domingo, 24 de outubro de 2010

vejam que maravilha de texto.

O PALHAÇO DE KIERKEGAARD E A CRISE CLIMÁTICA

Transcrevemos a seguir importante artigo do ilustre ambientalista e pensador Leonardo Boff.


“O palhaço de Kierkegaard e a crise climática

 Depois dos alarmantes relatórios do Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC) o pior que nos pode acontecer é deixar as coisas correrem como estão. Então iríamos alegremente ao encontro de nosso próprio fim. Tal atitude me faz lembrar o conhecido aforismo de Sören Kierkegaard (1813-1855), famoso filósofo dinamarquês, sobre o clown, um palhaço de circo. O fato, conta ele, é que estava ocorrendo um incêndio nas cortinas do fundo do teatro. O diretor enviou então o palhaço que já estava pronto para entrar em cena, avisar a toda a platéia do fato. Suplicava que acorressem para apagar as chamas. Como se tratava de um palhaço, todos imaginavam que era apenas um truque para fazer rir as pessoas. E estas riam que riam. Quanto mais o palhaço conclamava a todos, mais esses riam. Pôs-se sério e começou a gritar: "o fogo está queimando as cortinas, vai queimar todo o teatro e vocês vão queimar junto". Todos acharam tudo isso muito engraçado, pois diziam que ele estava cumprindo esplendidamente seu papel. O fato é que o fogo consumiu o palco e todo o teatro com as pessoas dentro. Termina Kierkegaard: "Assim, suponho eu, é a forma pela qual o mundo vai acabar no meio da hilariedade geral dos gozadores e galhofeiros que pensam que tudo, em fim, não passa de mera gozação".

Estas palavras de Kierkegaard se aplicam perfeitamente a muitos cientistas, empresários, bispos e até a gente do povo que pensam ser o aquecimento global uma grande enganação ou um alarme desnecessário. Dizem que o fenômeno é, em grande parte, natural e que a Terra tem condições por si mesma de encontrar o equilíbrio ótimo para a vida. E vivem como os ricos do Titanic, rindo e se afundando.


Por outro lado, muitos são os que tomam as advertências a sério, Estados e grandes instituições, também entre nós. Sabem que se começarem agora, com apenas 2% do PIB mundial, poderão equilibrar o clima global e continuar a aventura planetária com perspectivas de esperança.


O fato inegável é que estamos face a um problema global. Não afeta apenas este ou aquele ecossistema ou região; mas, seu conjunto, a biosfera e o inteiro Planeta. Somos todos interdependentes e as ações de todos afetam a todos para o bem ou para o mal. Tardiamente, só a partir dos anos 70 do século passado, ficou-nos claro que a Terra é um superorganismo vivo, Gaia, que regula os elementos físicos, químicos, geológicos e biológicos de tal forma que se torna benevolente para todas as formas de vida, especialmente, da nossa. Mas agora, dada a intervenção prolongada e persistente do processo produtivo mundial, ela chegou a um ponto em que não consegue sozinha se auto-regular. Precisa de nossa intervenção que vai muito além de apenas preservá-la e cuidá-la. Temos que efetivamente resgatá-la e curá-la. Pois, em termos cósmicos, é um planeta já velho, com recursos limitados e dificuldades de auto-regeneração.


Como somos o principal agente desestabilizador pode acontecer que ela não nos considere mais benevolentemente e queira continuar sem nós. A dinâmica do processo de produção e consumo ilimitados não consegue manter o equilíbrio do planeta. Somos obrigados a mudar na linha do que sugere a Carta da Terra: assumir um modo sustentável de vida. Este somente se alcançará mediante a cooperação mundial e a percepção espiritual de que o planeta é Terra-mátria, prolongamento de nossa própria existência terrena.”

sábado, 23 de outubro de 2010

Veja esta atividade

Projeto: A Escola vai ao Circo

Um espetáculo igualável às grandes companhias circenses nacionais, apresentando números clássicos que contam a história da arte milenar do circo.




Uma forma de oportunizar o corpo docente, discente, os pais e a comunidade escolar participarem de um espetáculo de qualidade. A programação conta com a participação dos estudantes, professores e pais. Uma equipe de educadores e profissionais oferecem os serviços com qualidade e segurança.

Faça sua reserva que os espetáculos são limitados, nossa programação será através de agendamentos da escola nos seguintes períodos.

Meses: Outubro de 2010.

Horários:

- 2ª às 6ª feiras nos horários de: 8:30h. às 10h. e 15h. às 16:30h.
- Sábados e domingos nos horários de: 9h. às 10:30h.; 17:30h. às 19h. e 20h. às 21:30h.

Local:

Ao lado do Super do Povo na Av. Dedé Brasil.

NOVIDADE

Picolé e preservação da biodiversidade



Veja também
 

No último domingo, ao terminar de chupar um picolé Kibon observei algo escrito no palito e fiquei empolgada: Ôpa, fui premiada! Ligeira, pus os óculos para “ler o palito”,certa de que estava prestes a ganhar um picolé, mas o que li foi a frase “madeira de reflorestamento”.
Boa surpresa! A Kibon está de parabéns, uma iniciativa simples e positivamente impactante. Aí está uma ação de marketing com cuidados ambientais, responsabilidade social e foco no negócio, além de educativa. Gostei tanto, que trouxe o palitinho para casa.Ações simples podem agregar valor a um produto ou marca e principalmente,mostrar que é possível produzir com foco na sustentabilidade e ainda orientar consumidores.
Pesquisando, descobri que desde o ano de 2000, a Kibon, uma divisão de sorvetes da Unilever, no Brasil, optou pela utilização de palitos de picolé confeccionados com madeira certificada, extraída totalmente de árvores de reflorestamento com manejo sustentável. Confesso que não conhecia o projeto da empresa, apesar de há muito saber do comprometimento da Unilever com a responsabilidade social.
O reflorestamento é uma forma de reconstituir a mata o mais parecido possível com o seu estado natural. Mesmo que seja com fim unicamente comercial, como reflorestamento de eucalipto ou madeira para garantir matéria prima de forma sustentável para as indústrias, é também uma forma de preservar a biodiversidade.
Não ganhei outro picolé, mas de alguma forma senti-me premiada, principalmente nestes dias da 10a Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica. A reunião começou ontem, em Nagoya, no Japão, e 193 países debatem até o dia 29 de outubro um Plano Estratégico mundial para a preservação da diversidade biológica.
 Publicado no JORNAL O ESTADO VERDE.

abandono

Abandono pode atingir praia de ponta a ponta

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Na parte velha da Praia do Futuro, o lixo, a falta de iluminação pública, calçadões irregulares, a favelização e os assaltos são problemas sentidos por quem trabalha ou a frequenta
FOTO: KIKO SILVA
23/10/2010
Lixo, falta de iluminação, favelização e assaltos são problemas sentidos na parte "velha" da Praia do Futuro
Um verdadeiro choque de realidade. Essa é a impressão que se tem ao passar da chamada parte "velha" da Praia do Futuro, entre a Rua Renato Braga e a Barraca da Tia, para a parte badalada, que é onde ficam as barracas mais luxuosas e que oferecem estrutura completa para o público. De um lado, o abandono, do outro, o agito. Daí o questionamento que muitos fazem sobre a decisão da Justiça Federal que determinou a demolição dos estabelecimentos da Praia do Futuro. A pergunta é: com a remoção o abandono atingiria toda a extensão?

