sábado, 31 de julho de 2010

leia este texto e reflita sobre ele

Elian Lucci

A sustentabilidade do planeta

Meio ambiente x consumismo
31/07/2010 02:00
O nosso planeta é um organismo vivo. Diante disso é preciso compreender que, como nós, ele também sofre com doenças e ulcerações.

Algumas delas são próprias de suas metamorfoses, ou seja, transformações geológicas, enquanto outras são provocadas por ações, sobretudo de seus habitantes. Porém, o nosso planeta tem uma determinada capacidade para atender às demandas de seus habitantes ao desenvolverem seus respectivos modos de vida e esta capacidade foi avaliada, nos primeiros anos do novo milênio, pelo Fundo das Nações Unidas para Assuntos Populacionais (Fnuap) em aproximadamente sete bilhões de habitantes, já adicionado um valor relativo à capacidade tecnológica que o homem moderno alcançou. Se olharmos para a situação demográfica do mundo pode-se verificar que ainda nos faltam alguns milhões de pessoas para atingirmos os limites do planeta, mas aí está o grande problema: a atual população da Terra vem consumindo de forma desmesurada. Com o advento da globalização e a expansão do comércio a que estamos assistindo, nossa sociedade vem se defrontando com graves questões socioambientais, provocando o advento de novos conceitos para a sua melhor compreensão e tomada de posição diante da gravidade do problema que o consumismo excessivo vem gerando ao planeta. Um dos mais recentes conceitos e que mostra o impacto do consumo desenfreado que marca nossa sociedade é o da pegada ecológica, a qual pode ser definida como a área de terras produtivas que cada pessoa precisa para sustentar o seu consumo e absorver seus resíduos pelo período de um ano. A pegada ecológica de cada um depende de seu padrão de consumo. Atualmente cada habitante do planeta tem 1,6 hectares de terras produtivas disponíveis ao ano. Nos anos 1960 era de 6,3, o que seria o ideal para hoje. Entretanto, os países mais industrializados têm uma pegada ecológica muito forte superior a 6 ha/pessoa/ano, provocando déficits globais. Isso significa que tais países, ao exigirem mais do que se tem em disponibilidade por pessoa para seu padrão de vida, comprometem os padrões dos demais países, que, como o Brasil e a Argentina, por exemplo, que não chegam a consumir mais hectares do que tem disponível.


Cada brasileiro consome 2,4 hectares de recursos naturais, ou seja, 0,3 hectares além da média mundial, mas a oferta de recursos é de 7,3 hectares por pessoa – bem acima da média mundial.


Portanto, a análise da pegada ecológica indica que precisamos rever urgentemente nossos padrões de produção e consumo, porque, no patamar em que se encontra, já se consomem 30% a mais de recursos do que o planeta pode nos oferecer. É por isso que se ouve, constantemente, em relatórios, congressos e na mídia, que vai faltar planeta. Tal situação não é, com certeza, a que as nações de hoje querem deixar como herança para os futuros habitantes do planeta. Para tanto, então, é necessário que haja um efetivo movimento na educação das novas gerações, a fim de que aprendamos todos a consumir com responsabilidade social.

jornal o povo - jornal do leitor

sexta-feira, 30 de julho de 2010

CONHEÇA ESTA REVISTA

MUNDO ESTRANHO É UMA REVISTA QUE FALA DE DIVERSOS TEMAS DE INTERESSE DA JUVENTUDE E TEM MUITAS CURIOSIDADES INTERESSANTES.
O site da revista é www.mundoestranho.com.br

quarta-feira, 28 de julho de 2010

DISCUTINDO A RESPONSABILIDADE SOCIAL


Mas o que é Responsabilidade Social?

A responsabilidade social se apresenta como um tema cada vez mais importante no comportamento das organizações, exercendo impactos nos objetivos, estratégias e no próprio significado da empresa. Procuro trazer alguma contribuição no sentido de uma melhor a compreensão da importância desta estratégia e dos benefícios que a mesma pode trazer para a corporação, quando aplicada corretamente.

Por Emilia Fabiana Rasquinha, Assistente Social/CRESS 6010

A responsabilidade social se apresenta como um tema cada vez mais importante no comportamento das organizações, exercendo impactos nos objetivos, estratégias e no próprio significado da empresa. Procuro trazer alguma contribuição no sentido de uma melhor a compreensão da importância desta estratégia e dos benefícios que a mesma pode trazer para a corporação, quando aplicada corretamente.

Algumas empresas confundem Responsabilidade Social com Filantropia. Mas o que é Responsabilidade Social? O termo "responsabilidade social" encerra sempre a idéia de prestação de contas: alguém deve justificar a própria atuação perante outrem. Durante muito tempo, este foi entendido, em uma visão tradicional, como sendo a obrigação do administrador de prestar contas dos bens recebidos por ele. Ou seja, economicamente, a empresa é vista como uma entidade instituída pelos investidores e acionistas, com objetivo único de gerar lucros. Entretanto, tal perspectiva não se aplica no mundo contemporâneo.

Já se sabe que a empresa não se resume exclusivamente no capital, e que sem os recursos naturais (matéria-prima) e as pessoas (conhecimento e mão-de-obra), ela não gera riquezas, não satisfaz às necessidades humanas, não proporciona o progresso e não melhora a qualidade de vida. Por isso, afirma-se que a empresa está inserida em um ambiente social. Para Oded Grajew presidente do Instituto Ethos, uma das principais instituições responsáveis pela difusão do conceito de responsabilidade social na sociedade brasileira, define este conceito como: "(...) a atitude ética da empresa em todas as suas atividades. Diz respeito às interações da empresa com funcionários, fornecedores, clientes, acionistas, governo, concorrentes, meio ambiente e comunidade. Os preceitos da responsabilidade social podem balizar, inclusive, todas as atividades políticas empresariais”.(GRAJEW, Instituto Ethos, 2001).

Atualmente, a intervenção dos diversos atores sociais exige das organizações uma nova postura, calcada em valores éticos que promovam o desenvolvimento sustentado da sociedade como um todo. A questão da responsabilidade social vai, portanto, além da postura legal da empresa, da prática filantrópica ou do apoio à comunidade. Significa mudança de atitude, numa perspectiva de gestão empresarial com foco na qualidade das relações e na geração de valor para todos. É importante ressaltar que a responsabilidade social é, ainda, um processo em crescimento em vários países do mundo e, principalmente, no Brasil.

