domingo, 30 de agosto de 2009

TEXTO COLABORATIVO....


POR ATITUDES EM FAVOR DO AMBIENTE
O mundo moderno cresce de forma assustadora e cada vez mais a intervenção do homem sobre a natureza é um dado que merece discussão , análise e proposições. O crescimento da economia tem trazido uma série de prejuízos ambientais quando só se pensa em lucro e não se analisa os custos ambientais de projetos eficientes na economia , mas desastrosos em termos ambientais. São muitas as razões para que tenhamos que discutir a problemática ambiental todos os dias não reduzindo essa discussão a uma efemeridade ou a atos isolados e muitas vezes ineficientes.
Precisamos nos dar conta de que é necessária uma reflexão sobre o papel do ser humano no ambiente natural, pois não devemos considerar o mesmo um ser absoluto que só deve usar o ambiente não se preocupando com sua conservação e valorização. Precisamos mudar nossos hábitos que devem ser conduzidos a uma ação de sustentabilidade ambiental e preservação de toda vida na terra. O momento atual é repleto de questionamentos acerca da forma como queremos conduzir o mundo numa irresponsável ação de desperdício, descartabalidade e não reciclagem.
É necessário que tenhamos mente e coração unidos numa nova ordem onde o ambiente seja palco de intervenções responsáveis, de ações positivas , de busca por um mundo melhor e sem degradação. Se o homem parar para pensar com certeza se dará conta de que o que está sendo feito no mundo por parte dos ditos racionais só levará à destruição e exaurimento de nossos recursos conduzindo - nos a um caminho sem volta de degradação e destruição.
É preciso que incentivemos ações de conscientização dos seres humanos numa ação multiplicadora que vise em primeiro lugar o respeito ao planeta e aos próprios seres humanos. É necessária uma nova discussão acerca do desenvolvimento que pode ocorrer, porém sem destruição. É urgente criar uma nova relação do homem com os seus semelhantes e com a natureza, pois é justo que tenhamos progresso que beneficie a todos o que não é característica deste modelo que temos agora em vigor.
É primordial desenvolver uma luta pela justiça social que trará com certeza a dignidade ambiental, pois geralmente os graves problemas ambientais só prejudicam a quem não pode pagar por um ambiente puro e digno. Precisamos investir em conhecimento, mas um conhecimento que tenha como meta o desenvolvimento justo e ambientalmente correto. É necessário criar mecanismos que façam com que nosso povo tenha educação ambiental crescente, multiplicadora e que atinja a todos com ações pontuais e sérias, pois essa nave terra precisa de navegadores bem treinados e orientados para a conquista de um mundo melhor e ambientalmente justo.

POESIA VIVA EM HARMONIA

Viva em harmonia
Eduarda Lunas
29 Ago 2009 - 02h09min
Não sinta saudades
Tenha boas lembranças
Não desespere, sempre há esperança!
Se cair, levanta
Dê a mão à tua fé
E segue em frente
Não tenha dúvidas
E sim certezas
Não seja falso,
Use a franqueza
Lute pelos teus sonhos
Mesmo que cometa erros, tente
Melhor se arrepender de ter errado
Do que arrepender-se por não ter tentado
Tanto nos momentos felizes
Como nos de tristeza e dor
Agradeça sempre ao Criador!
Ele sabe o que faz
Procure fazer o bem
A recompensa algum dia vem
Pense em ti, nos outros e nos seus
Só assim viverás
Em harmonia com Deus!

Eduarda Lunas - COLÉGIO 7 DE SETEMBRO, ALUNA DA 5° 4ª

PARA REFLEXÃO SÉRIA...


Leonardo Boff

Qual será o futuro de nossos netos?

28 Ago 2009 - 02h06min

Olhando meus netos brincando no jardim, saltitando como cabritos, rolando no chão e subindo e descendo árvores surgem-me dois sentimentos. Um de inveja: já não posso fazer nada disso com as quatro próteses que tenho nos membros inferiores. E outra de preocupação: que mundo irão enfrentar dentro
de alguns anos?

Os prognósticos dos especialistas mais sérios são ameaçadores. Há uma data fatídica ou mágica sempre aventada por eles: o ano 2025. Quase todos afirmam: se nada fizermos ou não fizermos o suficiente já agora, a catástrofe ecológico-humanitária será inevitável.

A recuperação lenta que se nota em muitos países da atual crise economicofinanceira, não significa ainda uma saída dela. Apenas que a queda livre se encerrou. Volta o desenvolvimento/crescimento, mas com outra crise: a do desemprego. Milhões estão sendo condenados a serem desempregados estruturais. Quer dizer, não irão mais ingressar no mercado de trabalho, sequer ficarão como exército de reserva do processo produtivo. Serão simplesmente dispensáveis. Que significa ficar desempregado permanentemente senão uma lenta morte e uma desintegração profunda do sentido da vida? Acresce ainda que estão prognosticados, até aquela data, fatídica cerca de 150 a 200 milhões de refugiados climáticos.

O relatório feito por 2,7 mil cientistas State of the Future 2009 (O Globo de 14/7/2009) diz enfaticamente que, devido principalmente ao aquecimento global, por volta de 2025, cerca de três bilhões de pessoas não terão acesso a água potável. Que significa dizer isso? Simplesmente que esses bilhões, se não forem socorridos, poderão morrer por sede, desidratação e outras doenças. O relatório diz mais: metade da população mundial estará envolvida em convulsões sociais em razão da crise socioecológica global.

Paul Krugman, prêmio Nobel de economia de 2008, sempre ponderado e crítico quanto à insuficiência das medidas para enfrentar a crise socioambiental, escreveu recentemente: “Se o consenso dos especialistas econômicos é péssimo, o consenso dos especialistas das mudanças climáticas é terrível” (Jornal do Brasil 14/7/2009). E comenta: “Se agirmos da mesma forma como agimos, não o pior cenário, mas o mais provável, será a elevação de temperaturas que vão destruir a vida como a conhecemos”.

Se provavelmente assim será, minha preocupação pelos netos se transforma em angústia: que mundo herdarão de nós? Que decisões serão obrigados a tomar que poderão significar para eles vida ou morte?

Comportamo-nos como se a Terra fosse só nossa e de nossa geração. Esquecemos que ela pertence principalmente aos que ainda virão, nossos filhos e netos. Eles têm direito de poder entrar neste mundo, minimamente habitável e com as condições necessárias para uma vida decente que não só lhes permita sobreviver, mas florescer e irradiar.

Os cenários referidos acima nos obrigam a soluções que mudam o quadro global de nossa vida na Terra. Não dá para continuar ganhando dinheiro com a venda do direito de poluir (créditos de carbono) e com a economia verde. Se o gênio do capitalismo é saber adaptar-se a cada circunstância, desde que se preservem as leis do mercado e as chances de ganho, agora devemos reconhecer que esta estratégia não é mais possível. Ela precipitaria a catástrofe previsível.

Para termos futuro devemos partir de outras premissas: ao invés da exploração, a sinergia homem-natureza, pois Terra e humanidade foram um único todo; no lugar da concorrência, a cooperação, base da construção da sociedade com rosto humano.

Dão-me alguma esperança os teóricos da complexidade, da incerteza e do caos (Prigogine, Heisenberg, Morin) que dizem: em toda a realidade funciona a seguinte dinâmica: a desordem leva à autoorganização e a uma nova ordem e assim à continuidade da vida num nível mais alto. Porque amamos as estrelas não temos medos da escuridão.

Leonardo Boff é coautor, com Mark Hathaway, de The Tao of Liberation. En Exploration of Ecology of Transformation, N.York, a sair em breve.

sábado, 29 de agosto de 2009

BETINHO NOS ENSINA COMO AGIR NA QUESTÃO AMBIENTAL

UM NOME NA DEFESA DA CAUSA INDÍGENA


Filha de Vicente Menchú Pérez e de Juana Tum Kótoja’, duas personalidades bastante respeitadas em sua comunidade natal. Seu pai foi um ativista em defesa das terras e direitos indígenas e Juana, a mãe, uma parteira indígena, saber adquirido de geração em geração.
Em
12 de fevereiro de 2007 anunciou que postularia o cargo de Presidente nas Eleições gerais deste ano. Tinha a esperança de ser a primeira mulher a ocupar o cargo máximo de seu país - e terceira indígena (depois do mexicano Benito Juárez e do boliviano Evo Morales, como o terceiro ganhador do Nobel a concorrer a uma Presidência (os dois outros foram o costa-riquenho Oscar Arias e o israelense Shimon Peres) - mas obteve apenas 2,7% dos votos.

