junho de 2011 – Horário: 8 às 21 horas.

Local: Pátio Externo da ESTÁCIO / FIC VIA CORPVS  RUA ELISEU UCHOA BECO, 600 – AGUA FRIA – FORTALEZA – CEARÁ


7. Vantagens para o expositor

Ø  Divulgação da empresa perante a comunidade acadêmica
Ø  Consolidação da imagem de uma empresa socialmente responsável e ambientalmente correta.
Ø  Formação de valores ambientais e sociais e melhoria da qualidade de vida das populações.

8. Como participar ?

Ø  A empresa deverá entrar em contato com o responsável pelo evento, professor DJACYR DE SOUZA através do telefone 99799611 ou pelo e – mail djacyrsouza@gmail.com
Ø  A empresa deverá arcar com todas responsabilidades de exposição e montagem dos stands em período previamente acordado entre as partes.
Ø  A empresa deverá responder a esta solicitação confirmando presença até o dia 20  de Maio de 2011.




PROFESSOR DJACYR DE SOUZA – COORDENADOR DO EVENTO
ESTÁCIO / FIC, FORTALEZA – CEARÁ
 Site: www.fic.br
 Blog: aprendizesdanatureza.blogspot.com
 E – mail: djacyrsouza@gmail.com



uma discussão sobre educação ambiental

Veja opiniões e propostas no Jornal O POVO de hoje

SUSTENTABILIDADE E ECONOMIA

O Jornal O POVO vem hoje como excelente reportagem sobre reciclagem e ações para a susntetabilidade.
Assunto extremamente importante para ser debatido e discutido em sala de aula.
VEJA A REPORTAGEM

EVENTO IMPERDÍVEL

V Ecofeira Pela valorização da educação ambiental

21.05.2011| 18:00
0

 (Foto: ANTONIO SCORZA/AFP) (Foto: ANTONIO SCORZA/AFP)
Buscando a “valorização da Educação Ambiental como instrumento na luta contra a degradação ambiental”, a Faculdade Estácio do Ceará promove de 3 a 6 de junho V Ecofeira, uma homenagem ao dia mundial do meio ambiente. Entre as atividades, palestra sobre movimento ecológico no Ceará e exposição aberta ao público com mostra de experiências, trabalhos e ações relativas ao meio ambiente e a cidadania ambiental. aprendizesdanatureza.blogspot.com
Fonte: COLUNA ECOLOGIA - JORNAL O POVO , FORTALEZA 

sábado, 21 de maio de 2011

QUE SOCIEDADE É ESSA ?

Um terço da comida do mundo é desperdiçada, diz ONU

Países ricos desperdiçam o mesmo que toda a África subsaariana produz

Frutas e vegetais são os alimentos mais desperdiçados, diz ONU Frutas e vegetais são os alimentos mais desperdiçados, diz ONU (ThinkStock)
Mais de um bilhão de toneladas de comida vira lixo todos os anos. Isso representa um terço do total produzido para o consumo humano. As informações são de um estudo realizado pela Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO) da ONU. O estudo recomenda que países em desenvolvimento melhorem a produção e a distribuição para que a perda de comida diminua. Além disso, o relatório pede que os países industrializados parem de jogar tanta comida fora. De acordo com o estudo, o desperdício de comida aumenta o gasto de recursos - como água, terras, energia e trabalho - que contribuem para aumentar a emissão de gases que aceleram o efeito estufa.
A pesquisa foi liderada pelo Instituto Sueco de Alimentos e Biotecnologia e descobriu que, somados, os países ricos desperdiçam quase a mesma quantidade de comida produzida em toda a África subsaariana. Os pesquisadores confirmaram que as frutas e os vegetais são os mais descartados. O relatório fez um tipo de análise diferente para cada economia do mundo, separando perda e desperdício de comida. As perdas acontecem durante a produção, processamento e distribuição do alimento. É o problema que mais afeta os países em desenvolvimento. A solução, de acordo com o relatório, é melhorar tecnologia e infraestrutura.