Hoje, o lixo, a falta de iluminação pública, calçadões irregulares, a favelização e os assaltos são problemas sentidos por quem trabalha ou frequenta a parte "velha" como lazer. Para eles, essas preocupações são mais urgentes do que a ocupação dos empreendimentos. Os próprios empresários se mostram a favor de um ordenamento sugerido há cinco anos, mas nunca executado. Agora, com a decisão judicial o temor é de que pelo menos 4 mil pessoas deixem de trabalhar, que os investimentos sejam em vão e que a cidade perca um de seus principais atrativos turísticos. Por semana, cerca de 120 mil pessoas visitam o local.

A paisagem é de ruínas para quem percorre a Praia do Futuro "velha", onde uma praça destruída faz parte do cenário, a 31 de Março. O espaço virou um grande vazio, mesmo a Prefeitura de Fortaleza já tendo recebido recursos para urbanizar o local, quando cedeu a praça para abrigar o Cirque Du Soleil.

"Não existe movimentação aqui à noite porque não tem luz. Deixamos de gerar emprego por não ter como trabalhar quando escurece", reclama a proprietária de uma das barracas da parte "velha", Fátima Couto.

Para ela, a parte dos grandes empreendimentos é mais assistida até por ter uma demanda maior. Além disso, ela acrescenta que tudo funciona melhor no outro lado porque as barracas acabam oferecendo certos confortos aos usuários, como segurança particular. "Se houvesse melhorias aqui a frequência seria bem maior".

De acordo com o projetista Paulo Mombaça, que frequenta a parte "velha" da praia, a oferta de serviços diferenciados atrai o turista. "Essa megaestrutura das barracas já faz parte do cartão postal da cidade. É o que identifica, de certa forma, Fortaleza". Paulo acredita que se os estabelecimentos forem retirados vai descaracterizar a orla de Fortaleza. "Não tem sentido mexer no que já está inserido no roteiro turístico da cidade".

A explicação da Prefeitura para a não intervenção na Praia do Futuro é a de que a área encontra-se sub judice, por meio de ação ajuizada pela Procuradoria da República no Ceará, em 2008, que determina a demolição das edificações consideradas ilegais porque ocupam espaço de uso comum.

A megaestrutura jamais vista em nenhuma outra cidade brasileira, composta por piscina, parque aquático, lojas, cyber café, revistaria, caixa de bancos e até salão de beleza é o que atrai o público. Visitantes ficam extasiados com o que veem. "Já viajei para vários lugares e nunca vi uma estrutura tão bem montada como essa. A gente fica confortável e se sente bem aqui como se estivesse num spa", conta a gerente de produção, Paula Branco. Para ela, a cidade vai perder muito se os estabelecimentos tiverem de sair. A assistente social de Curitiba, Eva Kendrick afirma que se não existisse toda essa estrutura não frequentaria a Praia do Futuro. "Aqui eu encontrei segurança", diz.

LINA MOSCOSO E MARTA BRUNO

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TIGRES PODERÃO DESAPARECER

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Destruição de rios e lagos ameaça saúde e alimentos, diz ONU

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DA REUTERS
Danos causados aos rios, pântanos e lagos ameaçam desestabilizar a diversidade das espécies de peixes de água doce, apresentando um risco à segurança alimentar, nutrição de pessoas e rendimentos do setor, informou um relatório apoiado pela ONU nesta sexta-feira.
Rios e lagos são a fonte de 13 milhões de toneladas de peixe ao ano em uma indústria que emprega 60 milhões de pessoas, segundo um estudo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Unep) e do Centro Mundial do Peixe.
Peixes de água doce também são importantes para a nutrição, principalmente na África e em partes da Ásia, por fornecerem micronutrientes como vitamina A, cálcio, ferro e zinco, acrescentou o relatório.
Esses fatores, segundo o estudo, aumentam o risco para os seres humanos da destruição de ecossistemas de água doce e há urgência em protegê-los da poluição, das mudanças climáticas, sobrepesca e construção de usinas hidrelétricas.
O relatório foi divulgado paralelamente à reunião das Nações Unidas que está sendo realizada até o dia 29 em Nagoia, no Japão. A reunião tem como objetivo pressionar governos e empresas a contribuírem mais no combate ao acelerado desaparecimento de espécies de animais e plantas.
Apesar da produção pesqueira ter aumentado na Ásia e na África nos últimos 40 anos, a pesca em outras regiões nivelou e em alguns casos, tem sofrido queda, principalmente devido aos danos ambientais, segundo o relatório.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Veja que texto brilhante - BLOG DO TAS

