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Cidadania ambiental é tema de pesquisa no Cefet-RJ
Como está a cidadania ambiental dos nossos jovens? Este é o tema de uma pesquisa que a professora Regina Viegas, docente do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-RJ), vem realizando junto aos alunos de ensino médio técnico do centro. O objetivo da pesquisa é gerar um banco de dados de informações sobre o perfil da cidadania ambiental desses jovens, permitindo, a partir daí, definir ações específicas complementares de educação ambiental voltadas a contribuir, direcionar e ampliar a visão ambiental dos jovens brasileiros.
“Percepção ambiental é como cada pessoa observa o ambiente que o cerca. A partir daí, avalia-se como cada um interage com o meio a sua volta, influenciando positiva ou negativamente as pessoas e o ambiente em que vive”, explica a professora Regina.
Foram aplicados 272 questionários aos alunos que freqüentavam o ensino médio técnico do Cefet-RJ em 2005, envolvendo as turmas do terceiro ano do ensino médio e os alunos que cursam o ensino técnico no centro. Este quantitativo representa quase a totalidade dos alunos concluintes da escola no ano de 2005.
“Após a análise dos dados pesquisados, apesar de confirmar vários pontos positivos do perfil da cidadania ambiental dos jovens, foram apresentados alguns pontos preocupantes”, adverte Regina.
Resultados – A metade dos alunos admite que os assuntos relacionados ao meio ambiente não vêm sendo tratados com freqüência nas escolas, enquanto que 90,8% admitem que este assunto também não é abordado no âmbito das famílias. Além disso, 75% não acessam sítios ligados à temática ambiental, enquanto a maioria não acredita na ação dos órgãos normativos de controle ambiental, sendo que apenas 59,2% acreditam nos trabalhos das ONGs ambientalistas.
Do grupo amostrado, verificou-se que 73,1% não acreditam que a ação de um cidadão sozinho possa alterar a continuidade de uma ação danosa ao meio ambiente, sendo que 33,3% deles admitem não causar nenhum tipo de agressão ao meio ambiente.
As indústrias (35,5%) são vistas como agentes que não investem em meio ambiente e não atendem à legislação ambiental, enquanto o governo apresenta um índice elevado (74,2%) para o mesmo tipo de avaliação, sendo exigida por 31,9% dos jovens a criação de novas leis na área ambiental. Estes mesmos jovens acabam por decidir a compra de produtos e serviços apenas à luz dos critérios preço e qualidade, descartando a opção potencial da análise de agressão ao meio ambiente.
Otimismo – Entre os aspectos positivos, 77,5% se interessam por assuntos ligados à temática ambiental e 85,5% acreditam que o conhecimento da problemática ambiental é essencial para a sua formação profissional. Além disso, 85,6% admitem a viabilidade da adoção do princípio do desenvolvimento sustentável e 88% recusam aceitar mais poluição por um aumento do nível de emprego.
“Esses dados são de extrema importância para nós, pesquisadores. Reflete o perfil dos alunos do Rio de Janeiro e do Brasil como um todo. Agora, devemos avaliar os resultados e ver onde podemos melhorar”, finaliza a professora.
retirado do site www.portalmec.gov.br
Cidadania ambiental é tema de pesquisa no Cefet-RJ
Como está a cidadania ambiental dos nossos jovens? Este é o tema de uma pesquisa que a professora Regina Viegas, docente do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-RJ), vem realizando junto aos alunos de ensino médio técnico do centro. O objetivo da pesquisa é gerar um banco de dados de informações sobre o perfil da cidadania ambiental desses jovens, permitindo, a partir daí, definir ações específicas complementares de educação ambiental voltadas a contribuir, direcionar e ampliar a visão ambiental dos jovens brasileiros.
“Percepção ambiental é como cada pessoa observa o ambiente que o cerca. A partir daí, avalia-se como cada um interage com o meio a sua volta, influenciando positiva ou negativamente as pessoas e o ambiente em que vive”, explica a professora Regina.
Foram aplicados 272 questionários aos alunos que freqüentavam o ensino médio técnico do Cefet-RJ em 2005, envolvendo as turmas do terceiro ano do ensino médio e os alunos que cursam o ensino técnico no centro. Este quantitativo representa quase a totalidade dos alunos concluintes da escola no ano de 2005.
“Após a análise dos dados pesquisados, apesar de confirmar vários pontos positivos do perfil da cidadania ambiental dos jovens, foram apresentados alguns pontos preocupantes”, adverte Regina.
Resultados – A metade dos alunos admite que os assuntos relacionados ao meio ambiente não vêm sendo tratados com freqüência nas escolas, enquanto que 90,8% admitem que este assunto também não é abordado no âmbito das famílias. Além disso, 75% não acessam sítios ligados à temática ambiental, enquanto a maioria não acredita na ação dos órgãos normativos de controle ambiental, sendo que apenas 59,2% acreditam nos trabalhos das ONGs ambientalistas.
Do grupo amostrado, verificou-se que 73,1% não acreditam que a ação de um cidadão sozinho possa alterar a continuidade de uma ação danosa ao meio ambiente, sendo que 33,3% deles admitem não causar nenhum tipo de agressão ao meio ambiente.
As indústrias (35,5%) são vistas como agentes que não investem em meio ambiente e não atendem à legislação ambiental, enquanto o governo apresenta um índice elevado (74,2%) para o mesmo tipo de avaliação, sendo exigida por 31,9% dos jovens a criação de novas leis na área ambiental. Estes mesmos jovens acabam por decidir a compra de produtos e serviços apenas à luz dos critérios preço e qualidade, descartando a opção potencial da análise de agressão ao meio ambiente.
Otimismo – Entre os aspectos positivos, 77,5% se interessam por assuntos ligados à temática ambiental e 85,5% acreditam que o conhecimento da problemática ambiental é essencial para a sua formação profissional. Além disso, 85,6% admitem a viabilidade da adoção do princípio do desenvolvimento sustentável e 88% recusam aceitar mais poluição por um aumento do nível de emprego.
“Esses dados são de extrema importância para nós, pesquisadores. Reflete o perfil dos alunos do Rio de Janeiro e do Brasil como um todo. Agora, devemos avaliar os resultados e ver onde podemos melhorar”, finaliza a professora.
retirado do site www.portalmec.gov.br
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