Já o desperdício de comida é um problema mais frequente entre os países industrializados. Nesses países, consumidores e grandes varejistas jogam muita comida em perfeito estado no lixo. Na Europa e América do Norte, o desperdício chega a 100 quilos por consumidor todos os anos. Na África subsaariana esse número fica entre 6 e 11 quilos por pessoa. Em grandes redes varejistas, muitos alimentos frescos são desperdiçados simplesmente por causa da aparência. Um erro dos comerciantes: estudos da ONU mostram que os consumidores estão dispostos a comprar produtos que não têm aparência perfeita, contato que sejam seguros e mantenham o sabor. A análise também critica as promoções do tipo "pague um e leve dois", porque elas levariam ao desperdício.
fonte: www.veja.com.br

LEIA ESTE TEXTO SOBRE A QUESTÃO DO LIXO

Manejo do lixo

21.05.2011| 01:30

Vinícius da Costa Moreira
3° 02 Tarde - Ari de Sá - Washington Soares.


A sociedade atual, em estágio avançado de globalização, tem o expressivo consumismo como característica marcante. Paralelamente, quanto maior o consumo, maior é a geração de lixo, que requer, assim, procedimentos especiais para que haja o mínimo impacto ambiental. Quando há sintonia entre as ações do poder público,das pessoas físicas e jurídicas, objetivando melhor qualidade de vida, tem-se o mínimo impacto.

O poder público brasileiro,com a adoção da “Lei do Lixo”, promoveu um ótimo avanço nessa questão, que era, até então, pouco valorizada. Tal lei, pela regulamentação da atividade dos catadores de lixo, entre outras medidas, gera nova perspectiva de inclusão social e reconhecimento do trabalho dessas pessoas, cujo ofício é, assim, dignificado. Outro aspecto da lei é o princípio da logística reversa, segundo o qual as empresas são responsáveis pela coleta e pelo tratamento dos seus produtos descartáveis, o que induz, inclusive, a uma redução do desperdício, com menor produção de panfletos, por exemplo.

As empresas contribuem muito com a natureza ao montarem postos de coleta seletiva do lixo, com o fornecimento de descontos ao consumidor para estimulá-lo a fazer. Além disso, a nova ideia de dar descontos aos clientes que dispensarem as sacolas plásticas em supermercados (trazendo suas próprias sacolas de tecidos) mostra-se muito eficaz, como se observa no Rio de Janeiro.

Enfim, realizar uma aliança entre os setores privado, público e individual o é uma estratégia para lidar com o lixo. A fim de impulsionar esse processo, poderiam ser estabelecidas metas de reciclagem anual para cada estado brasileiro, concedendo bonificação aos cumpridores.
Fonte: JORNAL DO LEITOR -  O POVO ON LINE

quinta-feira, 19 de maio de 2011

PARA REFLETIR

O aproveitamento hidrelétrico da Amazônia e seus opositores
Escrito por Joaquim Francisco de Carvalho   
30-Abr-2011
 
Penso que há um problema de base na disputa entre os ambientalistas de passeata e os ecologistas-cientistas, em torno do aproveitamento racional do potencial hidrelétrico da Amazônia.
 
É que os ambientalistas de passeata são fundamentalistas. E fundamentalismos, assim como convicções religiosas, não são passíveis de discussão. "Religião não se discute", diz a sabedoria popular...
 
No entanto, ouso ponderar o seguinte: decerto os ecossistemas amazônicos são delicados. Mas é claro que vão continuar a evoluir, como vem evoluído há milênios, com ou sem a presença do homem.
 
E não é plausível que os ecossistemas amazônicos possam ser conservados em sua condição prístina (se é que se pode pensar em condição prístina de sistemas que, por natureza, vem evoluindo desde a origem, como são todos os ecossistemas terrestres).
 