Lutas e obra
O Nobel foi-lhe outorgado em reconhecimento aos seus trabalhos por justiça social e reconciliação étnico-cultural baseado no respeito aos direitos dos povos indígenas, coincidindo com o quinto centenário da chegada de
Cristóvão Colombo à América, com a declaração de 1993 como Ano Internacional dos Povos Indígenas.
Na
leitura do prêmio, reivindicou os direitos históricos negados aos povos indígenas e denunciou a perseguição sofrida desde a chegada dos europeus ao continente americano, momento em que destruiu uma civilização plenamente desenvolvida em todo os âmbitos do conhecimento; finalmente, refletiu pela necessidade de paz, desmilitarização e justiça social em seu país, assim como o respeito pela natureza e a igualdade para as mulheres.
Grande parte de sua popularidade adveio do livro auto-biográfico de 1982-83 "Me llamo Rigoberta Menchú y así me nació la conciencia (em inglês I, Rigoberta Menchú - numa versão literal: Me chamo Rigoberta Menchú e assim me nasceu a consciência). O livro foi, em verdade, escrito por Elisabeth Burgos, a partir de entrevistas com Rigoberta.
Neste livro, Rigoberta explica como iniciou a vida como trabalhadora numa plantação de
café aos cinco anos de idade, em condições tão péssimas que foram a causa da morte de seus irmãos e amigos. Recebeu certa educação católica, o que a vincularia, mais tarde, a trabalhos junto à Igreja.
Já adulta, participou em manifestações de protesto contra o
regime militar por seus abusos contra os direitos humanos. A Guerra Civil da Guatemala teve lugar entre 1962 e 1996, embora a violência tenha se iniciado antes daquela data. As ameaças forçaram-na ao exílio no México, em 1981. Neste mesmo ano seu pai foi assassinado na embaixada espanhola na cidade da Guatemala. Em 1991 participou da elaboração da Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas pela ONU.
Quando findou a guerra civil, intentou levar aos tribunais espanhóis políticos e militares que haviam assassinado cidadãos espanhóis, e por
genocídio contra o povo Maia da Guatemala. As acusações incluíam o ditador ex-militar e candidato à Presidência Efraín Ríos Montt.
Em
1998 foi galardoada com o Prêmio Príncipe das Astúrias de Cooperação Internaciona, junto a Fatiha Boudiaf, Fatana Ishaq Gailani, Somaly Mam, Emma Bonino, Graça Machel e Olayinka Koso-Thomas "por su trabajo, por separado, en defensa y dignificación de la mujer".
Em
2006 participou, como Embaixadora da Boa-Vontade da UNESCO no governo de Óscar Berger.
Controvérsias sobre sua autobiografia
O livro possui inexatidões significativas. Em 1999, o antropólogo David Stoll descobriu que haviam alterado ou exagerado elementos de sua vida, para imprimir uma imagem de que a família Menchú tinha sido uma radical lutadora na defesa dos direitos sociais. Por exemplo, seu pai Vicente Menchú recebeu terras do governo guatemalteco; colaborara com as forças de paz dos
Estados Unidos da América; não viviam em condições tão péssimas como dizia, para serem semi-escravizados nas grandes plantações de café; seu irmão não foi queimado vivo em meio duma praça, mas morreu com um tiro - dentre outras. Apesar de tudo, em nenhum momento negou-se a legitimidade do Prèmio Nobel nem a existência da violência militar na Guatemala.
Seus defensores, e ela própria, atribuem tais inexatidões à vontade em ilustrar melhor a história da repressão sobre os indígenas maias, por parte do governo de seu país.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Uma menina de 13 anos surpreendeu o mundo com esse discurso na ECO 92 - A PERGUNTA É SERÁ QUE NOSSOS GOVERNANTES SE CONSCIENTIZARAM DE SEU PAPEL?

17/03/2008
O discurso da menina canadense, no Rio de Janeiro em 1992...


“Olá, sou Seven Suzuki.
Represento a ECO, a organização das crianças em defesa do meio ambiente.
Somos um grupo de crianças canadenses, de 12 a 13 anos tentando fazer a nossa parte, contribuir.
Vanessa Suttie, Morgan Geisler, Michelle Quigg e eu.
Todo o dinheiro que precisávamos para vir de tão longe conseguimos por nós mesmos para dizer que vocês adultos tem de mudar seu jeito de agir.
Ao vir aqui hoje, não preciso disfarçar meu objetivo.
Estou lutando pelo meu futuro.
Não ter garantia quanto ao meu futuro não é o mesmo que perder uma eleição ou alguns pontos na bolsa de valores.
Estou aqui para falar em nome das gerações que estão por vir.
Estou aqui para defender as crianças com fome, cujo os apelos não são ouvidos.
Estou aqui para falar em nome dos incontáveis animais morrendo em todo planeta porque já não tem mais para onde ir.
Não podemos mais parecer ignorado.
Hoje tenho medo de tomar sol por causa dos buracos na camada de ozônio.
Tenho medo de respirar esse ar porque não sei que substancias química estão o contaminando.
Eu costumava pescar em Vancouver com meu pai até o dia em que pescamos um peixe com câncer.
Temos conhecimento que animais e plantas estão sendo destruídos a cada dia e, em vias de extinção.
Durante toda minha vida eu sonhei ver grandes manadas de animais selvagens, selvas, florestas tropicais cheias de pássaros e borboletas, mas agora, eu me pergunto se meus filhos vão poder ver tudo isso.
Vocês se preocupavam com essas coisas quando tinham minha idade?
Todas essas coisas acontecem bem diante dos nossos olhos e, mesmo assim continuamos agindo como se tivéssemos todo o tempo do mundo e todas as soluções.
Sou uma criança e não tenho soluções, mas quero que saibam que também vocês não têm.
Vocês não sabem como reparar os buracos na camada de ozônio.
Vocês não sabem como salvar salmões das águas poluídas.
Vocês não podem ressuscitar os animais extintos.
Vocês não podem recuperar florestas que um dia existiram onde hoje é deserto.
Se vocês não podem recuperar nada disso, então, por favor, PAREM DE DESTRUIR!
Aqui, vocês são representantes de seus governos, homens de negócios, administradores, jornalistas ou políticos.
Mas na verdade, são mães, pais, irmãos e irmãs, tias e tios e todos também são filhos.
Sou apenas uma criança, mas sei que todos nós pertencemos a uma única família.
Somos 30 milhões de espécies compartilhando o mesmo ar, a mesma água e o mesmo solo.
Nenhum governo, nenhuma fronteira pode mudar esta realidade.
Sou apenas uma criança, mas sei que esse problema atinge todos nós e devemos agir como se fossemos a única coisa no mundo rumo a um único objetivo.
Apesar da minha raiva, ainda não estou cega, apesar do meu medo não sinto medo de dizer ao mundo como me sinto.
No meu país, geramos tantos desperdícios, compramos e jogamos fora, e os países do norte não compartilham com os que precisam.
Mesmo tendo mais que o suficiente temos medo de perder nossas riquezas, medo de compartilhá-las.
No Canadá temos uma vida privilegiada, com fartura de alimentos, água e moradia.
Temos relógios, bicicletas, computadores e aparelhos de tv.
Há dois dias aqui no Brasil ficamos chocados quando estivemos com crianças que moram nas ruas.Ouçam o que uma delas nos contou:
“Eu gostaria de ser rica, e se fosse daria a todas as crianças de rua alimentos, roupas, remédios, amor e carinho”.
Se uma criança de rua que não tem nada ainda deseja compartilhar, porque nós temos tudo ainda somos tão mesquinhos?
Não posso deixar de pensar que essas crianças tem a minha idade e que o lugar onde nascemos faz uma grande diferença.
Eu poderia ser uma daquelas crianças que vivem nas favelas do Rio de Janeiro.
Eu poderia ser uma criança faminta da Somália.
Uma vítima da guerra do Oriente Médio ou uma mendiga da Índia.
Sou apenas uma criança, mas ainda assim sei que se todo o dinheiro gasto nas guerras, fosse utilizado para acabar com a pobreza, para achar soluções para os problemas ambientais, que lugar maravilhoso a Terra seria!
Na escola desde o jardim de infância vocês nos ensinaram a ser bem comportados.Vocês nos ensinaram a não brigar com os outros.
Resolver as coisas bem.Respeitar os outros, arrumar nossas bagunças.Não maltratar as criaturas.
Dividir e não ser mesquinho.
Então porque vocês fazem justamente o que nos ensinaram a não fazer?
Não esqueceram os motivos de estar assistindo a estas conferencias.
E para quem vocês estão fazendo isso.
Vejam-nos como seus próprios filhos.
Vocês estão decidindo em que tipo de mundo nós iremos crescer.
Os pais devem ser capazes de confortar seus filhos, dizendo-lhes, “Tudo ficará bem”.
Estamos fazendo o melhor que podemos.
Mas não acredito que possam nos dizer isso.
Estamos sequer na sua lista de prioridades?
Meu pai sempre diz: “Você é aquilo que faz, não aquilo que você diz”.
Bem, o que vocês fazem nos chorar a noite.
Vocês adultos nos dizem que vocês nos amam.
Eu desafio vocês.
Por favor, façam suas ações refletirem as suas palavras.”