A discussão entre bolinha de papel e balão de água é o ápice da atual Campanha Eleitoral para o cargo máximo da República do Brasil. Mostra com todas as letras e imagens o quanto o atual debate é raquítico e patético. Ao invés de exporem a posição deles diante do abismo educacional, do abismo na previdência, do abismo nas estradas, do abismo na segurança pública… – desde sempre, diga-se, desde que ambos partidecos, PT e PSDB se acharam os soberanos para dirigir essa bagaça chamada Brasil- ambos candidatos e sua matilha de militantes- a maioria deles pagos- debatem teorias da conspiração digna de um pátio de recreio de escola primária.
Enquanto a matilha ladra, volto ao meu assunto predileto: minha candidatura a Presidente nas Eleições de 2038, lançada com confetes e serpentinas na última segunda-feira aqui no portal Terra.
Neste post, detalho minha única, uma e somente uma, prioridade. Sim, porque outra característica comum entre os dois atuais contendores, Dilma e Serra, é a de atribuir o rótulo de “prioridade” a tudo que se move sobre a face da Terra. Repare, para Serra e Dilma, cuidar das obras do PAC é prioridade, cuidar da Saúde é prioridade, cuidar da Educação é prioridade e até cuidar do bicho-de-pé nas comunidades à margem esquerda do Rio Arapinhuns na Amazônia é prioridade. Ou seja, nada é prioridade, é tudo puro blablablá.
A minha única prioridade é Educação. Sabe por que? Por causa do funil. Olha isso:
Atualmente, a meta do próprio Plano Nacional de Educação- PNE- é de colocar 30% dos jovens entre 18 e 24 anos na universidade. Chegamos mal e porcamente a menos da metade disso: 14%, segundo os índices mais otimistas oficiais.
Olha como funcional o funil: somos cerca de 190 milhões de almas no Brasil. Apenas 2,1 milhões conseguem concluir o Ensino Médio, maior parte dos cursos regulares e outros concluintes do EJA- Educação de Jovens e Adultos.
As Universidades e faculdades públicas conseguem oferecer hoje apenas 330 mil vagas. Ou seja, deixa a ver navios cerca de 1.770.000 de jovens anualmente. O setor privado cresceu bastante nos últimos anos, oferecendo as vezes cursos de qualidade no mínimo duvidosa, e oferece para essa massa de excluídos, os Sem Universidade, em torno de 825 mil vagas. Ficam de fora, portanto, 945 mil estudantes com idade inferior a 24 anos que se juntam a uma massa de 7 milhões de outros excluídos do sistema educacional que nem sequer conseguiram chegar à boca desse funilzão.
Não há qualquer perspectiva de melhora. Não há qualquer estratégia séria com dinheiro sólido, abundante, significativo, firme e seguro, como se aplica por exemplo, na aventura do Pré-Sal, pontes, túneis, ferrovias ou transposições de águas do sertão. O Brasil ocupa uma posição vergonhosa, entre os lanterninhas, na classificação do “campeonato” de índices mundiais como o OCDE- Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, um índice que a minha candidatura confia.
Enquanto o Brasil marca 8% de escolarização no nível superior, entre os demais 34 países da OCDE essa taxa é mais de três vezes maior: 26%. Isso significa, para ficar só num exemplo, que os brasileiros tem muito mais chance de receber menos por seu trabalho na idade madura, entre 55 e 65 anos, que é justamente quando os felizes habitantes dos países bem-educados atinge o seu ápice em ganhar dim-dim em razão dos anos de labuta. Para não falar claro, na economia criativa alavancada pela revolução digital. Estamos totalmente fora do jogo importante, vendendo a mesma coisa que vendemos desde o descobrimento do Brasil: matéria-prima.
Houve crescimento no número de vagas nas universidades públicas nos últimos anos? Sim: de 281 mil em 2003 para as tais 330 mil em 2008, 49 mil vagas que beneficiam apenas 6% dos atuais excluídos. Ou seja, apesar dos lindos discursos, quase nada!
Portanto, crianças, fica aqui o meu alerta. Se quiserem resolver esse probleminha, é melhor pensar nisso agora. Vamos parar de falar em bolinha e balão de água e começar a falar em funil? Conto com seu voto… em 2038!

LEIA

Água, agenda planetária


22/10/2010
O livro "A Morte Azul", lançado este ano pela Saberes Editora, de autoria do médico Robert D. Morris, Ph.D em engenharia ambiental, mestre em bioestatística e epidemiologia, alerta sobre os perigos de doenças causadas pela contaminação da água. Relata, na forma de romance, as grandes crises com mortalidade em massa por doenças transmitidas pela água, desde a cólera na Londres do século XIX até epidemias nos anos 90 na África, em cidades dos Estados Unidos e Canadá.

Especialista internacional nas relações da saúde e água potável, o autor aponta casos na história em que a contaminação hídrica matou milhões de pessoas. O livro é um dos mais graves alertas ambientais e da saúde pública. Antes da identificação da bactéria Vibrio choleare causadora da cólera, o médico John Snow, um pesquisador autônomo, já reunia evidências para provar que a transmissão da doença em Londres se dava pela água. A canalização dos esgotos da cidade para o rio Tâmisa no intuito de proteger a saúde pública agravou numa escala de epidemia os óbitos pela morte azul, denominação dada pela tonalidade do rosto dos pacientes na agonia final. No século XIX, as equipes de Robert Koch, da Alemanha, e Louis Pasteur, da França, identificaram o Vibrio choleare. No século XX as doenças de fonte hídrica ainda são problema de saúde pública. Em 1993 ocorreu a maior epidemia transmitida pela água da história dos Estados Unidos, em Milwaukee, causada por critosporídio. Em Ontário, no Canadá, em 2000, outra epidemia transmitida por coliforme na água, o E. coli O157:H7 atingiu 2,3 mil pessoas. O furacão Katrina que destruiu 1,2 mil estações de tratamento de água e 269 estações de esgoto. O livro evidencia motivos para a inclusão da qualidade da água como uma agenda planetária. Alguns antigos desafios vencidos pela ciência e tecnologia deram lugar a novos problemas que demandam a geração do conhecimento ou apenas a sua aplicação, com investimento. O autor defende a melhoria da qualidade da água e aponta caminhos com indicação do uso das novas tecnologias para a substituição de métodos de tratamento quase seculares.

Luiz Odorico Monteiro de Andrade - presidente do Instituto Centec

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

uma atividade que merece sua participação

Leia este editorial do Jornal DIÁRIO DO NORDESTE

Diversidade biológica


20/10/2010
O patrimônio brasileiro, formado pelos ecossistemas marítimos e costeiros, é um dos maiores do mundo e tão expressivo não conseguiu ainda levantar suas espécies marinhas. Esse é um dado que será apresentado na décima Conferência das Partes (COP 10), da Convenção sobre Diversidade Biológica das Nações Unidas, que foi aberta segunda-feira em Nagoya, no Japão, e se encerra no fim da próxima semana. Uma de suas atrações será a apresentação do maior estudo global sobre biodiversidade dos mares. Este censo marítimo envolveu 2,7 mil cientistas e exigiu dez anos de pesquisas.

O Ministério do Meio Ambiente admite que o bioma marítimo constitui uma grande lacuna do Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Outros países signatários da Carta da ONU também enfrentam semelhantes dificuldades técnicas em levantar seus recursos. Por isso, menos de 1% dos oceanos está protegido, até agora, quando a meta seria a identificação de 10% até 2012. Essa falta prejudica que sejam firmados acordos internacionais para a preservação dos ecossistemas e de proteção às espécies vivas, temas tão polêmicos quanto o aquecimento global.

O País avançou nesse compromisso internacional em relação à Amazônia. A meta de 30% foi cumprida com folga, considerando que mais de 40% da floresta já gozam de proteção, englobando terras indígenas e unidades de conservação federais e estaduais. A questão maior, no entanto, reside nos 4,2 milhões de quilômetros quadrados do território nacional cobertos por água, que continuam desconhecidos.

Com 10,8 mil quilômetros de costa, o País dispõe de variadas combinações de ecossistemas, mas faltam pesquisadores para estudá-las. Por isso, a carência de informações científicas sobre o que existe debaixo d´água impede a elaboração de estratégias e até de medidas de proteção marinha. Nesse frágil ambiente, a proteção exclusiva é mínima, limitando-se às áreas próximas da costa, como praias e manguezais.