Canais navegáveis, represas e até o uso turístico vão alterar a configuração atual da Amazônia – tanto quanto o fizeram as queimadas características da agricultura dos índios.
 
Assim, porque não aproveitar apenas 80% do potencial hidrelétrico da região, para gerar eletricidade que vai contribuir muito para melhorar a qualidade de vida de toda a população brasileira?
 
Os índios (que fazem parte do ecossistema) também vão continuar alterando a Amazônia, com suas queimadas e derrubadas de árvores – enquanto as hidrelétricas alagariam apenas 0,5% da área da região, aí incluído o espaço que de qualquer forma é alagado pelos rios, nas estações chuvosas.
 
De resto, quem está adorando a agitação das ONGs contra as hidrelétricas é o Eike Baptista, "et pour cause...". E a indústria nuclear também agradece aos "cientistas ambientais de passeata".
 
E nós, que também fazemos parte do ecossistema, em breve teremos belíssimas e simpáticas termelétricas a carvão e nucleares, para gerar a eletricidade que poderia ser gerada na Amazônia, de fonte renovável, limpa e muito mais econômica.
 
Joaquim Francisco de Carvalho, licenciado em Física e mestre em Engenharia Nuclear, foi engenheiro da CESP.
  Fonte: www.correiocidadania.com.br

segunda-feira, 16 de maio de 2011

LEIA ESTE TEXTO DE EDUARDO GALEANO

Direitos humanos e direitos da natureza? Texto do Eduardo Galeano

Os direitos humanos não surgiram no início dos tempos, como se pode imaginar. Eles são um dos produtos do iluminismo, algo ainda recente na história humana. Hoje, as corporações também têm "direitos humanos", como se fossem pessoas - o que alguns consideram uma das grandes aberrações da modernidade, causa de muitos males que vivenciamos. Vale a pena ver o filme "The Corporation". Se discute também os "direitos animais", principalmente na pesquisa científica e industrial, em especial de produtos cosméticos. Mas e os direitos da natureza? A natureza deve ter direitos? É isso que está sendo discutido na elaboração da nova Constituição do Equador. A coisa é mais interessante do que parece. Veja abaixo um belo texto do Galeano.

A natureza não é muda
Eduardo Galeano
Brecha (semanário uruguaio)
O Equador está discutindo uma nova Constituição. Entre as propostas, abre-se a possibilidade de reconhecer, pela primeira vez na história, os direitos da natureza. Parece loucura querer que a natureza tenha direitos. Em compensação, parece normal que as grandes empresas dos EUA desfrutem de direitos humanos, conforme foi aprovado pela Suprema Corte, em 1886.
O mundo pinta naturezas mortas, sucumbem os bosques naturais, derretem os pólos, o ar torna-se irrespirável e a água imprestável, plastificam-se as flores e a comida, e o céu e a terra ficam completamente loucos.
E, enquanto tudo isto acontece, um país latino-americano, o Equador, está discutindo uma nova Constituição. E nessa Constituição abre-se a possibilidade de reconhecer, pela primeira vez na história universal, os direitos da natureza.
A natureza tem muito a dizer, e já vai sendo hora de que nós, seus filhos, paremos de nos fingir de surdos. E talvez até Deus escute o chamado que soa saindo deste país andino, e acrescente o décimo primeiro mandamento, que ele esqueceu nas instruções que nos deu lá do monte Sinai: "Amarás a natureza, da qual fazes parte".
Um objeto que quer ser sujeito
Durante milhares de anos, quase todo o mundo teve direito de não ter direitos.

Nos fatos, não são poucos os que continuam sem direitos, mas pelo menos se reconhece, agora, o direito a tê-los; e isso é bastante mais do que um gesto de caridade dos senhores do mundo para consolo dos seus servos.