A questão da participação das empresas privadas na solução de necessidades públicas está nas pautas das discussões atuais. Embora alguns defendam que a responsabilidade das empresas privadas na área pública limita-se ao pagamento de impostos e ao cumprimento das leis, crescem os argumentos de que seu papel não pode ficar restrito a isso, até por uma questão de sobrevivência das próprias empresas. Outro argumento é o fato de que adotar posturas éticas e compromissos sociais com a comunidade pode ser um diferencial competitivo e um indicador de rentabilidade e sustentabilidade no longo prazo.

A idéia é de que os consumidores passam a valorizar comportamentos nesse sentido e a preferir produtos de empresas identificadas como socialmente responsáveis. As empresas socialmente responsáveis são aqueles que buscam o diferencial, um exemplo é a empresa Kanneberg, Barker, Hail & Cotton Tabacos Ltda. (KBH&C), que atua de forma coerente, com profissionais qualificados na área e possui a certificação da Norma SA 8000.
Gostaria que outras empresas também visualizassem, este novo cenário social que se apresenta no mundo moderno. Aquelas que não acompanhar a contemporaneidade infelizmente terão seus dias contados.

vandalismo

  VANDALISMO

terça-feira, 27 de julho de 2010

LEIA

Veículos diesel terão sistema de controle de emissões

A partir de janeiro de 2012, os veículos a Diesel no Brasil terão de sair da fábrica equipados com o OBD, sigla em inglês, para sistema de Auto Diagnose de Bordo, garantindo melhoria da qualidade do ar.
O sistema possibilita o controle de emissões porque detecta ocorrência de falha e identifica a sua localização provável, armazenando as informações na memória de um computador. O motorista terá no painel um aviso de que existe um problema no sistema de controle de emissão de seu veículo e precisa ser resolvido.

Este sistema já existe nos demais automóveis vendidos no Brasil e poderá ser usado pelos Programas de Inspeção e Manutenção Veicular, onde houver. A obrigatoriedade do OBD em veículos a diesel consta da Resolução Conama nº 403/2008, art. 2º e 11. A Instrução Normativa n° 4, que regulamenta o seu uso, foi assinada pelo presidente do Ibama, Abelardo Bayma, e publicada no Diário Oficial da União em 13 de maio de 2010, seção 1.

A medida é resultado de estudos técnicos que foram realizados envolvendo a indústria automobilística, técnicos responsáveis em verificar sua aplicação, a Associação de Engenharia Automotiva e os técnicos da Diretoria de Qualidade Ambiental do Ibama que são responsáveis pelo Programa de Controle a Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), tomando por base a regulamentação de sistemas similares, já implantados na Europa e nos Estados Unidos.

Para se ter uma ideia da importância da norma basta observar o número de veículos produzidos por ano, segundo fonte da Anfavea, em 2009 foram 255.988 veículos diesel fabricados no Brasil. Isso agregado aos novos limites de enxofre exigidos para o diesel nas regiões metropolitanas, que caem de 500 ppm (partículas por milhão) para 50 ppm, a ser implantado também em 2012, irá resultar em uma redução drástica nas emissões de poluentes por veículos diesel no país.

Melhorar a qualidade do ar é uma das missões relevantes na agenda do Ibama para garantir um meio ambiente íntegro, conforme preconiza a Constituição e o lema do Proconve: “MelhorAR Sempre”.
19/05/2010
fonte: site do Projeto Parque Vivo - UFC

livros sobre animais. leia - clique na imagem

historinha para reflexão

Veja esta historinha em quadrinhos do personagem Horácio publicado na Revista ALMANAQUE DO CHICO BENTO Nº4(agosto 2007) - SINTA A MENSAGEM E REPASSE POR AÍ

segunda-feira, 26 de julho de 2010

PARA REFLETIR


no filme o exterminador do futuro , um schwarzenegger é mandado ao passado para matar a mâe de um líder revolucionário que está incomodando o governo. Matar o inimigo pela raiz, por assim dizer. a lógica é inatacável: se não nascer no passado, o problema não existirá no futuro. Muita gente já deve ter imaginado o que faria se tivesse o mesmo poder de voltar atrás para alterar um detalhe, refazer uma escolha, corrigir uma bobagem e mudar a sua vida. há que diga que a primeira tarefa do hipotético exterminador seria voltar 508 anos, se postar na praia e, à aproximação dos barcos De Cabral , começar a agitar os braços e gritar : “não ! não !”

( LUIZ FERNADO VERÍSSIMO, LIVRO O MUNDO É BÁRBARO EO O QUE NÓS TEMOS A VER COM ISSO, RIO DE JANEIRO, OBJETIVA, 2008)

veja esta entrevista

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domingo, 25 de julho de 2010

LEIA E DIVULGUE POR FAVOR


REVOLUCIONAR A ECOLOGIA



Grandes problemas ambientais e sociais precisam de uma nova concepção de ecologia que seja pautada numa lógica firme de buscar novos conhecimentos e educar plenamente os indivíduos para compreender o ambiente, sua dinâmica e sua importância. A situação ambiental do planeta é grave e precisa ser discutida , analisada sempre na busca de novos processos que entendam o homem como inquilino do espaço e artífice de uma nova compreensão da ecologia não só como ciência mas como uma prática revolucionária que leve todos os homens a entender seu espaço e a importância de garantir aos cidadãos uma sociedade melhor e mais justa ambientalmente.
No processo da nova revolução é urgente que façamos do ambiente uma bandeira de luta que envolva não apenas a preservação e/ou conservação, mas sobretudo a justiça social numa visão plena de que é preciso desenvolver atitudes de conhecimento da natureza para buscar firmemente entender a dinâmica do ambiente natural onde os homens saibam que rompendo o equilíbrio ecológico estarâo rompendo a cadeia da vida. Hoje é importantíssimo que os homens saibam que a natureza é suporte de vida e que é preciso desenvolver ações de conscientização crítica sobre a dinâmica da economia e da sociedade para saber o que se passa no mundo e quais os reflexos das ações humanas no meio natural e no contexto de sua sociedade. A revolução da ecologia é uma revolução na educação que vai ser buscada na luta e no engajamento coletivo.
É preciso acreditar e tomar atitudes firmes em busca de uma nova ordem ambiental onde os problemas do meio ambiente sejam tratados dentro da lógica do capital que transforma a natureza e os homens em mercadoria. Discutir essa vertente da degradação ambiental é uma maneira forte de analisar o mundo em que vivemos e entender firmemente quais os problemas que o mundo passa e os reflexos de cada um deles no ambiente e na vida social. A vida humana precisa ser pautada em uma nova lógica de ação onde os homens saibam que a natureza pode sucumbir diante dos interesses que as classes dominantes acabam impondo sobre os homens e provocam problemas de toda a ordem que afetam a natureza, os homens e a vida em geral. A luta pela consciência ambiental é importantíssima neste momento para que possamos analisar o mundo , o poder do capital e a lógica do lucro que sempre molda comportamentos e promove nos homens desesperança, medo e termor pelo fim do mundo e de todos.