O Brasil não conseguiu, ainda, mapear, conservar e defender sua biodiversidade marinha, expondo-a, por essa razão, à cobiça da exploração comercial estrangeira. Quando os meios lícitos impedem os avanços de aproveitadores, apela-se para o contrabando. A dimensão dessa riqueza pouco protegida se projeta por alguns itens: o País dispõe de 15% das espécies conhecidas de vertebrados e de 13% dos insetos do mundo.

Entre os "invertebrados não insetos", o contingente de apenas 6%, a maioria vivendo no mar como as águas-vivas, polvos, lulas, caranguejos, lagostas, corais, mariscos e esponjas. O domínio científico e tecnológico dessa riqueza, além de insuficiente, se concentra no Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Faltam informações e a divulgação sobre a realidade marinha do Nordeste e, especialmente, do Norte.

O governo lançou recentemente a Política Nacional de Ciência e Tecnologia, voltada para o financiamento dos estudos relativos a seu potencial estratégico com vista às próximas décadas. A vida marinha tem tudo para se enquadrar nessa expectativa de racionalização do aporte de recursos nacionais para o domínio do potencial ainda inexplorado.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

LER E DEBATER

Direito ao meio ambiente sadio, sustentável e ético. 

Iago SantanaIago Santana
Iagotkd2@hotmail.com
2010-10-18
A Constituição Federal de 1988, no capítulo VI, no artigo 225, resa que, “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. A Carta Magna de 1988, conhecida como “Constituição Cidadã”, pela primeira vez tutelou e passou utilizar a expressão “meio ambiente” como sendo indispensável à vida humana.
O dispositivo acima generaliza que todos do globo têm direito a um meio ambiente equilibrado, e de ter garantida a qualidade de vida sadia inerente a vida do homem.
A satisfação da vida humana intrinsecamente depende do equilíbrio ambiental entre todas as formas de vida, seja na cidade com seu planejamento urbanístico ou no campo, e partindo desse pressuposto surge a consciência ética que cada ser humano tem que carregar dentro de si no que dizer respeito ao convívio social e ambiental.
A racionalidade na mudança de legislar em favor do meio ambiente tem quebrado paradigmas, ultrapassados nos países globo preocupados com degradação meio ambiente. Ademias, tais paradigmas de desenvolvimento não-sustentável a todo custo teve como consequência disso consumismo desenfreado e cada vez mais crescente, porém, por décadas a difusão de proteção ambiental sendo ignorada por todos.
Conquanto, a Constituição Federal de 1988, traz mecanismos de proteção ao meio ambiente, cabendo ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-la, preservando-a para as gerações presentes e vindouras, por ser direito difuso cabendo a todos a obrigação de tutelá-la e defendê-la, com instrumentos que a Constituição dispõe.
Por fim, a satisfação do homem na terra passa pela forma de conservação ética do meio ambiente e dos recursos naturais que a compõem, respeitando os recursos ainda existentes. Assim, a ética ambiental parte do pressuposto da conservação de todas as formas de vida, barrando o consumo desenfreado, compatibilizando a qualidade de vida sadia com a sustentabilidade e a ética com o meio ambiente alicerçando tudo isso. Sobre o Autor
Curso o 5º ano do Curso de Direito na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Unidade de Paranaíba. Participante do Projeto de Extensão "'Vexata Quaestio' (Questão Debatida): democratização do conhecimento jurídico para a cidadania", em desenvolvimento na UEMS, Unidade de Paranaíba-MS, sob a coordenação do Professor Me. Alessandro Martins Prado.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

evento imperdível

Campus do Cariri sediará Congresso de Agroecologia Imprimir E-mail
Estão abertas, até 25 de outubro, as inscrições de trabalhos para o II Congresso Cearense de Agroecologia, que será realizado de 10 a 13 de novembro, no Campus da UFC em Juazeiro do Norte.
O evento tem como objetivo contribuir para a construção de conhecimentos científicos e práticas agroecológicas sustentáveis, abordando aspectos sociais, ambientais e econômicos, bem como incentivar a pesquisa científica e a extensão rural, diante de questões como as mudanças climáticas e as consequências para a agricultura familiar no Estado do Ceará.
O edital do encontro está no site www.cariri.ufc.b r. As inscrições podem ser feitas através do site www.aceg.ufc.br/eco2010. Mais informações pelo e-mail: iiccagroecologia@cariri.ufc.brEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email ou telefone (88) 3572.7200.
Fonte: Campus da UFC no Cariri - (fone: 88 3572 7200)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

HISTÓRICO DO DIA DO PROFESSOR

 O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. No Brasil esta data tem história.

     No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. O decreto estabelecia que “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.

     Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.

     Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.

     O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.

     A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: “Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias”. (www.portaldafamilia.org)


PERDA DA BIODIVERSIDADE

Veja este quadro., preocupante...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

discussão sobre cidadania ambiental

CIDADANIA AMBIENTAL

sobre o conceito de sustentabilidade

O Conceito de Sustentabilidade e Desenvolvimento Sustentável

Define-se por Desenvolvimento Sustentável um modelo econômico, político, social, cultural e ambiental equilibrado, que satisfaça as necessidades das gerações atuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades. Esta concepção começa a se formar e difundir junto com o questionamento do estilo de desenvolvimento adotado, quando se constata que este é ecologicamente predatório na utilização dos recursos naturais, socialmente perverso com geração de pobreza e extrema desigualdade social, politicamente injusto com concentração e abuso de poder, culturalmente alienado em relação aos seus próprios valores e eticamente censurável no respeito aos direitos humanos e aos das demais espécies.
O conceito de sustentabilidade comporta sete aspectos principais, a saber:

  • Sustentabilidade Social - melhoria da qualidade de vida da população, eqüidade na distribuição de renda e de diminuição das diferenças sociais, com participação e organização popular;
  • Sustentabilidade Econômica - públicos e privados, regularização do fluxo desses investimentos, compatibilidade entre padrões de produção e consumo, equilíbrio de balanço de pagamento, acesso à ciência e tecnologia;
  • Sustentabilidade Ecológica - o uso dos recursos naturais deve minimizar danos aos sistemas de sustentação da vida: redução dos resíduos tóxicos e da poluição, reciclagem de materiais e energia, conservação, tecnologias limpas e de maior eficiência e regras para uma adequada proteção ambiental;
  • Sustentabilidade Cultural - respeito aos diferentes valores entre os povos e incentivo a processos de mudança que acolham as especificidades locais;
  • Sustentabilidade Espacial - equilíbrio entre o rural e o urbano, equilíbrio de migrações, desconcentração das metrópoles, adoção de práticas agrícolas mais inteligentes e não agressivas à saúde e ao ambiente, manejo sustentado das florestas e industrialização descentralizada;
  • Sustentabilidade Política - no caso do Brasil, a evolução da democracia representativa para sistemas descentralizados e participativos, construção de espaços públicos comunitários, maior autonomia dos governos locais e descentralização da gestão de recursos;
  • Sustentabilidade Ambiental - conservação geográfica, equilíbrio de ecossistemas, erradicação da pobreza e da exclusão, respeito aos direitos humanos e integração social. Abarca todas as dimensões anteriores através de processos complexos.