E a natureza? De certo modo, pode-se dizer que os direitos humanos abrangem a natureza, porque ela não é um cartão postal para ser olhado desde fora; mas bem sabe a natureza que até as melhores leis humanas tratam-na como objeto de propriedade, e nunca como sujeito de direito.

Reduzida a uma mera fonte de recursos naturais e bons negócios, ela pode ser legalmente maltratada, e até exterminada, sem que suas queixas sejam escutadas e sem que as normas jurídicas impeçam a impunidade dos criminosos. No máximo, no melhor dos casos, são as vítimas humanas que podem exigir uma indenização mais ou menos simbólica, e isso sempre depois que o mal já foi feito, mas as leis não evitam nem detêm os atentados contra a terra, a água ou o ar.

Parece estranho, não é? Isto de que a natureza tenha direitos... Uma loucura. Como se a natureza fosse pessoa! Em compensação, parece muito normal que as grandes empresas dos Estados Unidos desfrutem de direitos humanos. Em 1886, a Suprema Corte dos Estados Unidos, modelo da justiça universal, estendeu os direitos humanos às corporações privadas. A lei reconheceu para elas os mesmos direitos das pessoas: direito à vida, à livre expressão, à privacidade e a todo o resto, como se as empresas respirassem. Mais de 120 anos já se passaram e assim continua sendo. Ninguém fica estranhado com isso.

Gritos e sussurros
Nada há de estranho, nem de anormal, o projeto que quer incorporar os direitos da natureza à nova Constituição do Equador.

Este país sofreu numerosas devastações ao longo da sua história. Para citar apenas um exemplo, durante mais de um quarto de século, até 1992, a empresa petroleira Texaco vomitou impunemente 18 bilhões de galões de veneno sobre terras, rios e pessoas. Uma vez cumprida esta obra de beneficência na Amazônia equatoriana, a empresa nascida no Texas celebrou seu casamento com a Standard Oil. Nessa época, a Standard Oil, de Rockefeller, havia passado a se chamar Chevron e era dirigida por Condoleezza Rice. Depois, um oleoduto transportou Condoleezza até a Casa Branca, enquanto a família Chevron-Texaco continuava contaminando o mundo.

Mas as feridas abertas no corpo do Equador pela Texaco e outras empresas não são a única fonte de inspiração desta grande novidade jurídica que se tenta levar adiante. Além disso, e não é o menos importante, a reivindicação da natureza faz parte de um processo de recuperação das mais antigas tradições do Equador e de toda a América. Visa a que o Estado reconheça e garanta o direito de manter e regenerar os ciclos vitais naturais, e não é por acaso que a Assembléia Constituinte começou por identificar seus objetivos de renascimento nacional com o ideal de vida do sumak kausai. Isso significa, em língua quechua, vida harmoniosa: harmonia entre nós e harmonia com a natureza, que nos gera, nos alimenta e nos abriga e que tem vida própria, e valores próprios, para além de nós.

Essas tradições continuam miraculosamente vivas, apesar da pesada herança do racismo, que no Equador, como em toda a América, continua mutilando a realidade e a memória. E não são patrimônio apenas da sua numerosa população indígena, que soube perpetuá-las ao longo de cinco séculos de proibição e desprezo. Pertencem a todo o país, e ao mundo inteiro, estas vozes do passado que ajudam a adivinhar outro futuro possível.

Desde que a espada e a cruz desembarcaram em terras americanas, a conquista européia castigou a adoração da natureza, que era pecado de idolatria, com penas de açoite, forca ou fogo. A comunhão entre a natureza e o povo, costume pagão, foi abolida em nome de Deus e depois em nome da civilização. Em toda a América, e no mundo, continuamos pagando as conseqüências desse divorcio obrigatório.

Publicado originalmente no semanário Brecha, do Uruguai.