Obrigada!


RETIRADO DO SITE http://www.institutochicomendes.org.br/POR_LINHAS_TORTAS_O_DISCURSO_DA_REVOLTA_32



quinta-feira, 27 de agosto de 2009

UM MILITANTE RADICAL DO MOVIMENTO ECOLÓGICO


Joseph Bové, dito José Bové (Talence, 11 de junho de 1953) é um sindicalista francês, militante do movimento antiglobalização e porta-voz da Via Campesina.
Bové foi preso em
2002 pela destruição de um restaurante McDonald's em Millau. (VIDEO)Também foi preso em 2003 e em 2005 por ataques a plantações de organismos geneticamente modificados.
Foi candidato às
eleições presidenciais francesas de 2007. Todas as sondagens lhe atribuiam menos de 1,5% dos votos.

LEIA ESTE DISCURSO E REFLITA SOBRE SEU PAPEL NO MUNDO DE HOJE.....


O último discurso

de “O Grande Ditador”

Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos.

Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.

Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!

Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.

É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!

Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

leia este livro




Doutor em ciências sociais explica o que são os alimentos transgênicos, como surgiram e quais são seus efeitos já conhecidos.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

educação, para quê? para quem? por que?


Prezado Professor

Sou sobrevivente de um campo de concentração. Meus olhos viram o que nenhum homem deveria ver.
Câmaras de gás construídas por engenheiros formados. Crianças envenenadas por médicos diplomados.
Recém - nascidos mortos por enfermeiros treinados Mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados de colégios e universidades.
Assim, tenho minhas suspeitas sobre a Educação.
Meu pedido é : ajude seus alunos a tornarem -se humanos.
Seus esforços nunca deverão produzir monstros treinados ou psicopatas hábeis.
Ler , escrever e aritmética só são importantes para fazer nossas crianças e jovens mais humanos. ( EDUARDO GALEANO)

VEJA O QUE DIZ MARCELO LEITE (JORNALISTA) SOBRE A SITUAÇÃO DA AMAZÔNIA

Noves fora: a batalha está longe de terminar, no que se refere a equilibrar crescimento econômico e conservação na Amazônia, e em Brasília prossegue o cabo de guerra Os efeitos graves do desmatamento amazônico sobre o tempo atmosférico regional e sobre o clima global são cada vez mais bem entendidos. A biodiversidade da floresta permanece impressionante, e ainda persistem por analisar incontáveis espécies de plantas e animais, em busca de seus possíveis benefícios para todos nós. Mesmo assim, a realidade é que, se os brasileiros forem forçados hoje a escolher entre floresta e desenvolvimento, muitos favorecerão a segunda opção, derrubando uma área de floresta igual à que já se perdeu e entregando outros 18% ou mais em troca de desenvolvimento, exportações e prosperidade de curto prazo para poucos. A maioria percorreria alegremente a trilha que a nação já seguiu ao longo de seu litoral ao erradicar a não menos diversa mata atlântica, reproduzindo assim o destino da maior parte das florestas temperadas do mundo desenvolvido.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

o que é mesmo ecologia?



A preservação do meio onde vivemos.

Ecologia (do grego “oikos", que significa casa, e "logos", estudo, reflexão), é o ramo da biologia que estuda as interações entre os seres vivos e o meio onde vivem, envolvendo a dependência da água, do solo e do ar.

Dessa forma, as relações vão além do comportamento individual e a influência causada pelos fatores ambientais (temperatura, umidade, pressão). Mas se estendem à organização das espécies em populações, comunidades, formando um ecossistema e toda a biosfera.

Entre as principais relações destaca-se:

Relações Intra-específicas harmônicas → sociedade e colônia;

Relações Intra-específicas desarmônicas → canibalismo e competições Intra-específicas.

Relações interespecíficas harmônicas → mutualismo, protocooperação, inquilinismo e comensalismo;

Relações interespecíficas desarmônicas → amensalismo, predatismo, parasitismo e competição interespecífica.

Por Krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia
Equipe Brasil Escola

domingo, 23 de agosto de 2009

REFLEXÃO SOBRE ÉTICA AMBIENTAL ...



A palavra ética vem do grego ETHOS, que significa modo de ser, caráter.

Ética a forma de agir do Homem em seu meio social.

Este conceito é relacionado ao conceito de ética antropocêntrica, ou seja, considera-se o comportamento do homem em relação a si mesmo. Nesse conceito, o Homem, por possuir a capacidade de raciocínio, é um ser superior aos demais seres da Terra.

Ética ambiental é um conceito que amplia o conceito anterior, pois não só refere-se à maneira de agir do homem em relação ao seu meio social, mas também em relação à Natureza. Essa nova ética é necessária, pois a conservação da vida humana é hoje compreendida como inserida na conservação da vida de todos os seres.

O conceito de ética ambiental relaciona-se assim como o conceito de ética ecocêntrica (de OIKOS, casa em grego). Por esse conceito, o comportamento do Homem deve ser considerado em relação a si mesmo e em relação a todos os seres vivos.

Por esse conceito, todos os seres são iguais. O Homem, apesar de imbuído de razão, não pode continuar a ver outros seres como inferiores e, portanto, não pode agir de forma predatória em relação aos mesmos. O Homem deixa de ser "dono" da Natureza para voltar a ser parte da Natureza.

Busca-se, com a ética ambiental, criar-se uma nova ordem mundial, onde o Homem não mais satisfaz apenas seus desejos imediatos mas, ao agir, busca atender seus desejos, limitados pelas necessidades de outros seres vivos, bem como os desejos de gerações futuras.

sábado, 22 de agosto de 2009

Veja e reflita um pouco sobre isto...

Ministério da EducaçãoGoverno Federal

Cidadania ambiental é tema de pesquisa no Cefet-RJ

Como está a cidadania ambiental dos nossos jovens? Este é o tema de uma pesquisa que a professora Regina Viegas, docente do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-RJ), vem realizando junto aos alunos de ensino médio técnico do centro. O objetivo da pesquisa é gerar um banco de dados de informações sobre o perfil da cidadania ambiental desses jovens, permitindo, a partir daí, definir ações específicas complementares de educação ambiental voltadas a contribuir, direcionar e ampliar a visão ambiental dos jovens brasileiros.

“Percepção ambiental é como cada pessoa observa o ambiente que o cerca. A partir daí, avalia-se como cada um interage com o meio a sua volta, influenciando positiva ou negativamente as pessoas e o ambiente em que vive”, explica a professora Regina.

Foram aplicados 272 questionários aos alunos que freqüentavam o ensino médio técnico do Cefet-RJ em 2005, envolvendo as turmas do terceiro ano do ensino médio e os alunos que cursam o ensino técnico no centro. Este quantitativo representa quase a totalidade dos alunos concluintes da escola no ano de 2005.

“Após a análise dos dados pesquisados, apesar de confirmar vários pontos positivos do perfil da cidadania ambiental dos jovens, foram apresentados alguns pontos preocupantes”, adverte Regina.