Define-se por Desenvolvimento Sustentável um modelo econômico, político, social, cultural e ambiental equilibrado, que satisfaça as necessidades das gerações atuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades. Esta concepção começa a se formar e difundir junto com o questionamento do estilo de desenvolvimento adotado, quando se constata que este é ecologicamente predatório na utilização dos recursos naturais, socialmente perverso com geração de pobreza e extrema desigualdade social, politicamente injusto com concentração e abuso de poder, culturalmente alienado em relação aos seus próprios valores e eticamente censurável no respeito aos direitos humanos e aos das demais espécies.

O grande marco para o desenvolvimento sustentável mundial foi, sem dúvida a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em junho de 1992 (a Rio 92), onde se aprovaram uma série de documentos importantes, dentre os quais a Agenda 21, um plano de ação mundial para orientar a transformação desenvolvimentista, identificando, em 40 capítulos, 115 áreas de ação prioritária. A Agenda 21 apresenta como um dos principais fundamentos da sustentabilidade o fortalecimento da democracia e da cidadania, através da participação dos indivíduos no processo de desenvolvimento, combinando ideais de ética, justiça, participação, democracia e satisfação de necessidades. O processo iniciado no Rio em 92, reforça que antes de se reduzir a questão ambiental a argumentos técnicos, deve-se consolidar alianças entre os diversos grupos sociais responsáveis pela catalisação das transformações necessárias.

Dentre alguns dos focos discriminados na Agenda 21, podemos destacar:

  • cooperação internacional
  • combate à pobreza
  • mudança dos padrões de consumo
  • habitação adequada
  • integração entre meio ambiente e desenvolvimento na tomada de decisões
  • proteção da atmosfera
  • abordagem integrada do planejamento e do gerenciamento dos recursos terrestres
  • combate ao desflorestamento
  • manejo de ecossistemas frágeis: a luta contra a desertificação e a seca
  • promoção do desenvolvimento rural e agrícola sustentável
  • conservação da diversidade biológica
  • manejo ambientalmente saudável dos resíduos sólidos e questões relacionadas com os esgotos
  • fortalecimento do papel das organizações não-governamentais: parceiros para um desenvolvimento sustentável
  • iniciativas das autoridades locais em apoio à agenda 21
  • a comunidade científica e tecnológica
  • fortalecimento do papel dos agricultores
  • transferência de tecnologia ambientalmente saudável, cooperação e fortalecimento institucional
  • a ciência para o desenvolvimento sustentável
  • promoção do ensino, da conscientização e do treinamento 
retirado do site www.catalisar.org.br

domingo, 10 de outubro de 2010

conheça aqui a história dos créditos de carbono

O QUE SÃO CRÉDITOS DE CARBONO?

VOCÊ JÁ VIVEU UMA SITUAÇÃO DESTA - DAS ANTIGAS.

Cadeado no telefone

09.10.2010| 02:00 - COLUNA DAS ANTIGAS - JORNAL O POVO

 
Por índice de canelice, ou pertença canelau, entenda-se um gesto, costume, modo de ser, vestir-se, falar determinada prosopopeia odoriqueana... Ou qualquer movimento que ouse reinventar, adaptar ou macaquear o cotidiano em seus fazeres, comeres e jeito de se relacionar privadamente ou no meio da rua, em pleno exercício de vizinhança fuxiqueira.

Pois. Por observação, experimentação própria, tempo de idade que me vai e ouvir dizer, anotei algumas artimanhas do cotidiano. Se você se identificar, tudo bem. Somos feito de tempo, heranças e acontecências. E vamos refazendo.

1. Você era dessas ou desses (ou sua mãe) que colocava um cadeado no disco do telefone para que os filhos ou a empregada não gastassem ligações?

2. Botava água no shampoo para render mais?

3. Enrolava bombril na antena da TV para conter o chuvisco ou deixar de passar aquelas listras chatas?

4. Comprou no camelô ou no Romcy aquela tela multicolorida para transformar a televisão preto e branco?

5. Chamava pilha de rádio de “elemento” e a colocava no congelador para que recarregasse?

6. Quarava no quintal, aos domingos, tendo passado Coca-cola ou mel de urucu na pele para se bronzear?

7. Enrolava as bolas de Natal em algodão para o próximo ano e as guardava em caixas de sapato embaixo da cama de casal?

8. Tinha uma radiola (depois som) CCE e ficava com o dedo no REC+PLAY esperando para gravar as dez mais da semana numa fita TDK?

9. Era fã da “Dragão da o Bis, o som maior do sucesso” e de Samanta Marques: “Você liga e participa”.

10. Tinha mania ou toque de colocar papel de presente usado entre o estrado da cama e o colchão?

11. Enganchou a pinta no zíper e passou vergonha na frente da costureira da família?

12. Levou na merendeira da escola um suco quente de limão ou laranja acompanhado de um pão com ovo gelado. E desejava comprar, sem poder, na cantina do colégio?

13. Tinha vergonha dos outros saberem que raramente a família comia carne. Mas toda a rua fuxicava que se comprava fiado na bodega carne de lata, ovos e sardinha?

14. Dava o número do telefone da vizinha para recados. E, geralmente, as pessoas ligavam em horas inconvenientes. No almoço do vizinho, na hora da novela ou quando o pessoal já estava atando as redes pra dormir?

15. Colocou bacia debaixo das redes para aparar o mijo de meninos e meninas que se urinaram até os 12 anos de idade?

16. Teve “dordói” e, de manhazinha, a avó amornou água para tirar a remela dos olhos? Pegou papeira, catapora, sarampo, curuba?

17. Bebeu água de carroça, colocada no pote com pano para coar pregos e micróbios?

18. Viu muitas vezes o avô pagar um bêbim para esgotar a fossa cheia do quintal?

19. Puxou água da cacimba ou na alavanca da bomba d´água da vizinha generosa?

20. Chupou dindim de batata, Nescau, tamarindo, abacate ou coco queimado?

21. Comeu bolo Sol, da Santista, aos domingos assistindo Sílvio Santos ou Chacrinha?

22. Teve de lavar o fusquinha depois de chegar da Praia do Futuro, mesmo com a morrinha do sol quente e o calção cheio de areia salgada?