Tradução: Naila Freitas / Verso Tradutores

domingo, 15 de maio de 2011

UMA REFLEXÃO SOBRE BIODIVERSIDADE

Biodiversidade: produtos e serviços

14.05.2011| 14:00
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Atualmente, testemunhamos uma fase difícil, uma crise na biodiversidade. Essa crise decorre, essencialmente, da combinação dos fatores crescimento populacional, consumo e pobreza. Acredita-se que podemos superá-la mediante o uso simultâneo de estratégias como educação ecológica, criação de unidades de conservação, aplicação do conceito de desenvolvimento sustentável e atribuindo valor à biodiversidade.

Destacando essa última estratégia e para melhor entender o que representa, suponhamos que foi descoberto um planeta não muito longe da nossa Terra apresentando água, solo e atmosfera similares, porém sem a presença de qualquer forma de vida. Você e outros insatisfeitos em morar na Terra dada a superpopulação humana, poluição generalizada, áreas naturais escassas e remotas dentre outras condições adversas ao bem-estar humano, têm que fazer uma lista de espécies para levá-las consigo na viagem rumo à nova moradia, em atendimento as necessidades humanas futuras naquele planeta.

Certamente, para ser prático, o grupo viajante escolherá espécies que podem oferecer produtos tais como alimentos, medicamentos, fibras, madeiras, óleos dentre outros. Facilmente, a lista pode atingir centenas de espécies vegetais, animais e de microorganismos. Ademais, necessário se faz adicionar à lista outros seres vivos que deverão assegurar a sobrevivência dessas espécies selecionadas pelo grupo viajante.

Não sendo bastante outras espécies precisam ser levadas na bagagem para, agora, prestarem serviços essenciais ao bem-estar dos viajantes como a manutenção da composição gasosa da atmosfera, purificação da água, decomposição do lixo orgânico, controle biológico de pragas e doenças, polinização, dispersores de sementes, fertilizadores do solo e lazer, só para citar alguns serviços ecológicos. Quanto ao número de espécies que o grupo levaria consigo para o novo planeta, não sabemos e, talvez, jamais saberemos.

Baseado nesse exemplo hipotético se percebe, facilmente, o quão a biodiversidade é importância para a vida do Homem. A biodiversidade oferece produtos que podem ser todo o corpo do ser vivo (um alface, um peixe etc.) ou uma parte deste (uma fruta, resina, ovo etc.) e, também, presta valiosos serviços, os chamados serviços ecológicos, conforme supracitado.

Recentemente, esses serviços ecológicos ganharam mais atenção, de modo que, metodologias para valoração têm sido aprimoradas para revelar mais fielmente, por exemplo, quanto custa os serviços prestados pelas abelhas na polinização de várias plantas que fazem parte de nossa dieta. Outro serviço como a produção de oxigênio realizada pelo fitoplâncton marinho e que nos mantém vivos, quanto custa? E os serviços de uma mata na regulação da vazão de rios, ou os serviços coletivos de animais que controlam populações de outros animais não permitindo que se tornem pragas, e assim por diante.

Evidentemente, morando em cidades e com o avanço da tecnologia temos a real sensação de não dependência, sobretudo, dos serviços prestados pela biodiversidade. O homem até consegue substituir alguns serviços como a aplicação de pesticidas nas lavouras ou usando fertilizantes no solo dentre outros. Agora, imagine se as abelhas deixassem de existir por alguma razão. Seria o colapso total para a produção de laranja, cana-de-açúcar dentre muitas outras culturas comerciais. Em substituição as abelhas o produtor poderia usar de outros polinizadores menos eficientes e do próprio homem para polinizar, assim, encarecendo substancial a produção.

Na verdade, continuamos e continuaremos a depender dos serviços prestados pela biodiversidade. Vivendo longe do convívio com a natureza, seus serviços apenas ficam menos evidentes. Então, diante disso falar de conservação da biodiversidade seria um luxo, um gasto desnecessário? Negligenciar a biodiversidade hoje preocupa muito, pois pode afetar negativamente vários aspectos do bem-estar humano no futuro como a segurança, saúde, material básico, boas relações sociais e liberdade de escolha e ações.