Sobre o Autor

professor, mestre em educaçao, escritor do livro PRESERVAÇÃO DO AMBIENTE UMA AÇÃO DE CIDADANIA.Estou no twitter. twitter.com./PROFDJACYR

publicado originalmente no www.artigos.com

terça-feira, 20 de julho de 2010

leia

Ecologismo


20/7/2010
As exportações do agronegócio correspondem a cerca de 36,4% das exportações totais brasileira, na ordem de US$ 160 bilhões. As importações apresentaram variação anual de 30,2%, totalizando US$ 8.719 bilhões. Indicadores de base florestal totalizaram US$ 44,6 bilhões, cerca de 3,4% do PIB Nacional, e a indústria madeireira processada mecanicamente cerca de 13,1 bilhões, ou seja, 1,0% do PIB nacional.

Observamos que os países industrializados dependem da importação dos países em desenvolvimento para atender parcelas cada vez maior das suas demandas por matérias-primas e bens de consumo. A América Latina exporta quantidade seis vezes maior de materiais do que importa. Celulose, madeiras, pescados, minerais, soja, carnes, todos estes itens avançam na direção de novos territórios. Os impactos causados não solucionados pelas políticas econômicas atingem grupos que protestam, os ecologistas.

O eixo dessa corrente não é uma reverência sagrada à natureza, mas um interesse pelo meio ambiente como fonte de sobrevivência. Não em razão de uma preocupação com o direito das espécies, futuras gerações, reservas para conservação e sim pelos pobres de hoje. A sua ética é oriunda de demanda por políticas públicas, sociais, planejamento e o culto à vida.

A Câmara dos Deputados aprova o Código Florestal Brasileiro, impondo novos limites e concessões, novo marco na discussão sobre produzir/preservar; propõe retirar o poder dos Estados de reduzirem as faixas de Mata Ciliar.

É preciso estabelecer uma avaliação do perfil para o estabelecimento de um modelo de gestão pública para o patrimônio florestal brasileiro exigindo conhecimentos profissionais. "O manejo florestal corresponde à administração da floresta para a obtenção de benefícios econômicos, sociais, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema, objeto do manejo (Decreto 1182/94)". Na década de 90, a partir do incremento da certificação florestal, foi possível expressar o conceito de manejo florestal sustentável de forma prática, tornando possível sua avaliação e replicação.

Benício de Melo Filho- Engenheiro florestal

FONTE: JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE
você já ouviu falar em Psicologia Ambiental ?

O que é Psicologia Ambiental?

E outras perguntas freqüentes

A Psicologia Ambiental trata do relacionamento recíproco entre comportamento e ambiente físico, tanto construído quanto natural. Mantém interface com áreas de estudo tais como a sociologia e antropologia urbana, ergonomia, desenho industrial, paisagismo, engenharia florestal, arquitetura, urbanismo e geografia, entre outras.  Na medida em que estas áreas estudam diferentes aspectos da organização de espaço/ambiente físico e sua relação recíproca com o ser humano, encontra-se freqüentemente, na literatura estrangeira, o termo environment-behavior relation para caracterizar este campo de estudo, para o qual sugere-se, em Português, o termo relações indivíduo-ambiente.
Por sua característica interdisciplinar e por ser um campo que possibilita o estudo de fenômenos os mais diversos, a Psicologia Ambiental utiliza uma abordagem multi-metodológica. O que determina a escolha do método é o problema em estudo em cada situação. Quase toda pesquisa se orienta para a resolução de um problema prático e no meio termo procura também avançar o conhecimento teórico da área, sob o modelo da pesquisa-ação.
Freqüentemente recebemos perguntas sobre psicologia ambiental, sua área de atuação, pre-requisitos para atuar como psicólogo ambiental, etc. A seguir, tentamos responder a algumas destas perguntas.
Quais os pré-requisitos para atuação nessa área?
Do ponto de vista formal e no Brasil, o Conselho Federal de Psicologia exige formação em psicologia para atuar como psicólogo. Entretanto, para atuar como psicólogo ambiental é necessário, ainda, uma boa formação metodológica e sólidos conhecimentos de pelo menos uma das áreas com as quais a psicologia ambiental interage (vide a seguir).
Qual a relação da Psicologia Ambiental com outras áreas de conhecimento?
A Psicologia Ambiental mantém interface com áreas de estudo tais como a sociologia e antropologia urbana, ergonomia, desenho industrial, paisagismo, engenharia florestal, arquitetura, urbanismo e geografia, entre outras. Estas áreas têm em comum com a psicologia ambiental o estudo da relação recíproca entre o comportamento humano e o ambiente físico e/ou natural.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

o que é alimentação saudável?

o que é alimentação saudável ?

turismo cultural é esquecido na capital cearense

VEJA A REPORTAGEM DO JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE.

O PROCESSO DE DESERTIFICAÇÃO EM QUESTÃO

Veja alerta

S O S - DESERTIFICAÇÃO DO CEARÁ

Em que pese os esforços de algumas autoridades cearenses, metade do território do Ceará encontra-se em avançado PROCESSO DE DESERTIFICAÇÃO. Esse é um dos problemas ambientais que vem afligindo o Brasil nas últimas décadas, atingindo 11% da área territorial brasileira e espalhando-se por diversos Estados. É no Nordeste que se encontra a maior e mais afetada área de desertificação do Brasil.
A degradação ambiental, no chamado Polígono das Secas, clama por ações urgentes para recuperação das áreas afetadas, através de programas e medidas que promovam a despoluição e o desassoreamento dos rios, restauração da mata nativa, (vegetação original), avaliação dos impactos causados pela prática da monocultura – tão amplamente presente na região jaguaribana, incluindo-se a chapada do Apodi entre outros núcleos de pequeno médio e grande porte. - Também não se pode fechar os olhos mediante o largo emprego das inovações químicas (agrotóxicos e fertilizantes) e mecânicas amplamente utilizadas, principalmente no cultivo das lavouras irrigadas. É preciso planejar e por em prática medidas de prevenção da saturação do solo.
Não somos contra o progresso. Mas, contra o uso desordenado da terra. É fundamental que não comprometamos o futuro dos nossos descendentes.
Como podemos ignorar a eficácia da rotatividade nas plantações e o manejo sustentável da caatinga?
Seguindo as leis da Natureza, a Mãe Terra nos suprirá sempre com ingredientes primordiais e necessários à Qualidade de Vida.