23. Colocou o biquíni num saco de mercantil, porque estava com preguiça de lavar, e o bicho apodreceu no roupeiro?

24. Atravessou numa canoa lotada, com os pais e a récua de irmãos, para o outro lado da Barra do Ceará?

25. Assistiu umas cem vezes na Sessão da Tarde: Simbad e o olho do tigre, Inimigo Meu, A lagoa Azul, Fúria de Titãs e a A floresta das Esmeraldas”?

26. Encerava o mosaico da casa todos os sábados e quando ganhou uma enceradeira do marido, sonhou com uma casa de chão de taco?

27. Comprou uma residência de conjunto pelo Bradesco e não conseguiu pagar?

28. Tem dois celulares para baratear custos ou porque diz que um é comercial, de trabalho, e o outro é particular?

29. Compra a última novidade tecnológica ou pede alguém que vai aos EUA fazer um contrabandozinho do bem?

30. Não consegue formular opinião sem arrotar citações de filósofos, sociólogos, ou vive dizendo que deu no Le Monde ou na Folha?

31. Foi à festa e quando foi embora pediu para levar um pratinho de canudinhos e um pedaço de bolo para o café da manhã do outro dia?

32. Adorava ir ao aeroporto velho, subir na estátua do vaqueiro e depois se despedir, chorando feito besta, de alguém que ia ao Rio de Janeiro?

33. Quando criança andou, que abusou, de Brasília branca porque o pai era médico e não queria comprar outro carro?

34. Foi a uns 15 anos brega ou a um casamento chato e chegou lá fedendo a gasolina por causa do fusquinha que só pegava no empurrão?

35. Suou, se arrepiou, amargou a boca com uma daquelas dores de barriga fenomenais em lugares inapropriados. E lá, não tendo papel higiênico, foi obrigado a usar a meia Hering, a calcinha DelRio ou a cueca Zorba?

Como falei, se você se identifica com algumas dessas cotidianidades, não se apoquente. O estirão é ainda maior. Somos feitos de travessias, lugares, gente e tempo.

Demitri Túlio
demitritulio@opovo.com.br

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Responsabilidade Ambiental e Negócios - leia este texto

Responsabilidade ambiental: uma questão de sustentabilidade do negócio

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Seção: Editorias - Categoria: Artigos
Escrito por Natascha Trennepohl* Sex, 24 de Julho de 2009 19:51
responsabilidade_ambiental A preocupação ambiental foi agregada ao conceito de responsabilidade social das empresas modernas. Hoje elas se deparam com uma nova realidade e não podem estar focadas apenas no preço e na qualidade dos seus produtos, mas devem ir além e ter um comportamento ético e transparente em relação ao meio ambiente. Esta atitude vai repercutir na imagem da companhia e, consequentemente, no crescimento das vendas.

A responsabilidade ambiental das empresas tem como fundamento o crescimento sustentável que respeita o meio ambiente.
O comprometimento com a questão ambiental pode ser demonstrado de várias formas, seja através do financiamento de projetos de pesquisa, da inclusão de práticas sustentáveis no processo produtivo ou do incentivo a outros projetos ligados ao meio ambiente.

No entanto, alcançar a sustentabilidade do negócio não acontece como um passe de mágica. Pelo contrário, é um processo gradual de mudança que vai influenciar a exploração dos recursos naturais, a escolha dos investimentos, a adoção de novas tecnologias e o próprio posicionamento das empresas perante a sociedade.

É um processo lento e complexo, no qual muitos interesses estão presentes e podem entrar em conflito com a preservação do meio ambiente. Apesar disso, um número cada vez maior de práticas empresariais prioriza a compatibilização entre o desenvolvimento e a proteção do meio ambiente.

A própria Constituição colocou a defesa do meio ambiente como princípio da ordem econômica, destacando a importância de um desenvolvimento econômico sustentável. A princípio pode parecer que o conceito de sustentabilidade é uma utopia e que não é possível alcançá-lo. Você pode até mesmo estar se perguntando como fazer para passar do plano teórico para o prático. A resposta está na aplicação de algumas práticas que podem fazer a diferença em alguns setores.

A construção civil pode ser usada como exemplo. Sustentabilidade tem sido a palavra de ordem nesse setor nos últimos anos. A preocupação com os resíduos, as emissões de CO2 e a economia de água e energia ganhou relevância nos projetos residenciais e comerciais.

Nesse contexto, soluções sustentáveis, como a economia de energia, o uso racional da água ou a utilização das águas pluviais para a irrigação do paisagismo e o abastecimento das bacias sanitárias, são muito bem vindas. Essas soluções não só beneficiam a sociedade e o meio ambiente, como também a imagem e o bolso da empresa.

Já que as questões econômicas são o grande elemento norteador da atividade empresarial, é essencial que se estabeleça a seguinte premissa: desconsiderar o meio ambiente é economicamente e socialmente mais desvantajoso do que prevenir danos ambientais e realizar comportamentos de gestão.

Assim, a empresa sustentável no século XXI não só atende às exigências legais de proteção ambiental, mas vai além e participa ativamente do desenvolvimento de projetos sustentáveis, como algumas companhias de cosméticos no Brasil que já estão utilizando embalagens com refil e produtos certificados, agregando, com isso, valor às suas marcas.

As certificações ambientais estão muito difundidas no mercado mundial e o respeito a padrões técnicos internacionalmente definidos vai ser um ponto chave da atuação empresarial nas próximas décadas. A opção por produtos certificados cresce cada vez mais e os selos ambientais se multiplicam.

O selo florestal (The FSC Label, Forest Stewardship Council) foi desenvolvido com o objetivo de certificar a procedência ambientalmente correta de madeiras ou produtos derivados. O selo foi criado na década de noventa e visa coibir o desmatamento ilegal a partir da certificação das empresas que realizam o manejo florestal de acordo com as normas ambientais.

Outro exemplo é a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) adotada na construção civil para classificar um empreendimento como “construção sustentável”. A instalação de vidros isotérmicos, o tratamento do ar exterior por filtragem e a descontaminação do solo são algumas medidas que ajudam a minimizar o impacto ambiental das construções e fazem a diferença na hora de economizar recursos como água e luz.

Um dos mais conhecidos tipos de certificação ambiental no Brasil é o realizado pelas normas ISO 14000. Essas normas definem parâmetros a serem respeitados e trazem diretrizes para auditoria, rotulagem e avaliação do desempenho ambiental da empresa. A partir da avaliação, é possível planejar e tomar decisões levando em consideração as implicações para o meio ambiente.