Arnóbio Cavalcante é doutor em Ecologia e pesquisador do Ministério da Ciência e Tecnologia/Instituto Nacional do Semiárido.
JORNAL O POVO - CIÊNCIA E SAÚDE

UMA HISTORINHA INTERESSANTE PARA DISCUTIR SAÚDE DE FORMA LÚDICA

Diário do Nordeste

Domingo - 15 de maio de 2011

Historinha

As frutas vitaminadas

Publicado em 15 de maio de 2011

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Todo mundo sabe que as frutas, além de saborosas, são muito boas para a saúde. Algumas crianças, no entanto, não querem acreditar nisso, como foi o caso de Joaninha. Sua mãe insistia para que ela comesse frutas, mas ela não queria. Até que um dia, passando as férias no sítio do avô, a menina mudou de ideia.

Ela estava sentada debaixo de uma mangueira, quando ouviu uma voz:

- Ei, menina! Tudo bem com você?

- Quem é que está falando? Perguntou Joaninha.

- Sou eu! - disse uma manga rosa que estava no chão, perto dela. Não se assuste, sou uma fruta que gosta de conversar.

- Já sei! Foi a minha mãe que mandou você falar comigo. Eu já disse que não quero e não gosto de frutas.

- Mas o que é isso? Nós, frutas, somos muito importantes para a boa alimentação das pessoas. Eu, por exemplo, tenho as vitaminas A, B e C, que ajudam a curar os resfriados, protegem a sua pele e os seus olhos.

- Nossa! Eu não sabia - disse a menina.

- Pois é! Você está vendo aquele abacaxi? Ele é muito bom para a digestão e para fortalecer os ossos. Já a acerola deixa você com muita energia para brincar a vontade. Ela combate o resfriado e ajuda a cicatrizar cortes e ferimentos.

Ouvindo a conversa, uma goiaba que estava ao lado, exclamou:

- Você sabia que eu tenho as vitaminas A, C e PP? Eu também ajudo a combater as infecções.

- E eu? Gritou uma graviola. Não se esqueçam que eu ajudo a combater o reumatismo e as inflamações. Tenho as vitaminas B1 e B2.

Nessa altura, Joaninha já estava "de queixo caído".

- Nossa, que beleza! Vocês, frutas, são muito importantes para a nossa saúde.

- Pois é! Concordou o maracujá. Lembra quando o seu avô está nervoso? A sua avó corre e prepara um suquinho de maracujá para ele ficar bem calmo.

- Vocês sabem de uma coisa? - disse Joaninha. Essa conversa me deu uma fome! Vou agora mesmo comer uma salada de frutas.

- Muito bem! - falaram todas a uma só voz.

E lá se foi a menina devorar uma tigela com salada de frutas para surpresa e alegria de sua mãe.


Albaceli Nogueira
 
fonte: DN INFANTIL

sábado, 14 de maio de 2011

uma reflexão necessária

reflita sobre estas ideias

Natureza, um bem extraordinário

14.05.2011 - JORNAL DO LEITOR - O POVO
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Ana Beatriz Oliveira
6ª Manhã Colégio Farias Brito

O homem tem usado a natureza para proveito econômico, não se preocupando o suficiente com sua preservação. A natureza é um bem essencial para a sobrevivência de todos nós.

Destruir a natureza significa destruir a nós mesmos, pois é dela que vem o ar puro que respiramos, sem contar com a infinidade de alimentos que vêm dela.

Por isso, o desmatamento e crescimento das sociedades deverão acontecer de maneira sustentável. Temos que levar em consideração os recursos renováveis, para que a sua utilização não exceda a capacidade deste recurso de se renovar.

A natureza é um bem tão extraordinário que, além do que foi citado acima, ela também é nossa responsabilidade e temos obrigação moral de defendê-la, pois a nossa saúde e alimentação dependem dela.