http://www.idbrasil.org.br/drupal/?q=node/2232

sexta-feira, 16 de julho de 2010

evento imperdível

Preocupados com o desenvolvimento sustentável, a degradação da natureza, a proliferação de inúmeras pragas e doenças, além da destruição de mananciais e a falta de atitudes mais severas com relação ao saneamento ambiental principalmente as que repercutem nas bacias hidrográficas, a ABES-Ce Associação Brasileira de Engenharia Sanitária representação em Fortaleza, trás a nossa capital o II SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL. Além de discutir temas polêmicos também serão avaliadas soluções práticas e objetivas para o nosso País principalmente para o Ceará.

A ABES é uma organização não governamental de caráter nacional, sem fins lucrativos, que objetiva contribuir para a melhoria da qualidade de vida da sociedade brasileira. Fundada, em 1966, é internacionalmente reconhecida como uma instituição capacitada para exercer, de forma ampla e plural, uma significativa liderança nos diversos setores quem integram o Saneamento Básico e Ambiental Brasileiro no sentido propiciar a uma ampla discussão sobre tratamento de resíduos líquidos e resíduos sólidos e suas repercussões nas bacias hidrográficas, como também o uso desses resíduos as gerações de bioenergia, e apontar soluções apropriadas relativas aos aspectos técnicos, legais, sociais e à sustentabilidade econômico-financeira.
Aproveitamos a oportunidade para convidá-lo a comparecer na Sessão de Abertura e no Coquetel de Confraternização, que serão realizados:

§  DATA: 18 de julho de 2010 -
§  HORÁRIO:  a partir das 20 horas
§  LOCAL: HOTEL GRAN MARQUISE


No evento teremos como tema principal: REPERCUSSÕES NAS BACIAS HIDROGRAFICAS dentre outros tão importantes quanto para o nosso planeta.
Para discutir e debater assuntos importante e a aplicação de soluções, teremos representantes das entidades de recursos hídricos tais como: CAGECE, COGERH, ARCE, SOHIDRA, FUNASA, DNOCS dentre outros.
Teremos também, O Espanhol, Fernando Fernández Polanco, professor do departamento de Engenharia Química da Universidade de VALLADOLID e um dos cientistas responsáveis por um programa piloto sobre tecnologia para o pré-tratamento e incremento da produção de biogás.
Para a Mesa redonda de discussões teremos o a presença importante do Americano Largus Angenent, professor da Cornell University, atua no curso de pós-graduação em BIOLOGIA E ENGENHARIA AMBIENTAL.
Pedimos a gentileza de confirmar seu apoio e presença, o mais breve possível, pelo e-mail: abes-ce@abes-dn.org.br com o Sr. Amom Marques (85) 9997.8671 ou Rossana Schiarantolla (85) 8808.8632.

política nacional de resíduos sólidos

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

CONHEÇA A QUESTÃO DO LIXO NUCLEAR

lixo nuclear

quarta-feira, 14 de julho de 2010

decálogo do bom professor - por Vicente Martins...


Decálogo do bom professor
Vicente Martins - Publicado em 16.05.2007

Apresento aos professores e futuros professores da educação escolar um decálogo contendo dez princípios para atividade docente de um bom professor do terceiro milênio, século marcado pela informação e pelo conhecimento tecnológico.

O professor do século XXI é aquele que, além da competência, habilidade interpessoal, equilíbrio emocional, tem consciência de que mais importante do que o              


Decálogo do bom professor
             


desenvolvimento cognitivo é o desenvolvimento humano e que o respeito às diferenças está acima de toda a pedagogia.

A função do bom professor do século XXI não é apenas a de ensinar, mas de levar seus alunos ao reino da contemplação do saber.

Eis, então, os dez passos na direção de uma pedagogia do desenvolvimento humano:

1.º - Aprimorar o educando como pessoa humana
A nossa grande tarefa como professor ou educador não é a de instruir, mas a de educar o nosso aluno como pessoa humana, como pessoa que vai trabalhar no mundo tecnológico, mas povoado de sentimentos, dores, incertezas e inquietações humanas.

A escola não se pode limitar a educar pelo conhecimento destituído da compreensão do homem real, de carne e osso, de corpo e alma.

De nada adianta o conhecimento bem ministrado em sala de aula, se fora da escola o aluno se torna um homem brutalizado, desumano e patrocinador da barbárie. Educamos pela vida como perspectiva de favorecer a felicidade e a paz entre os homens.

2.º - Preparar o educando para o exercício da cidadania
Uma dos pontos altos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) é o reconhecimento da importância do ensino e aprendizagem de valores vinculados à cidadania na educação escolar.

Para isso, assinala a LDB, uma “bíblia sagrada” do bom professor, que o fim último da educação é a formação da cidadania, incorpora nas finalidades da educação básica, princípios e valores fundamentais que dão um tratamento novo e transversal ao currículo escolar.

Anterior à promulgação da LDB, sabe-se que, tradicionalmente, afora o trabalho das escolas confessionais ou religiosas, os valores vinham sendo ensinados, em sala de aula, de forma implícita, sem aparecer na proposta pedagógica da escola, configurando o que denominamos de parte do currículo oculto da escola.

A partir da nova LDB, promulgada em particular com os Parâmetros Curriculares Nacionais, ficou explicitado para todas as instituições de ensino o reconhecimento da importância do ensino e a aprendizagem dos valores na educação escolar, e doutra sorte, o Conselho Nacional de Educação (CNE), ao estabelecer as diretrizes curriculares para a educação básica, deu um caráter normativo à inserção e integralização dos conteúdos da educação em valores nos currículos escolares.

A idéia de que a educação em valores permeia os dispositivos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional pode ser observada à primeira leitura do artigo 2º, que, ao definir a educação como dever da família e do Estado, afirma que a mesma é inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tendo por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Depreende-se da leitura do artigo 2º da LDB que a educação em valores dá sentido e é o fim da educação escolar já que, junto com aquisição de conhecimentos, competências e habilidades, faz-se necessário a formação de valores básicos para a vida e para a convivência, as bases para uma educação plena, que integra os cidadãos em uma sociedade plural e democrática.