É claro que investir em tecnologias limpas ou implantar um sistema de gestão pode custar caro para a empresa. No entanto, destacar-se no mercado por suas práticas ambientais tem se mostrado um bom negócio, pelo menos é o que demonstram os índices de sustentabilidade empresarial internacional (Dow Jones Sustainability Indexes, Bolsa de Nova Iorque) e nacional (Índice Bovespa, Bolsa de Valores de São Paulo).

Esses índices monitoram o desempenho financeiro de grandes empresas com o diferencial de possuírem práticas sustentáveis. As empresas que compõem essa “lista sustentável” podem desfrutar de uma valorização nas suas ações em razão da sua sintonia com a sustentabilidade exigida pela sociedade moderna. Não há dúvidas de que a implantação de uma postura de responsabilidade socioambiental pode ser dispendiosa, mas ela gera bons resultados para a empresa, seja através da valorização no mercado interno ou da aceitação no mercado externo.

* Natascha Trennepohl - Advogada e consultora ambiental, Mestre em Direito Ambiental (UFSC), Doutoranda na Humboldt Universität (HU) em Berlim.
E-mail: natdt@hotmail.com 

retirado do site www.neomondo.org.br
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variedade de espécies dos oceanos.

VEJA ESTA REPORTAGEM.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O QUE SÃO UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

unidades de conservação , veja aqui e conheça os tipos...

empresas e ética ambiental - leia este texto

Ética ambiental e o futuro das empresas

A preservação do planeta passa pela conscientização de todos: consumidores, empresas, órgãos governamentais etc. Pensar o amanhã é nossa obrigação. Porém sem esforço não será possível diminuir os impactos já sentidos nas mudanças climáticas atuais.

A partir da Revolução Industrial, no século 18, o crescimento econômico evoluiu em grande proporção. Para que isso pudesse acontecer, foram necessárias grandes quantidades de energia e o consumo de recursos naturais. Assim, o desenvolvimento industrial passou a utilizar e explorar gradativamente mais o meio ambiente. Novos mecanismos e formas de produção, acrescidos da exploração intensiva e sistemática dos recursos naturais, generalizaram-se e espalham-se de forma descontrolada, sem a preocupação com futuras consequências para o meio ambiente. Um dos resultados dessa expansão é o grave problema ambiental que afeta todo o planeta nos dias de hoje.

A expansão do consumo e da capacidade de produção das indústrias foi motivo de euforia para a economia de grande parte dos países industrializados, porém essa grande demanda também trouxe o uso desenfreado dos recursos naturais necessários para a produção e o desenvolvimento das indústrias. Esse consumo vem fazendo com que a conscientização quanto à importância do uso dos recursos naturais e o impacto que podem causar no futuro sejam motivo de debates em todo planeta, pois, mesmo que o esgotamento destes recursos ainda não possa ser medido, eles não são infinitos.

Empresa ética

Percebe-se que algumas organizações já vêm adotando estratégias e fazendo esforços para apagar, ou pelo menos diminuir, o impacto de seus processos na natureza. A maneira de gerir a utilização dos recursos naturais é o fator que pode acentuar ou minimizar os impactos. No caso das indústrias que têm sua produção numa crescente por várias décadas, é necessário agir para que se possam preser var todos os recursos que estão sendo utilizados. O que é preocupante, pois, como gerir o consumo desenfreado de forma ética?

O papel do setor empresarial e industrial deverá ser o de buscar novos modelos de desenvolvimento e criatividade, mudando atitudes e valores, através de processos que têm como princípio a sustentabilidade ambiental. Este novo cenário deve estar voltado para a busca do reaproveitamento de toda matériaprima ou resíduo utilizado, através de novos processos tecnológicos. Em um futuro próximo, uma empresa ética poderá ser aquela que obtiver os melhores processos de sustentabilidade em seus produtos, pois s erão concebidos pensando na preservação do meio ambiente. O produto descar tado que puder ser reciclado e reutilizado em um processo produtivo será o grande diferencial.

Responsabilidade ambiental

Futuramente as empresas deverão ter um canal de comunicação mais efetivo com seus clientes. Um produto poderá ser devolvido ao final de sua vida útil - pela sua inutilidade, defeito ou descarte e entregue em um canal de distribuição. A empresa recebe o produto devolvido e o reutiliza em sua cadeia produtiva. Isso já acontece em alguns setores. Um exemplo acontece de forma ainda tímida com algumas empresas de telefonia celular, que recolhem de seus usuários aparelhos antigos ou sem uso na troca de um novo. Essa deverá ser a concepção futura das empresas: terem responsabilidades do início ao final da vida útil de seus produtos. Os desafios para atingir a sustentabilidade são grandes. Além disso, a empresa deve estar atenta para não lançar sobre a biosfera resíduos e substâncias que provoquem qualquer dano ambiental.

As empresas e indústrias que se comprometerem nesta nova era da ecoeficiência sustentável cer tamente serão compensadas por suas atitudes éticas para com o meio ambiente e as gerações futuras. E isso nós, como consumidores, devemos exigir. Aprender a consumir de maneira responsável será imprescindível nas próximas décadas. Cabe ao governo também fazer sua parte, através de programas de responsabilidade socioambiental, investindo para um comprometimento com o conceito de sustentabilidade, que é muito falado, porém muito pouco praticado.

Emerson de Fraga Freitas,
Equipe Mundo Jovem.
Endereço eletrônico: emerson@mundojovem.pucrs.br
Artigo publicado na edição nº 396, jornal Mundo Jovem, maio de 2009, página 8.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

PARA REFLETIR

Não há desenvolvimento sem educação

29.09.2010| 02:00

Por causa do desenvolvimento econômico e das exigências da globalização, o mercado brasileiro precisou rapidamente atender às demandas de um espaço disputado intensamente por aqueles que oferecem os melhores serviços pelos menores custos. E ao saltar-se de um momento histórico em que não havia vagas no mercado para uma surpreendente época em que as empresas têm dificuldade para preencher as vagas que oferecem porque falta, aos candidatos, a capacitação necessária, percebeu-se o tamanho da dívida que nossos governantes têm com a educação, principalmente, com a educação básica, exatamente aquela que dá ao cidadão os instrumentos necessários à sua ascensão social.

É na base que se estruturam todas as referências de progressão futura. Nosso sistema de educação, que deveria promover a igualdade, é especialmente danoso para os jovens de baixa renda, já que amplia a distância entre uma condição socioeconômica desfavorável e o avanço profissional que lhes permitiria mobilidade social.


Apesar de já ocuparmos o posto de oitava economia do mundo, recente ranking realizado pela Universidade de Comunicações de Xangai (China) com a relação das melhores universidades do planeta obteve destaque na mídia nacional pois coloca apenas seis universidades brasileiras entre as 500 primeiras. A melhor colocada ocupa apenas uma posição próxima a 150ª. Se compararmos com a qualidade das instituições norte-americanas que ocupam os 17 primeiros lugares, teremos uma exata noção do quanto precisaremos investir para alcançarmos patamares aceitáveis.