Resultados – A metade dos alunos admite que os assuntos relacionados ao meio ambiente não vêm sendo tratados com freqüência nas escolas, enquanto que 90,8% admitem que este assunto também não é abordado no âmbito das famílias. Além disso, 75% não acessam sítios ligados à temática ambiental, enquanto a maioria não acredita na ação dos órgãos normativos de controle ambiental, sendo que apenas 59,2% acreditam nos trabalhos das ONGs ambientalistas.

Do grupo amostrado, verificou-se que 73,1% não acreditam que a ação de um cidadão sozinho possa alterar a continuidade de uma ação danosa ao meio ambiente, sendo que 33,3% deles admitem não causar nenhum tipo de agressão ao meio ambiente.

As indústrias (35,5%) são vistas como agentes que não investem em meio ambiente e não atendem à legislação ambiental, enquanto o governo apresenta um índice elevado (74,2%) para o mesmo tipo de avaliação, sendo exigida por 31,9% dos jovens a criação de novas leis na área ambiental. Estes mesmos jovens acabam por decidir a compra de produtos e serviços apenas à luz dos critérios preço e qualidade, descartando a opção potencial da análise de agressão ao meio ambiente.

Otimismo – Entre os aspectos positivos, 77,5% se interessam por assuntos ligados à temática ambiental e 85,5% acreditam que o conhecimento da problemática ambiental é essencial para a sua formação profissional. Além disso, 85,6% admitem a viabilidade da adoção do princípio do desenvolvimento sustentável e 88% recusam aceitar mais poluição por um aumento do nível de emprego.

“Esses dados são de extrema importância para nós, pesquisadores. Reflete o perfil dos alunos do Rio de Janeiro e do Brasil como um todo. Agora, devemos avaliar os resultados e ver onde podemos melhorar”, finaliza a professora.

retirado do site www.portalmec.gov.br

LEIA ESTE TEXTO E PENSE NO ASSUNTO...


Aquecimento global

Diversos ambientalistas de todo mundo têm se reunido para encontrar soluções


22 Ago 2009 - 01h24min

Com o derretimento das geleiras vem comprometendo o nível dos oceanos

O aquecimento do nosso Planeta tem provocado sérios problemas, não só para as pessoas, mas também para os diversos tipos de animais e plantas, por isso a humanidade deve procurar uma solução viável para resolvê-lo.

As consequências desse aquecimento global são diversas, e algumas delas são o derretimento das calotas polares, o aumento do nível do mar, o desaparecimento de alguns animais - como tartarugas marinhas, ursos polares - as enchentes, entre outras. Isso tudo porque as pessoas desmatam, fazem queimadas, liberam gases poluentes, ou seja, não respeitam a natureza.

A educação ambiental é uma ação necessária para tentar resolver esse problema que tanto preocupa a sociedade. Por meio de propagandas e palestras, por exemplo, as pessoas poderiam ser informadas sobre o aquecimento global e sobre maneiras de como evitá-lo, com isso poderíamos formar cidadãos que respeitem a natureza.

Diversos ambientalistas de todo mundo têm se reunido para encontrar soluções que amenizem o aquecimento do Planeta, mas não depende só deles. Toda a humanidade deve respeitar mais o meio ambiente. Além disso, o governo deveria investir mais na educação ambiental. Só assim poderemos salvar o Planeta de uma catástrofe.

Diego Holanda Pereira de Souza - Colégio 7 de Setembro - EGS, ALUNO DO3° ANO - ENSINO MÉDIO

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

POESIA SOBRE NATUREZA


AMANDO E RESPEITANDO A NATUREZA


Amar a natureza
É tarefa simples real
Bastando que cada homem
Procure seu ideal
Na luta por um ambiente
Melhor e dentro do normal

Quem ama nosso ambiente
Tem certeza da vida
Por saber se prontificar
Sempre por um missão cumprida
De acreditar que é possível
Sempre buscar a saída

Sem problemas ambientais
O mundo será melhor
Buscando novos dias
Para o fim de cada nó
Dado da natureza
E que provoca uma vida pior

DJACYR DE SOUZA

veja o que pesquisamos...

Fortaleza é composta por quatro bacias hidrográficas: Rio Pacoti, Rio Maranguapinho, Rio Cocó e Bacia da vertente marítima. Um grande número de lagoas são incorporadas a essas bacias, principalmente nas dos Rios Cocó e Maranguapinho.

A bacia do rio Cocó encontra-se inserida sobre as áreas dos municípios de Fortaleza Maracanaú, Aquiraz, Maranguape e Pacatuba, cobrindo uma área da ordem de 500 km, tendo o seu curso principal uma extensão de quase 50 km. Em seu percurso, ao longo dos segmentos com várias denominações, o rio Cocó drena cerca de 60 % das águas da região metropolitana de Fortaleza. As lagoas mais importantes são: Porangabussu, Opaia, Messejana, Precabura, Maraponga e Sapiranga.

A bacia do Maranguapinho, situada a oeste do município de Fortaleza, apresenta os rios Maranguapinho, como principal e o Ceará, e as lagoas da Parangaba, Mondubim, do Sítio Urubu e o Açude Santo Anastácio (PICI). O rio principal possui extensão de 34 km, sendo os seus 15,5 últimos quilômetros na área urbana de Fortaleza. Esta bacia corresponde a 28,7% do total deste município. As duas lagoas mais importantes dessa bacia são: Parangaba e Mondubim.
Retirado do site www.parquevivo.ufc.br

NOSSAS LAGOAS

LAGOA DO OPAIA








LAGOA DA MARAPONGA

CENAS DE AMOR À NATUREZA

Amar à natureza não é só promover ações eventuais em datas comemorativas. O amor à natureza vai além, precisa ser uma atitude constante, uma verificação permanete de comportamentos, idéias e propostas que tem objetivo pleno de reconhecer o valor da vida.

UMA REFLEXÃO IMPORTANTE..L.

Economia versus preservação
Escrito por Danilo Pretti di Giorgi
30-Mai-2009


Os recentes ataques desferidos contra as leis ambientais no Brasil mostram que está, enfim, chegando a hora de enfrentarmos com seriedade e sem esquivas o dilema ‘crescimento econômico versus preservação do meio ambiente’.



Exemplos não faltam, mas o mais chocante vem de Santa Catarina, onde, ironicamente, o desrespeito às leis ambientais foi um dos maiores responsáveis pela tragédia das enchentes no ano passado. A Assembléia Legislativa catarinense aprovou em março um código estadual do meio ambiente que, entre outras coisas, reduz de 30 para cinco metros a área de proteção obrigatória das matas ciliares (vegetação que protege as margens dos rios, com função similar à de sobrancelhas e cílios para os nossos olhos). O tal código estabelece também que toda terra já cultivada no estado seja considerada "área consolidada", o que garante a continuidade de produção mesmo onde ela ocorre ilegalmente em regiões de preservação.



Curto e grosso assim, um exemplo seco de total desprezo pelas mínimas necessidades da vida selvagem em nome de uma aparentemente incontrolável necessidade de expansão da área cultivada. Um detalhe: o código é francamente inconstitucional, pois a legislação estadual não pode ser mais permissiva que a federal equivalente.



Em Brasília, estão tentando reduzir as reservas legais, as áreas que devem ser preservadas nas propriedades rurais (sendo que as porcentagens variam de uma região para outra do país) e há iniciativas para revogar decretos de proteção de dez milhões de hectares em unidades de conservação federais (uma área que corresponde a mais de duas vezes o estado do Rio de Janeiro).



A ofensiva, liderada por políticos da bancada ruralista, tenta também anular os efeitos de recentes iniciativas governamentais para frear o desmatamento, como o Plano de Combate ao Desmatamento da Amazônia, que corta o crédito rural de fazendeiros que desmataram ilegalmente, e o decreto 6.514, que prevê sanções administrativas pelo descumprimento do Código Florestal.



Enquanto isso, nove reservas em diferentes pontos do país estão emperradas na Casa Civil esperando autorização, pois o Ministério das Minas e Energia tem interesse nas áreas. Já o Ministério do Meio Ambiente recebeu apenas mil dos três mil novos fiscais que pediu para lutar contra o desmatamento na Amazônia. E a intenção de criar a Guarda Florestal Nacional ficou só na intenção. A lista de ataques não pára por aí, e seria cansativo para o leitor se eu tentasse esgotá-la neste espaço.