No seu artigo 3º, a LDB elenca, entre os princípios de ensino, vinculados diretamente a educação em valores, a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber (inciso II), pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; (inciso III); IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância (inciso IV) e gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino (inciso VIII).

O artigo 27 da LDB faz referência à educação em valores ao determina que os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguintes diretrizes “a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e a ordem democrática” (inciso I). A educação em valores deve ser trabalhada na educação infantil, ensino fundamental e no ensino médio, etapas, conforme a nova estruturação da Educação Básica, prevista na LDB.

No artigo 29, a LDB determina que a educação infantil, sendo a primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. É interessante assinala que a educação em valores se fundamental no respeito mútuo do desafio do professorado, do aluno e da família. Requer, pois, que as instituições de ensino utilizem o diálogo interativo, o envolvimento do professores, alunos e seus pais ou responsáveis.

No que se refere ao Ensino Fundamental, a LDB aponta a educação em valores como principal objetivo desta etapa da educação básica, a formação do cidadão, mediante aquisição de conhecimentos através do desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como estratégias básicas o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo e de três competências relacionadas explicitamente com a educação em valores: a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade (inciso II); o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; (inciso III) e o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social (inciso IV). Para o Ensino Médio, a LDB, no seu artigo 35, aponta além do desenvolvimento cognitivo, que se caracteriza pela a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos (inciso I) e pela preparação básica do educando para o trabalho e a cidadania (inciso II) e explicitamente aponta o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; e mais ainda a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina (inciso IV).

A formação de valores vinculados à cidadania é a principal missão de uma escola verdadeiramente democrática e popular. A ética e a moral devem ser sistematicamente trabalhadas em sala para que o aluno, futuro cidadão, possa então, na vida em sociedade, saber conviver bem e em paz com o próximo. Se de um lado, primordialmente, devemos ter como grande finalidade do nosso magistério o ministério de fazer o bem às pessoas, fazer o bem é preparar nosso educando para o exercício exemplar e pleno da cidadania.

Ser cidadão não começa quando os pais registram os seus filhos no cartório nem quando os filhos, aos 18 anos, tiram as suas carteira de identidade civil.

A cidadania começa na escola, desde os primeiros anos da educação infantil e estende-se à educação superior, nas universidades; começa com o fim do medo de perguntar, de inquirir o professor, de cogitar outras possibilidades do fazer, enfim, quando o aluno aprende a fazer-fazer, a construir espaço de sua utopia e criar um clima de paz e bem-estar social, político e econômico no meio social.

3.º - Construir uma escola democrática
A gestão democrática é a palavra de ordem na administração das escolas. Os educadores do no novo milênio devem ter na gestão democrática um princípio do qual não arredam pé nem abrem mão.

Quanto mais a escola é democrática, mais transparente é. Quanto mais a escola é democrática, menos erra, tem mais acerto e possibilidade de atender com eqüidade as demandas sociais.

Quanto mais exercitamos a gestão democrática nas escolas, mais os preparamos para a gestão da sociedade política e civil organizada. Aqui, pois, reside uma possibilidade concreta: chegar à universidade e concluir um curso de educação superior e estar preparado para tarefas de gestão no governo do Estado, nas prefeituras municipais e nos órgãos governamentais.

Quem exercita a democracia em pequenas unidades escolares, constrói um espaço próprio e competente para assumir responsabilidades maiores na estrutura do Estado. Portanto, quem chega à universidade não deve nunca descartar a possibilidade de inserção no meio político e poder exercitar a melhor política do mundo, a democracia.

4.º - Qualificar o educando para progredir no mundo do trabalho
Por mais que a escola qualifique os seus recursos humanos, por mais que adquira o melhor do mundo tecnológico, por mais que atualize suas ações pedagógicas, era sempre estará marcando passo frente às novas transformações cibernéticas, mas a escola, através dos seus professores, poderá qualificar o educando para aprender a progredir no mundo do trabalho, o que equivale a dizer oferecer instrumentos para dar respostas, não acabadas (porque a vida é um processo inacabado), às novas questões sociais, sem medo de perdas, sem medo de mudar, sem medo de se qualificar, sem medo do novo, principalmente o novo que vem nas novas ocupações e empregabilidade.

5.º - Fortalecer a solidariedade humana
É papel da escola favorecer a solidariedade, mas não a solidariedade de ocasião, que nasce de uma catástrofe, mas do laço recíproco e quotidiano e de amor entre as pessoas.

A solidariedade que cabe à escola ensinar é a solidariedade que não nasce apenas das perdas materiais, mas que chega como adesão às causas maiores da vida, principalmente às referentes à existência humana.

Enfim, é na solidariedade que a escola pode desenvolver, no aluno-cidadão, o sentido da sua adesão às causas do ser e apego à vida de todos os seres vivos, aos interesses da coletividade e às responsabilidades de uma sociedade a todo instante transformada e desafiada pela modernidade.

6.º - Fortalecer a tolerância recíproca
Um dos mais importantes princípios de quem ensina e trabalha com crianças, jovens e adultos é o da tolerância, sem o qual todo magistério perde o sentido de ministério, de adesão aos processos de formação do educando.

A tolerância começa na aceitação, sem reserva, das diferenças humanas, expressas na cor, no cheiro, no falar e no jeito de ser de cada educando.

Só a tolerância é capaz de fazer o educador admitir modos de pensar, de agir e de sentir que diferente dos de um indivíduo ou de grupos determinados, políticos ou religiosos.

O fortalecimento da tolerância recíproca só é possível quando, na escola, há respeito à liberdade e o apreço à tolerância, que são inspirados nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana.O educando, no processo de formação escolar, tem necessidade de amar e compreender. Da mesma forma, o professor, no exercício de seu magistério, tem necessidade de ser amado e ser compreendido.

Assim, a necessidade de amar do aluno e o desejo de ser amado do professor nunca andam separados, são a base de uma relação fraterna e recíproca entre professor e aluno.

Uma criança quanto mais sente que é amada, mais disciplinada estará para receber a ministração das aulas. Onde não há reciprocidade, isto é, o amor do aluno para com o professor e do professor para com seu aluno, não assimilação ativa, não há a razão de ser da educação escolar: o desenvolvimento do educando como pessoa humana.