Enquanto tudo isso acontece, assistimos, perplexos, ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, elogiar o exemplo catarinense e brincar de vidente ao "prever leis ambientais mais flexíveis no país". Stephanes também tem defendido crimes como a liberação da agricultura em topo de morros e encostas e quer que a compensação de áreas desmatadas ilegalmente possa ser realizada com reflorestamento em locais distantes, até mesmo em outros estados (algo tão absurdo quanto propor que você resolva o problema causado pelo buraco no telhado da sua casa consertando o telhado da casa do seu vizinho). O ministro podia perguntar aos catarinenses que tiveram parentes mortos e casas destruídas pelas enchentes o que acham das suas idéias.



Stephanes está na linha de frente da ofensiva, fazendo ameaças, como a previsão de que, caso não sofra modificações profundas, o Código Florestal inviabilizará "quatro milhões de hectares produtivos, quinze milhões de toneladas de produtos, além de provocar o desaparecimento de milhares de agricultores, propriedades e até de pequenos municípios".



Essa fala do nobre ministro esclarece, portanto, o que a maior parte dos ambientalistas prefere fingir que não vê: ao contrário do que ouvimos muito por aí, meio ambiente e crescimento econômico se chocam, sim, e não são naturalmente compatíveis. É preciso tirar de um para dar ao outro. E é preciso coragem para encarar um debate sobre esse fato, para que se possa questionar o paradigma da premência do crescimento econômico sem fim.



Quando a discussão acerca da questão ambiental se acentua, os defensores da teoria furada do crescimento eterno usam em sua defesa os argumentos da ameaça ao crescimento econômico, aos empregos, à saúde da economia. É neste ponto que os ambientalistas costumam recuar, afirmando ser possível aliar crescimento econômico e preservação, discurso sempre presente na mídia de massa e nos bolsos dos coletes do ministro Minc.



É claro que poderíamos adiar este embate se a elite brasileira não fosse tão pré-histórica em suas práticas nem tão cega para qualquer coisa que não signifique o lucro imediato, com o menor esforço possível e a qualquer preço. Se empresários e ruralistas aceitassem a possibilidade de uma margem de lucro um pouco menor, o choque entre preservação e crescimento da economia poderia ser empurrado para frente, para daqui a dez ou quinze anos, caso houvesse, por exemplo, real interesse na recuperação dos tais 60 milhões de hectares em áreas degradadas, ao invés de desmatar novas áreas. Ou se aplicássemos técnicas para melhor aproveitamento das áreas produtivas. Ou ainda se buscássemos seriamente alternativas para aproveitamento econômico da floresta com atividades verdadeiramente sustentáveis. Ou se pensássemos na agricultura em termos mais amplos, com olhos voltados para todos os tamanhos de propriedades e para a diversificação e não só nas grandes propriedades monocultoras. Ou talvez se enxergássemos a função social da propriedade, tal qual manda a Constituição.



Mas nada disso é mais rentável que simplesmente derrubar mata virgem e tocar fogo, e esse fato singelo faz a conversa terminar por aí quando falamos de capitalismo brasileiro. Mesmo na hipótese da aplicação de opções como as descritas acima, depois de certo tempo o embate entre crescimento econômico e preservação voltará à tona. Não há como fugir disso. Enquanto não tivermos coragem de enfrentar seriamente essa verdade continuaremos a ser presas fáceis daqueles que se aproveitam das brechas nas nossas argumentações para enriquecerem às custas da natureza.



Não é possível que toda vez que alguém fale em "ameaça ao crescimento econômico" os ambientalistas corram para apagar o fogo e tentar apaziguar, apegando-se ao discurso oficial, amparado em grande parte pela sede das grandes ONGs ambientalistas por patrocínios polpudos. É preciso, ao invés disso, que cada um mostre realmente de que lado está, comprando a briga e aprofundando este debate, sem medo de suas conseqüências.



Danilo Pretti Di Giorgi é jornalista.



E-mail: digiorgi@gmail.comEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email






UM TEXTO PARA REFLEXÃO

A ESCOLA E A DEFESA DO PATRIMÔNIO


Uma das finalidades da Educação prevista pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394 de 20 de Dezembro de 1996) é o preparo para o exercício da cidadania. Este processo só é possível se dentro do ambiente escolar forem desenvolvidas práticas que levem os indivíduos a promover ações de solidariedade, respeito mútuo, ética, responsabilidade social e cooperação , pois a escola é sempre um subsistema do Mundo Social e deve representar certamente os anseios e desejos da comunidade que a ela busca.
A escola é local ideal para uma prática de valorização e defesa do patrimônio pois tem todas as condições ideais para uma atitude que será sempre satisfatória para um processo de defesa dos bens ambientais, dos ambientes de cultura e dos marcos das histórias dos homens em sua luta cotidiana. É importante que a escola desenvolva práticas pedagógicas voltadas para o reconhecimento dos bens patrimoniais e de sua valorização ativa e consciente. O processo de conhecimento gerado na escola é de grande importância para promover atitudes que levem em conta uma melhor relação dos cidadãos com o patrimônio que faz parte de sua vida.
No ambiente escolar é importante realizar atividades que envolvam toda a sua comunidade em defesa do patrimônio e na luta pela valorização dos bens que cercam os membros do espaço intra e extra – escolar. É vital que cada indivíduo que faz parte da escola seja um agente ativo na proposta de preservação e/ou valorização dos bens patrimoniais da sociedade. O espaço escolar abre oportunidades para uma atitude que tenha como ponto de partida a união entre a escola e os anseios de sua comunidade promovendo um processo de trocas e de construção ativa da cidadania.
É coerente que o espaço escolar propicie oportunidades para o desenvolvimento ativo do conhecimento e para um processo de formação não só intelectual, mas, sobretudo, contemplado pela cidadania participativa e pela construção do conhecimento atrelado aos verdadeiros interesses populares. O povo merece escola de qualidade que oportunize espaços para o questionamento firme e consciente do saber fortalecido pelo desejo de aprendizado autônomo e voltado para a realidade.
As ações escolares devem promover oportunidades de desenvolvimento de atitudes de respeito e valorização dos bens patrimoniais a começar pelo próprio ambiente escolar desenvolvendo um processo de conscientização acerca da importância de preservação dos elementos que fazem o espaço da escola evitando a depredação de seus ambientes, mobiliários e instrumentos da ação pedagógica. É importante desenvolver nos alunos a consciência ativa em que todos saibam da importância de valorização do seu ambiente escolar e de todos os que fazem a escola. Respeito é fundamental para uma boa relação entre os entes da escola e o desenvolvimento do processo de ensino – aprendizagem.
É importante abrir espaços para discussões sobre a importância do patrimônio histórico e pelo desenvolvimento de atitudes que possam promover atos de valorização daquilo que pertence a todos. É preciso desenvolver nos alunos a consciência de que o patrimônio é algo que faz parte de sua vida e precisa ser respeitado, valorizado e conservado para que não paguemos um preço triste pela destruição. É preciso promover práticas educativas que tenham objetivos de discutir a questão da valorização do patrimônio e da importância de um processo de cidadania ativa, consciente e voltada para o bem de todos.
A luta pela valorização do patrimônio tem seu início na própria luta pela defesa dos bens que cercam a escola. Não podemos aceitar que jovens depredem seu próprio ambiente de estudo e que destruam aquilo que eles mesmos poderiam desfrutar. É vital que haja uma vigilância de todos no sentido de evitar a depredação de bens da escola que ao serem destruídos estarão causando prejuízos a todos na medida em que podem escassear e atrapalhar o desenvolvimento das ações educativas. É importante que as escolas desenvolvam práticas que tenham por objetivo mostrar aos alunos a importância dos bens patrimoniais que ocupam o espaço da escola e que por serem públicos pertencem a todos.
É importante desenvolver mutirões que busquem a valorização da escola e sua manutenção por parte dos que dela fazem parte não se esquecendo de questionar o papel do poder público no processo de desenvolvimento das ações educativas e no instrumental necessário para que a educação aconteça.
É também vital que se promova na escola gincanas, seminários, palestras, debates e momentos de reconhecimento do potencial histórico, cultural e ambiental da escola para que todos os que a façam tenham a oportunidade de valorizar seus aspectos e promover sua eficácia. É importante revitalizar o espaço escolar e promover entre os alunos e professores atitudes de reconhecimento da história da escola , da comunidade , do povo que a circunda e de todos os aspectos que fazem parte do contexto escolar. No ambiente escolar é sempre bom que se façam questionamentos sobre o papel da mídia, da política e dos grupos sociais diversos na valorização do ambiente escolar e no enaltecimento da importância do patrimônio histórico, cultural e ambiental.
É preciso que a escola esteja sempre afinada com os interesses do povo e que todos nos ambientes escolares conheçam detalhes da cultura popular e história de seus povos numa construção do conhecimento que certamente poderá ser um processo de trocas e aprendizado ativo e consciente. A escola é sempre espaço de debates, pesquisa ativa e formação do senso crítico numa prática ativa de construção do conhecimento a serviço dos interesses populares e da construção de uma sociedade melhor para todos.
É importante resgatar a história popular e as manifestações de cultura de cada localidade aliando o pensamento popular ao processo educativo para que todos tenham sempre o desejo de conhecer a herança infindável gerada pela sociedade e pela natureza. É de grande importância que os alunos procurem conhecer a própria história do patrono que dá nome a escola ou do nome da rua em que mora compreendendo a própria importância histórica dos personagens que muitas vezes ouvimos falar e não sabemos de seu papel no processo histórico e cultural de nosso povo.
É também vital que se promovam visitas orientadas a locais de interesse ambiental, histórico ou cultural permitindo que os educandos possam conhecer aspectos da sua vida e as relações destes elementos com o seu aprendizado. Conhecer espaços é fundamental para o respeito e a valorização do patrimônio e para uma ação ativa e consciente no processo de preservação e / ou conservação. O espaço escolar é sempre um ambiente de crítica, debate, análise e construção do conhecimento onde todos possam aprender e ensinar para que haja momentos de certeza de que o patrimônio que nos cerca nos pertence e por todos nós deve ser valorizado e respeitado.
É preciso desenvolver momentos de apreciação do ambiente escolar entendendo sua importância e procurando verificar o papel deste na melhoria e no crescimento da sociedade, pois somente povos educados poderão promover o desenvolvimento e o crescimento de seu país.
O ambiente escolar serve também para desenvolver um processo de crítica aos modelos políticos com que convivemos e que fazem parte do dia – a – dia de todos os cidadãos. É preciso compreender a importância da política no desenvolvimento da sociedade fazendo com que saibamos por que a maioria dos governantes não coloca a educação com sua prioridade absoluta. É também importante desenvolver no povo a cultura de valorização da escola e da importância dos que dela fazem parte.
A escola deve promover também espaços para questionamentos sobre as políticas públicas relativas ao meio ambiente, ao patrimônio histórico e ao desenvolvimento cultural. É preciso que a equipe pedagógica e os próprios alunos sejam agentes ativos na luta pela educação de qualidade e pela valorização do patrimônio que nos cerca. O ambiente escolar é de grande importância para um conhecimento voltado para melhoria da vida de todos em relação a ambiente, escola, cultura e arte.
A escola deve buscar o desenvolvimento de talentos e de manifestações artístico – culturais fazendo com que os alunos sejam levados a um processo de valorização de sua cultura, sua língua, suas manifestações culturais e das marcas trazidas pelos homens nas relações políticas e econômicas do cotidiano.
É importante que haja no ambiente escolar oportunidade de desenvolver práticas ativas de reconhecimento do lado bom e do lado ruim das manifestações culturais que povoam a vida dos jovens mostrando cada faceta dos contextos que fazem parte de seu cotidiano. É importante lutar para varrer o lixo cultural que a mídia insiste em passar para nossos jovens que são muitas vezes tragados pela mediocridade que atrasa suas vidas e seu desenvolvimento.
A escola é um ambiente salutar para o respeito ao patrimônio e deve primar por uma ação prática que tenha como ponto principal a luta pela valorização do ambiente natural, histórico e cultural que representam plenamente as marcas de nosso povo na luta cotidiana e na construção de um mundo justo, solidário e democrático.

B I B L I O G R A F I A


CAMARGO, Haroldo Leitão, Patrimônio Histórico e Cultural , São Paulo , Aleph, 2002 – Coleção ABC do Turismo.

CARNEIRO, Moaci Alves , LDB fácil: leitura crítico – compreensiva : artigo a artigo , Petrópolis , Vozes , 1998


DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO ILUSTRADO, Editora e Gráfica Visor do Brasil , 2005

INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL, Cartas Patrimoniais, 2ªEd. r. aum. , Rio de Janeiro , IPHAN, 2000


PEREIRA, Antônio Batista, Aprendendo Ecologia Através da Educação Ambiental, Porto Alegre, Sagra , 1993

RIBEIRO, Darcy, O Povo Brasileiro: Evolução e Sentido do Brasil, São Paulo, Companhia das Letras, 1995


SOUZA, Djacyr de , Preservação do Ambiente: Uma ação de Cidadania , Fortaleza, Brasil Tropical , 2003
Sobre o Autor


professor, mestre em educaçao, escritor do livro PRESERVAÇÃO DO AMBIENTE UMA AÇÃO DE CIDADANIA.
Publicado originalmente no site www.artigos.com em 10/05/09

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

não esquecer...

METAS DO MILÊNIO Estas questões são fundamentais. Onde você tem contribuído?

ÁREAS DE LAZER NA CIDADE - CONHECENDO AMBIENTES


Veja esta reportagem sobre áreas de lazer e conhecimento ambiental de nossa cidade.

Temos muita riqueza natural

JAQUES COUSTEAU


Jacques Cousteau
Jacques Cousteau nasceu em 1910, na França, e cedo foi admitido na Academia Naval Francesa,
ainda quando tinha 20 anos. Sempre sonhou em torna-se um piloto da marinha mas um acidente de carro arrumou esse sonho no seu íntimo e impossibilitou-o de tal. Assim sendo, enquanto fazia reabilitação teve o seu primeiro contacto com a beleza do mundo aquático. Depressa começou as suas explorações por esse fascinante sub-mundo aquático e, juntamente com Emile Gagnan, desenvolveu o primeiro pulmão aquático. Também produziu mais de 115 filmes e escreveu diversos livros, de forma a aumentar a preocupação com a beleza aquática e com as ameaças e perigos ecológicos. Sabendo que Jacques Cousteau era um homem muito preocupado com este mundo, também produziu séries de Tv, criou a "Cousteau Society" e dirigiu o "Monaco Ocean Museum". Finalmente parou no ano em que morreu, com 87 anos, a 25 de Junho de 1997.

ALEXANDER VON HUMBOLDT


Alexander von Humboldt


Geógrafo, filósofo, historiador, explorador e naturalista alemão nascido em Berlim, que deu início, em fins do século, a memoráveis expedições naturalísticas e é considerado o fundador da moderna geografia física. De uma nobre e rica família da Pomerânia, província prussiana, irmão do lingüista e político Karl Wilhelm von Humboldt, estudou na Universidade de Göttingen e na Escola de Minas de Friburgo. Herdeiro de grande fortuna e atraído desde jovem pelas expedições científicas.

A partir dos vinte anos começou a viajar pelo mundo, notadamente Europa e América, Tibete e Himalaia. Simultaneamente com o naturalista Georges Leclerc, conde de Buffon, na França, desenvolveu separadamente o conceito de meio ambiente geográfico: as características da fauna e da flora de uma região estão intimamente relacionadas com a latitude, tipo de relevo e condições climáticas existentes. Publicou em Berlim Observações sobre os basaltos do Reno (1790). Indo estudar na Academia de Engenharia de Freiberg, publicou três anos mais tarde (1794), a célebre obra Espécime, sobre plantas subterrâneas e sua fisiologia química, desenvolvidas nas galerias das minas de Freiberg.
Baseado em experimentos próprios a partir dos resultados de Galvani, publicou outra célebre obra Experiências sobre a irritação nervosa e muscular (1796). Renunciou ao cargo de inspetor de minas e partiu de Madri (1799), e com o botânico francês Aimé Goujaud Bonpland, para as colônias espanholas da América. Explorador e profundo conhecedor da América, no mesmo ano ele e o francês desembarcaram na Venezuela e viajaram pelo rios Amazonas, Orinoco, Atabapo e Negro, em busca de um rio que ligasse as bacias do Amazonas e do Orenoco. Proibido por ordem do governo português, que não desejava estrangeiros em seus domínios, foi impedido de prosseguir viagem pelo território brasileiro.