A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a Lei 9.394, promulgada em 1996, trouxe as bases do que venho denominando, nos meios acadêmicos, de Agapedia, a Pedagogia do Amor.

É a LDB que nos oferece os dois mais importantes princípios da Pedagogia do Amor: o respeito à liberdade e o apreço à tolerância, que são inspirados nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana. Ambos têm por fim último o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania ativa e sua qualificação para as novas ocupações no mundo do trabalho. Na educação infantil, a Pedagogia do Amor torna possível o cumprimento do desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, na medida em que o processo didático complementa a ação da família e da comunidade.

No ensino fundamental, a Pedagogia do Amor se dá em dois momentos: no primeiro, no desenvolvimento da capacidade de aprendizagem do educando, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores e, no segundo momento, no fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

No ensino médio, a Pedagogia do Amor se manifesta na medida em que nós, professores e futuros professores, aprimoramos o educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.

Na educação superior, há lugar também para a Pedagogia do Amor. Ela se manifesta no momento em que os professores estimulam o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular, os nacionais e regionais. É a Agapedia que leva os alunos à prestação de serviços especializados à comunidade e estabelece com esta uma relação de reciprocidade.

7.º - Zelar pela aprendizagem dos alunos
Muitos de nós, professores, principalmente os do magistério da educação escolar, acreditam que o importante, em sala de aula, é o instruir bem, ou seja, ter domínio de conhecimento da matéria que ministra na aula.

No entanto, o domínio de conhecimento não deve estar dissociado da capacidade de ensinar, de fazer aprender. De que adianta ter conhecimento e não saber, de forma autônoma e crítica, aplicar as informações?

O conhecimento não se faz apenas com metalinguagem, com conceitos a, b ou c, mas sim, com didática, com pedagogia do desenvolvimento do ser humano, sua mediação fundamental.

O zelo pela aprendizagem passa pela recuperação daqueles que têm dificuldades em assimilar informações, seja por limitações pessoais ou sociais. Daí a necessidade de uma educação dialógica, marcada pela troca de idéias e opiniões, de uma conversa colaborativa em que não se cogita o insucesso do aluno.

Se o aluno fracassa, a escola também fracassou. A escola deve riscar do dicionário a palavra FRACASSO. Quando o aluno sofre com o insucesso, também fracassa o professor.

A ordem, pois, é fazer sempre progredir, dedicar mais do que as horas oficialmente destinadas ao trabalho e reconhecer que o nosso magistério é missão, às vezes árdua, mas prazerosa, às vezes sem recompensa financeira condigna que merecemos, mas que pouco a pouco vamos construindo a consciência na sociedade, principalmente a política, de que a educação, se não é panacéia, é o caminho mais seguro para reverter as situações mais inquietantes e vexatórias da vida social.

É preciso que a escola ensine aos educandos como se dão as coisas relativas ao conhecimento da linguagem, como se processa a informação lingüística. E isso serve não só para o ensino da língua materna como também para as demais disciplinas escolares.

Um cálculo como 34 x 76 tem muito a ensinar além do resultado. Há o processo (as etapas de uma operação matemática) que deve ser visto como algo mais significativo no ensino e, por que não dizer, mais significativo, também, no momento da avaliação formativa.

As crianças precisam aprender e apreender essas informações da linguagem, da leitura, da escrita e do cálculo, com clareza e de forma prazerosa, lúdica. Quem sabe, ensina.

Quem ensina, deve saber os conteúdos a serem repassados para o aluno. A escola precisa levar as crianças ao reino da contemplação do conhecimento. Vale o inverso: a escola deve levar o reino do saber às crianças.

Nas ruas, as crianças não aprenderão informações lingüísticas. Farão, claro, hipóteses, extraídas, quase sempre da fala espontânea. É nas escolas, com bons professores, que aprenderão que essas informações lhes darão habilidade para a leitura e para a vida fora da escola.

Nos lares, a tarefa de reforço do que se aprender na escola se constitui um complemento importante, desde que os pais se sintam parte do processo. Aliás, a educação escolar, de qualidade, é um dever das instituições de ensino. Doutra, dever, também, compartilhado por familiares e co-responsabilidade dos que operam com os saberes sistemáticos, que envolve a sociedade

8.º - Colaborar na articulação da escola com a família
O professor do novo milênio deve ter em mente que o profissional de ensino não é mais pedestal, dono da verdade, representante de todos os saberes, capaz de dar respostas para tudo.

Articular-se com as famílias é a primeira missão dos docentes, inclusive para contornar situações desafiadoras em sala de aula.

Quanto mais conhecemos a família dos nossos alunos, mais os compreendemos e os amamos. Uma criança amada é disciplinada. Os pais, são, portanto, coadjuvantes do processo ensino-aprendizagem, sem os quais a educação que damos fica incompleta, não vai adiante, não educa.

A sala de aula não é sala-de-estar do nosso lar, mas nada impede que os pais possam ajudar nos desafios da pedagogia dos docentes nem inoportuno é que os professores se aproximem dos lares para conhecerem de perto a realidade dos alunos e possam, juntos, pais e professores, fazer a aliança de uma pedagogia de conhecimento mútuo, compartilhado e mais solidário.

9.º - Participar ativamente na proposta pedagógica da escola
A proposta pedagógica não deve ser exclusividade dos diretores da escola. Cabe também ao professor participar do processo de elaboração da proposta pedagógica da escola, até mesmo para definir de forma clara os grandes objetivos da escola para os seus educandos.

Um professor que não participa, se trumbica, se perde na solidão das suas aulas e não tem como se tornar participante de um processo maior, holístico e globalizado. O mundo globalizado para o professor começa por sentir parte ativa no terreno das decisões da escola, da sua organização administrativa e pedagógica.

10.º - Respeitar as diferenças
Se, de um lado, devemos levantar a bandeira da tolerância, como um dos princípios do ensino, o respeito às diferenças conjuga-se com esse princípio, de modo a favorecer a unidade na diversidade, a semelhança na dessemelhança. Decerto, o respeito às diferenças de linguagem, às variedades lingüísticas e culturais é a grande tarefa dos educadores do novo milênio.

O respeito às diferenças não tem sido uma prática no nosso quotidiano, mas, depois de cinco séculos de civilização tropical, descobrimos que a igualdade passa pelo respeito às diferenças ideológicas, às concepções plurais de vida, de pedagogia, às formas de agir e de ser feliz dos gêneros humanos.