De volta a América espanhola escalou o Chimborazo (6.267m) para estudar a atmosfera. Percorreu Cuba, Colômbia, Equador, Peru, México e pelos Estados Unidos, onde fez análises geológicas das costas do Pacífico. Depois de percorrer cerca de 65.000km e recolheu mais de sessenta mil espécies de plantas, voltou à Europa com esse rico material que estudaria pelo resto da vida, dando inestimável contribuição para o desenvolvimento das ciências naturais. Iniciou a publicação da colossal obra Voyage de Humboldt et Bonpland aux régions équinoxiales du nouveau continent, fait en 1799-1804 (1805-1834), em trinta volumes. Outra grande obra sua foi Kosmos, Entwurf einer physischen Weltbeschreibung (1845-1862), em cinco volumes, concluídos aos 86 anos do autor e síntese de seus conhecimentos.

Gastou a maior parte da fortuna que herdou nas suas viagens e na publicação de suas obras. Foi o primeiro a empregar isotermas para representar regiões de temperaturas iguais, a demonstrar a diminuição de intensidade magnética do pólo ao equador e a situar o equador magnético no Peru. Em sua época, foi um dos maiores pesquisadores das camadas da terra, do vulcanismo e das correntes marítimas, entre as quais a que ganhou seu nome.

Seus estudos sobre a distribuição das plantas e a descrição de novos animais, foram fundamentais para o desenvolvimento da fitogeografia, à zoologia e às ciências humanas, além dos estudos arqueológicos, históricos e etnográficos sobre o continente americano. Juntamente com Bonpland, denominou a floresta amazônica de hiléia. Realizou também trabalhos sobre combinação de gases e sobre correntes elétricas com Gay-Lussac e foi o grande protetor de Liebige Deixou muitos outros escritos quando morreu em Berlim, com a avançada idade de 90 anos.

Figura copiada do site da UNIV. TEXAS / PORTRAIT GALERY :
http://www.lib.utexas.edu/photodraw/portraits/

Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/

Ordem A - Biografia - Brasil Escola

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

uma leitura para debater e questionar

Natureza: Descubra Que Você Faz Parte Dela!

Vininha F. Carvalho
vininha@uol.com.br
www.animalivre.com.br


Publicado em
2006-05-22
Desde a infância aprendemos lições sobre o meio ambiente e a preservação ambiental, mas é chegada a hora de nos mobilizarmos ativamente na busca de soluções para a humanidade.Muitos questionam, porquê meio ambiente?Acaso somos meros observadores e aproveitadores? Não, somos parte integrante do universo. A natureza oferece o sustento, o homem deveria utilizar e devolver a ela sem destruir a sua essência.Este deveria ser o ciclo natural para o equilíbrio do ecossistema.A ecologia relaciona o homem á natureza e, não devemos analisar apenas o meio físico, e sim, levar em consideração a preservação dos valores humanos.

O equilíbrio ecológico é a fraternidade, a harmonia ,e a relação de causa-e-efeito unindo as diferentes formas de vida nos vários reinos da natureza. A ecologia se mostra em nossos relacionamentos e no cotidiano, em nossos pensamentos e emoções.Antes de olharmos para o ecossistema externo é preciso olharmos para o nosso conteúdo interior.

A vida do homem está se tornando cada vez mais complicada e vazia, causando uma série de prejuízos a tudo que o cerca , devido a sua ambição e desrespeito as leis ambientais. Nós influenciamos o ambiente e ele acaba nos afetando, no âmbito social, físico e psicológico. Acuados, estamos nos aprisionando.A crise de valores se reflete em episódios de violência.Aos poucos, vamos nos fechando para o mundo, desperdiçando a oportunidade de vivenciarmos os maravilhosos cenários que a natureza nos proporciona, as lindas praias e as montanhas com seu clima especial.Protegidos da violência, acabaremos “blindando” nossa mente, perdendo a capacidade de ousar nos esportes de aventura, deixaremos de ter uma maneira inteligente, interessante e produtiva de ser.

A humanidade esta com a energia adormecida.A maioria das pessoas não acredita no imenso potencial que tem.Precisamos dar um basta nos ídolos vazios, artistas sem obras, criação do mundo frívolo e da publicidade.

O conhecimento está ficando para trás, sendo as pessoas movidas apenas pela vontade de impressionar os outros pela aparência.O resultado disto é a irresponsabilidade , a decepção e a frustração, ocasionando a falta de auto estima, levando as drogas, a pedofilia e outros males.No jogo da vida o time da solidariedade necessita vencer o da agressividade.

Quem não se preocupa em preservar a natureza é porque tem medo de assumir o seu papel dentro dela.Por isto, tenta se justificar explorando os animais, poluindo os rios, contaminando os alimentos, danificando as matas,etc.A vida de cada pessoa tem conseqüências que se prolongam por muito tempo, e todos nós somos responsáveis pelo futuro das próximas gerações.

A crise ambiental tem mobilizado simultaneamente diversos segmentos da sociedade em busca de um entendimento das causas profundas e das reais dimensões do problema, assim como, de alternativas para a redução da degradação do meio ambiente e seus impactos na qualidade de vida.

As pessoas conscientes procuram um modelo capaz de absorver e considerar toda forma de relacionamento que possibilite o desenvolvimento sustentável.

Sendo assim,o documento Ciência & Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável( Consórcio CDS/UnB – Abipti –Brasília, 2000, pág.42), elaborado a pedido do Ministério do Meio Ambiente , é uma iniciativa que visa demonstrar estas dimensões, para que melhor possamos compreende-las :

1) Sustentabilidade social: ancorada no principio da equidade na distribuição de renda e de bens, no principio da igualdade de direitos a dignidade humana e no principio de solidariedade dos laços sociais.

2) Sustentabilidade ecológica: ancorada no principio da solidariedade com o planeta e suas riquezas e com a biosfera que o envolve.

3) Sustentabilidade econômica: avaliada a partir da sustentabilidade social propiciada pela organização da vida material.

4) Sustentabilidade Espacial: norteada pelo alcance de uma equanimidade nas relações inter-regionais e na distribuição populacional entre o rural/urbano e o urbano.

5) Sustentabilidade político-institucional: que representa um pré-requisito para a continuidade de qualquer curso de ação a longo prazo.

6) Sustentabilidade cultural: modulada pelo respeito à afirmação do local, do regional e do nacional, no contexto da padronização imposta pela globalização.

A partir do momento que o ser humano se conscientizar da importância de suas atitudes em prol do equilíbrio da natureza, estaremos construindo um mundo melhor em perfeita sinergia com o planeta.

Sobre o Autor
Administradora de Empresas, Economista, Jornalista e Ambientalista, atuando como defensora do direito dos animais
Publicado no site www.artigos.com

terça-feira, 18 de agosto de 2009

DOROTHY STANG


Você já ouviu falar em Dorothy Stang? Ela tal Chico Mendes foi assassinada pelos interesses políticos e econômicos que procuram sufocar o amor pela natureza. Veja abaixo a biografia da Irmâ Dorothy:



Biografia
Ingressou na vida religiosa em 1948, emitiu seus votos perpétuos – pobreza, castidade e obediência – em 1956. De 1951 a 1966 foi professora em escolas da congregação: St. Victor School (Calumet City, Illinois), St. Alexander School (Villa Park, Illinois) e Most Holy Trinity School (Phoenix, Arizona).

Em 1966 iniciou seu ministério no Brasil, na cidade de Coroatá, no Estado do Maranhão.

Irmã Dorothy estava presente na Amazônia desde a década de setenta junto aos trabalhadores rurais da Região do Xingu. Sua atividade pastoral e missionária buscava a geração de emprego e renda com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, junto aos trabalhadores rurais da área da rodovia Transamazônica. Seu trabalho focava-se também na minimização dos conflitos fundiários na região.

Atuou ativamente nos movimentos sociais no Pará. A sua participação em projetos de desenvolvimento sustentável ultrapassou as fronteiras da pequena Vila de Sucupira, no município de Anapu, no Estado do Pará, a 500 quilômetros de Belém do Pará, ganhando reconhecimento nacional e internacional.