O educador deve, pois, ter a preocupação de se reeducar de forma contínua, uma vez que, a nossa sociedade ainda traz no seu tecido social as teorias da homogeneidade para as realizações humanas, teoria que, depois de 500 anos, conseguiu apenas reforçar as desigualdades sociais.

A nossa missão, é dizer que podemos amar, viver e ser felizes com as diferenças, pois, nelas encontraremos as nossas semelhanças históricas e ancestrais: é, assim, a nossa forma de dizer ao mundo que as diferenças nunca diminuem, mas, somam valores e multiplicam os gestos de fraternidade e paz entre os homens.

Pela manhã, o bom religioso abre o livro sagrado e reflete sobre o bem e o mal. Por um feliz amanhã, o bom professor abre a LDB e aprende a conciliar o conhecimento e a humanidade.


segunda-feira, 12 de julho de 2010

leia

AS CHUVAS E A CRISE ECOLÓGICA
Os estados de Pernambuco e Alagoas sofreram intempéries como chuvas torrenciais e enchentes. Alguns cientistas já concordam que o aquecimento global e a crise ecológica têm relação com as mudanças climáticas que assolam o mundo. É hora de parar para refletir sobre como está o mundo em que vivemos e qual é o
mundo que desejamos para nós e nossos filhos. Temos que mudar!
O homem está destruindo e queimando o Planeta Terra, sua casa, que levou milhões de anos para ser o que é hoje. Será que somos tão insensíveis que não percebemos algo de errado? A Terra necessita de restauração! Que os homens sábios do Planeta se unam para recriar uma mudança no pensamento devastador neoliberal, que visa o lucro como fim e menospreza o ser humano e a natureza, que são o mais importantes. Vamos rever as nossas metas e colocar a vida antes de tudo. Assim, talvez a fúria da natureza possa ser aplacada e voltemos a ter vida em abundância
. Paulo Roberto Girão
Lessa Fortaleza-CE
fonte: jornal o povo 

veja o perigo das frutas e verduras pré - lavadas

perigo

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floresta e gás carbônico

domingo, 11 de julho de 2010

para ler e agir

CÓDIGO FLORESTAL
O avanço dos tratores
Por Luciano Martins Costa em 7/7/2010

Comentário para o programa radiofônico do OI, 7/7/2010
A imagem do deputado Moreira Mendes (PPS-RO), no plenário da Câmara, dando uma "banana" para os manifestantes que defendiam a manutenção do Código Florestal – publicada na edição de quarta-feira (7/7) da Folha de S.Paulo –, representa melhor do que qualquer texto a maneira como certos temas de interesse nacional vêm sendo conduzidos no Congresso. Acontece que o noticiário político, com seus protocolos e seu formalismo, não retrata o que se passa nas casas legislativas.
O relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), com algumas alterações em relação ao texto original, foi aprovado por 13 votos a 5, e deve ser levado a votação no plenário depois das eleições. A comissão especial que analisou o relatório foi especialmente preparada para atender aos interesses de parte dos produtores rurais e da indústria de insumos agrícolas, que lutam para flexibilizar a legislação e livrar de punições os desmatadores.
Dois dias antes da votação do parecer de Aldo Rebelo, o deputado ambientalista Ricardo Trípoli (PSDB-SP), foi discretamente removido da comissão, para dar lugar a um representante da bancada ruralista.
A truculência dos seguranças da Câmara impediu a manifestação dos representantes do movimento de defesa do patrimônio ambiental. E a sociedade ainda não foi devidamente esclarecida sobre o alcance das mudanças propostas no Código Florestal.
Pauta quente Os jornais vêm tratando o assunto de maneira fragmentada, dando mais espaço a declarações do que a informações que fundamentem uma tomada de posição pelo leitor.
Quando bem informado, o cidadão se engaja conscientemente em movimentos que podem corrigir tendências dos poderes constituídos, como ocorreu recentemente no caso da lei da Ficha Limpa, quando um abaixo-assinado resultou na aprovação da lei que restringe a candidatura de políticos com problemas na Justiça.
Alguns dos jornais de quarta-feira (7/7) trazem uma lista das mudanças aceitas por Aldo Rebelo em seu parecer, mas nenhum deles explica o significado das regras propostas. A imprensa também está devendo uma ampla reportagem para confirmar ou desmentir as alegações de Rebelo e da bancada ruralista.
A revelação de que as mudanças no Código Florestal vão causar um prejuízo de R$ 8 bilhões aos cofres públicos, publicada pelo Globo, é uma das questões que precisam ser esclarecidas.


publicado no site www.observatoriodaimprensa.com.br

sexta-feira, 9 de julho de 2010

CARTA DA ÁGUA

CARTA EUROPÉIA DA ÁGUA
I. Não há vida sem água. A água é um bem precioso, indispensável a todas as atividades humanas.
II. Os recursos de águas doces não são inesgotáveis. É indispensável preservá-los, administrá-los e, se possível, aumentá-los.
III. Alterar a qualidade da água é prejudicar a vida do homem e dos outros seres vivos que dependem dela.
IV. A qualidade da água deve ser mantida a níveis adaptados à utilização para que está prevista e deve, designadamente, satisfazer as exigências da saúde pública.
V. Quando a água, depois de utilizada, volta ao meio natural, não deve comprometer as utilizações ulteriores que dela se farão, quer públicas quer privadas.
VI. A manutenção de uma cobertura vegetal adequada, de preferência florestal, é essencial para a conservação dos recursos de água.
VII. Os recursos aqüíferos devem ser inventariados.
VIII. A boa gestão da água deve ser objeto de um plano promulgado pelas autoridades competentes.
IX. A salvaguarda da água implica um esforço crescente de investigação, formação de especialistas e de informação pública.
X. A água é um patrimônio comum, cujo valor deve ser reconhecido por todos. Cada um tem o dever de a economizar e de a utilizar com cuidado.
XI. A gestão dos recursos de água deve inscrever-se no quadro da bacia natural, de preferência a ser inserida no das fronteiras administrativas e políticas.
XII. As águas não têm fronteiras. É um recurso comum que necessita de uma cooperação internacional.
Fonte: Instituto Geológico e Mineiro – Portugal
Carta proclamada pelo Conselho da Europa - Estrasburgo, 6 de Maio de 1968

para refletir

EQUILÍBRIO ECOLÓGICO PLANETÁRIO

Singela harmonia contemplamos na natureza.
Tudo é belo... sagrado... inigualável...
Árvores férteis, frutos saborosos,
estrelas brilhantes e longínquas,
o ciclo natural das quatro estações.
Criaturas exercem suas funções vitais.
Esplêndida sintonia percebemos na natureza.
Tudo é leve... suave... emocionante...
Pássaros ensaiam sinfonias,
fases lunares se revezam no espaço,
a voz dos ventos sopra poesias ao entardecer.
Espécies desenvolvem dons naturais.
Perfeita sincronia admiramos na natureza.
Tudo é magnífico... lindo... infinito...
A rotação do girassol, o tímido e imprevisível arco-íris.
Seres vivos, obras de Deus,
harmoniosos, sintonizados, sincronizados,
formando esse cenário espetacular
em que nós, seres humanos, pertencemos
sob o equilíbrio ecológico planetário
que deve ser preservado, hoje, amanhã, sempre...
para o bem da humanidade.
LUIZINHO BASTOS

VEJA A LETRA E A MÚSICA NO VÍDEO

FORÇA VERDE

quarta-feira, 7 de julho de 2010

PARA REFLETIR SOBRE A EXTINÇÃO DE ANIMAIS



quem sem coração
inventou a lista dos animais em extinção?

quem sem coração ,
maltratou a ararinha – azul, prendeu a onça – pintada ?
matou o mico – leão , capturou o tamanduá – bandeira , judiou da preguiça – de – coleira , quase exterminou os peixes – boi da amazônia ?

quem, sem coração ,
cortou as asas dos papagaios , censurou de outros pássaros
a mais linda canção , tirou a liberdade do lobo – guará
com sangue nas mãos ?

é um absurdo, mas quem é você ,
se é que tem amor no coração ,
que arrancou a pele da ariranha e do jacaré
e depois contrabandeou ?
com a justificativa de que caça somente por “esporte”,
se é que pode chamar assim um prática tão criminosa e brutal,
você não poupa nem mesmo os rinocerontes.

então, qual a razão?
se tem amor no coração,
dê um motivo ou uma explicação !

você faz deus chorar e a natureza se revoltar
pelo desaparecimento das espécies animais !
você nunca está em paz
você não tem coração !
( luizinho bastos )

decomposição do lixo

ENCONTRO SOBRE O CLIMA

ENCONTRO REGIONAL SOBRE O CLIMA

NOVO CÓDIGO FLORESTAL

NOVO CÓDIGO FLORESTAL

terça-feira, 6 de julho de 2010

veja editorial do jornal o povo sobre patrimônio de nossa cidade.

Editorial

Esperanças no patrimônio de Fortaleza

Nem tudo está perdido quando diversas iniciativas recuperam ícones culturais
05/07/2010 02:00
Atualizada às: 05/07/2010 00:46

Os patrimônios cultural, histórico, artístico, material e até o imaterial do Brasil sofrem, continuamente, ameaças contra sua preservação, havendo riscos até de sumiço e extinção. Mas, iniciativas públicas, particulares ou mistas de salvação motivam esperanças de que nem tudo está perdido ou sob perigo.

As matérias “Painel de Zenon Barreto é restaurado”, da repórter Daniela Nogueira (página 3), e “Praça deve ficar pronta em dezembro”, da jornalista Rosa Sá (página 10), da Editoria Fortaleza, na edição de sexta-feira passada, dia 2, do O POVO, são registros de que reivindicações de várias procedências podem surtir resultados. No caso do painel supracitado de Zenon, Os estivadores, enquanto esteve danificado no edifício que sediou, anteriormente, o Centro dos Exportadores, na avenida Alberto Nepomuceno, 77, foi tema de mais de uma reportagem assim como de editoriais do O POVO. Era preocupação também da classe artística de Fortaleza, tanto a contemporânea quanto a sucessora da geração de Zenon. Assim como da família do artista plástico, representada pelo filho, o músico Frederico Barreto. Atualmente, a edificação ostentando Os estivadores abriga o Anexo 4 da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz) que, por meio de uma parceria com a Secretaria Estadual de Cultura (Secult), viabilizou a recuperação, a cargo do artista Carlos Macêdo, coordenador das Artes Visuais para o Ceará.

Por ironia do destino com o endereço do painel, na década de 1970, na rua Senador Pompeu, no trecho entre Liberato Barroso e Pedro Pereira, foi demolida a casa onde nasceu o maior compositor cearense, Alberto Nepomuceno (1864-1920). Isso num decênio marcado por negligências ao patrimônio em Fortaleza, incluindo a derrubada em 1974 do castelo do Plácido, localizado entre as avenidas e ruas Santos Dumont, Carlos Vasconcelos, Costa Barros e Monsenhor Bruno. A mansão, então semiarruinada mas recuperável, foi arrasada para a construção de um supermercado nunca erguido. Restaram só os castelinhos laterais.

Mas, em 1979, a então primeira-dama do Estado, dona Luiza Távora, propôs no endereço a implantação da Central de Artesanato (Ceart), que recebeu a denominação dela. Atualmente, o logradouro, cujo nome igualmente homenageia a esposa do ex-governador Virgílio Távora, passa por melhoramentos pelo Departamento de Edificações e Rodovias (DER), do Ceará .

Seria, inclusive, uma boa ideia que os paisagistas da obra pesquisassem fotos do castelo original e que, além da manutenção das espécies já existentes, replantassem outras cultivadas na época em volta da casa grande. Abrangendo a árvore-do-viajante, um exemplar que reapareceu publicamente dos últimos anos para cá, inicialmente no ajardinamento do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.

domingo, 4 de julho de 2010

PARA REFLETIR

Um dia, a Terra vai adoecer. Os pássaros cairão do céu, os mares vão escurecer e os peixes aparecerão mortos na correnteza dos rios. Quando esse dia chegar, os índios perderão o seu espírito. Mas vão recuperá-lo para ensinar ao homem branco a reverência pela sagrada terra. Aí, então, todas as raças vão se unir sob o símbolo do arco-íris para terminar com a destruição. Será o tempo dos Guerreiros do Arco-Íris."

(Profecia feita há mais de 200 anos por "Olhos de Fogo", uma velha índia Cree.)

uma reportagem sobre lixo espacial.

LIXO ESPACIAL

quinta-feira, 1 de julho de 2010

reciclagem em questão.

Veja esta ação

PARA REFLETIR E VER COMO ESSE PENSAMENTO ENCAIXA EM MUITOS QUE ESTÃO HOJE NO PODER.


É difícil conseguir que uma pessoa compreenda alguma coisa quando o salário dela depende de não compreender isso.” 
( UPTON SINCLAIR)