A religiosa participava da Comissão Pastoral da Terra (CPT) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desde a sua fundação e acompanhou com determinação e solidariedade a vida e a luta dos trabalhadores do campo, sobretudo na região da Transamazônica, no Pará. Defensora de uma reforma agrária justa e conseqüente, Irmã Dorothy mantinha intensa agenda de diálogo com lideranças camponesas, políticas e religiosas, na busca de soluções duradouras para os conflitos relacionados à posse e à exploração da terra na Região Amazônica.

Dentre suas inúmeras iniciativas em favor dos mais empobrecidos, Irmã Dorothy ajudou a fundar a primeira escola de formação de professores na rodovia Transamazônica, que corta ao meio a pequena Anapu. Era a Escola Brasil Grande.

Irmã Dorothy recebeu diversas ameaças de morte, sem deixar intimidar-se. Pouco antes de ser assassinada declarou: «Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar.»

Ainda em 2004 recebeu premiação da Ordem dos Advogados do Brasil (secção Pará) pela sua luta em defesa dos direitos humanos. Em 2005, foi homenageada pelo documentário livro-DVD Amazônia Revelada.


[editar] Assassinato
A Irmã Dorothy Stang foi assassinada, com seis tiros, um na cabeça e cinco ao redor do corpo, aos 73 anos de idade, no dia 12 de fevereiro de 2005, às sete horas e trinta minutos da manhã, em uma estrada de terra de difícil acesso, à 53 quilômetros da sede do município de Anapu, no Estado do Pará, Brasil.

Segundo uma testemunha, antes de receber os disparos que lhe ceifaram a vida, ao ser indagada se estava armada, Ir. Dorothy afirmou «eis a minha arma!» e mostrou a Bíblia. Leu ainda alguns trechos deste livro para aquele que logo em seguida lhe balearia.

No cenário dos conflitos agrários no Brasil, seu nome associa-se aos de tantos outros homens, mulheres e crianças que morreram e ainda morrem sem ter seus direitos respeitados.

O corpo da missionária está enterrado em Anapu, Pará, Brasil, onde recebeu e recebe as homenagens de tantos que nela reconhecem as virtudes heróicas da matrona cristã.

O fazendeiro Vitalmiro Moura, o Bida, acusado de ser o mandante do crime, havia sido condenado em um primeiro julgamento a 30 anos de prisão. Num segundo julgamento, contudo, foi absolvido.


Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos
no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra
onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar.


[

CHICO MENDES - UM MÁRTIR DA LUTA ECOLÓGICA


Criado na Floresta Amazônica, sem jamais freqüentar uma escola e tendo de trabalhar desde os 9 anos como seringueiro, Francisco Alves Mendes Filho, conhecido como Chico Mendes, foi responsável pela mais eficaz militância ecológica já ocorrida no país, tornando-se símbolo mundial da luta pela preservação da Amazônia. Para evitar a devastação da floresta e conservar o modo de vida dos habitantes locais, quer fossem índios, seringueiros, ribeirinhos ou pescadores, pregava a sua organização, a negociação pacífica com os pecuaristas e a criação das reservas extrativistas: áreas protegidas para usufruto da população que vive da exploração de recursos materiais renováveis e que deve, por lei, combinar preservação ambiental e desenvolvimento econômico e tecnológico. Provocou, no entanto, a ira de fazendeiros da região, sendo assassinado, em 1988, por Darli Alves da Silva e seu filho, Darci Alves Pereira. Sua trajetória política iniciou-se quando participou do II Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), defendendo a tese Em Defesa da Floresta. Ao final do Congresso, foi eleito suplente da diretoria nacional do órgão. No final dos anos de 1970, ajudou a fundar os primeiros sindicatos do Acre, com o apoio da Confederação dos Trabalhadores Agrícolas (Contag) e da Igreja Católica. Em 1985, organizou o I Encontro Nacional de Seringueiro, destacando-se como principal liderança da região. Nos anos seguintes, mantendo incansável luta pela preservação da floresta, recebeu o reconhecimento internacional. Foi visitado por membros da Organização das Nações Unidas (ONU) e recebeu o Prêmio Global 500, conferido a pessoas que se destacam na defesa do meio ambiente. Em 1988, meses antes de sua morte, o governo federal, por meio do Ministério da Reforma Agrária, instalou a primeira reserva extrativista na Amazônia, cuja responsabilidade de organização ficou a cargo do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri. Atualmente, existem aproximadamente 21 reservas, ocupando mais de 3 milhões de hectares da floresta. Depois de um século de trabalho semi-escravo devido à exploração da borracha, os seringueiros passaram a ser reconhecidos como uma categoria especial de trabalhadores rurais, que tanto vivem dos produtos da floresta como lutam por sua preservação.
Retirado do site www.netsaber.com.br


MEDINDO A IDADE DE UMA ÁRVORE...


Veja esta experiência que encontramos na net:

Você saberia como medir a idade de uma árvore?

Veja como se faz....

Hoje, quarta feira dia 08/08/07 alunos da 6ª série do ensino fundamental, junto com a professora de ciências viveram uma experiência diferente. Aprenderam a calcular a idade das árvores do pátio do colégio.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL FAZ PARTE DO DIA A DIA.

COMO SABER A IDADE DE UMA ÁRVORE?
É possível contando os anéis do seu caule. O caule cresce tanto em altura quanto em espessura. Durante cada fase do crescimento, forma-se uma nova camada circular embaixo da casca da árvore. Essas camadas são chamadas de anéis de crescimento. O anel escuro significa o crescimento durante o verão e o anel claro indica o crescimento ocorrido na primavera. O conjunto de anéis claro e escuro origina o anel anual.

Outra forma de saber a idade, sem precisar cortar a árvore é medir a circunferência de seu tronco com uma fita:

* Medir a circunferência do tronco aproximadamente a um metro de altura do solo, usando uma fita métrica.
+ Normalmente, cada 2,5 cm de circunferência equivalem a cerca de 1 ano de idade da árvore.

UM PENSAMENTO PARA REFLETIR E AGIR...

Um dia, a Terra vai adoecer. Os pássaros cairão do céu, os mares vão escurecer e os peixes aparecerão mortos na correnteza dos rios. Quando esse dia chegar, os índios perderão o seu espírito. Mas vão recuperá-lo para ensinar ao homem branco a reverência pela sagrada terra. Aí, então, todas as raças vão se unir sob o símbolo do arco-íris para terminar com a destruição. Será o tempo dos Guerreiros do Arco-Íris."

(Profecia feita há mais de 200 anos por "Olhos de Fogo", uma velha índia Cree.)

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

PAPEL RECICLADO...

Vamos contribuir um pouco para a natureza reciclando o papel que jogamos fora todos os dias. É muito fácil reciclá-lo e você pode aproveitá-lo não só no dia-a-dia mas também usá-lo de forma criativa para fazer cartões de visita, convites, embalagens, etiqueta de produtos artesanais (que fica muito legal) e muito mais, aproveitem!

Materiais necessários: papel para ser reciclado, folhas secas diversas, essência de sua preferência, tintol (na cor de sua preferência), bastidor e uma tela tamanho A4.

Como fazer:

1 - Separe os papéis que serão reciclados e coloque em uma bacia com água.
2 - Deixe de dois à três dias, até que tenham dissolvido.
3 - Triture todo o papel no liquidificador, adicione o tintol e bata novamente.
4 - Despeje o líquido em uma vasilha grande e misture a essência e as folhas secas.
5 - Encaixe o bastidor na tela e, sem soltar, passe-o no fundo da vasilha.
6 - Deixe escorrer a água e retire a peça inteira.
7 - Tire o bastidor e coloque um pano limpo sobre a tela para secar a folha.
8 - Aperte até a folha grudar totalmente no tecido.
9 - Pendure a tela em um varal ou deixe sobre uma superfície lisa.
10 - Retire o papel da tela depois de seco e utilize.

como se engajar na defesa do planeta....


Se você quer juntar - se a nós na luta por um planeta melhor escreva um e - mail para escolapatrimonio@fic.br e teremos o prazer de lhe atender e postar seus textos , suas opiniões e pensamentos sobre a defesa e / ou conservação da natureza. Faça a sua parte discutindo, debatendo e analisando a problemática ambiental de seu bairro, sua rua , sua escola e todos os locais onde você vive. Seja um soldado em defesa da natureza.