Sendo assim, as empresas absorvem grande parte dessa massa de trabalhadores que chega ao mercado precisando complementar sua formação. Absorvem também o custo de capacitá-la. Com essa intenção, ajudam a custear cursos tecnológicos para esses profissionais, exemplo dado pelos empresários do comércio com a criação da Faculdade CDL, que funciona com o objetivo de capacitar os profissionais desse setor com conteúdos voltados para a prática, esforço que envolve, inclusive, a manutenção de uma Loja Conceito na qual os graduandos vivenciam situações que são cotidianas na relação com as empresas e com os clientes.

Do mesmo modo que produtos e serviços concorrem pela preferência do consumidor, os profissionais buscam as melhores oportunidades nas melhores empresas. Mas como concorrer sem capacitação? E como sair capacitado após anos de formação acadêmica se nosso sistema ocupa repetidamente os piores índices nas avaliações que aferem a qualidade da educação mundial?

O que falta a nossa educação é investimento prioritário, pois este, embora venha crescendo – e isso é preciso reconhecer - ainda é bastante tímido frente às necessidades da Nação. Um investimento que deveria ser provido desde o ensino fundamental com foco em desenvolvimento de competências por meio de experiências alinhadas com a realidade. Experiências que promovessem um aprendizado útil, que despertassem talentos e que desenvolvessem habilidades natas.

Um ensino capaz de inspirar e despertar vocações. Ensino possível, porém distante graças à falta de infraestrutura das instituições, aos programas curriculares retrógrados e, em especial, ao desinteresse da maioria dos governantes. Os nossos jovens merecem mais.


Honório Pinheiro - Presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará
presidente@fcdlce.com.br

sábado, 25 de setembro de 2010

dica interessante

Como aproveitar as tampas de garrafas pet
 
para fechar saquinhos de mantimentos.
 
 
Basta seguir as instruções de texto e fotos abaixo!
 
1) Com uma tesoura, corte a parte superior de uma garrafa pet.
2) Introduza a parte superior do saquinho que vc quer fechar, por dentro do anel que vc obteve da garrafa.
3) Abaixe as bordas do saquinho plástico para fora do anel da garrafa.
4) Agora vc pode rosquear a tampa, vedando perfeitamente o saquinho.

A princípio vc poderá pensar  que só funciona com os saquinhos plásticos mais finos, daqueles que a gente tem em casa, geralmente em rolos de saquinhoas que são usados para congelamento de alimentos   etc.
Mas mesmo as embalagens originais de arroz, feijão, milho de pipoca, farinha, etc. podem ser fechadas com este artifício. apesar de exigir um pouquinho  mais de trabalho. Deste modo, são perfeitamente vedadas, com a vantagem de mantêr  as informações da embalagem, como a data de vencimento por exemplo.

 
Tampinhas de garrafas para fechar saquinhos de
 
mantimentos
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terça-feira, 21 de setembro de 2010

PARTICIPE

Geólogo americano falará sobre aquecimento global Imprimir E-mail
21-Sep-2010
O geomorfológo e geólogo americano Richard Davis, considerado o maior especialista na atualidade em ambientes costeiros, chega hoje (21) ao Ceará para fazer pesquisa de campo.
Ele ministrará duas palestras na Universidade Federal do Ceará, abordando, dentre outros temas, o aquecimento global. Davis é professor da University of South Florida. As palestras são abertas ao público.

A primeira palestra, intitulada “Geomorfologia e preservação de corpos literâneos (praias, falésias, dunas)”, será quarta-feira (22) no Departamento de Geografia da UFC (Bloco 911 - Campus do Pici), às 16h. Na sexta-feira (24) o convidado irá ao Instituto de Ciências do Mar (Labomar), onde falara sobre a mesma temática, às 14h, dentro das comemorações dos 50 anos daquela unidade.
O Prof. Davis integra o grupo de pesquisa “Megageomorfologia e geomorfologia costeira do nordeste setentrial brasileiro”, criado em 2008, selecionado pelo Edital Universal do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e coordenado pela Profª Vanda Claudino Sales, do Departamento de Geografia da UFC. Participam, ainda, desse grupo pesquisadores do Labomar, como o Prof. Alexandre Carvalho Medeiros e o coordenador científico Luís Parente Maria, além de professores do Rio Grande do Norte, Pernambuco e da Flórida. 
Os pesquisadores da UFC vão a campo, juntamente com Davis, que visitará as praias de Icapuí, Morro Branco, Águas Belas, Iguape, Pecém, Taíba, Paracuru, Lagoinha, Caucaia e Fortaleza. Eles analisarão as formas da paisagem (relevo) dos locais visitados, devendo a missão resultar na elaboração de um artigo científico.
Vanda Claudino Sales, que cursou pós-doutorado na University of South Florida, explica que a subida do nível do mar se dá por conta do aquecimento das calotas polares. A média de elevação do nível é de 2 a 4 milímetros por ano (em escala global). Segundo ela, todas as cidades costeiras estão suscetíveis a esse fenômeno.
Fonte: Profª Vanda Claudino Sales, do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará -   (85) fones 3366.9855 e 3366. 9864
 

CONSUMO SUSTENTÁVEL

O Que é Consumo Sustentável?

quinta-feira 21 de julho de 2005 por Zacharias Bezerra de Oliveira
APRESENTAÇÃO
O conceito de consumo sustentável passou a ser construído a partir do termo desenvolvimento sustentável, divulgado com a Agenda 21, documento produzido durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, em 1992. A Agenda 21 relata quais as principais ações que devem ser tomadas pelos governos para aliar a necessidade de crescimento dos países com a manutenção do equilíbrio do meio ambiente. Os temas principais desse documento falam justamente sobre mudanças de padrões de consumo, manejo ambiental dos resíduos sólidos e saneamento e abordam ainda o fortalecimento do papel do comércio e da indústria.
O desafio de que todos passem a pensar seriamente na necessidade de reciclar, de adotar um novo estilo de vida e de padrões de consumo é uma tarefa de todos: governos, cidadãos e cidadãs. A Associação Alternativa Terrazul, em parceria com a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça e o Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos, decidiu realizar oficinas sobre Consumo Sustentável em diversos municípios do Ceará, e agora elabora essa Cartilha para ajudar a vencer esse desafio.
Você já pensou na quantidade de água que utiliza para escovar os dentes, tomar banho lavar a louça, a roupa ou o carro? Ao deixar um cômodo você apaga a luz? Você se preocupa em casa, na escola, no trabalho em reciclar o papel que não tem mais utilidade ou o joga diretamente no lixo? Quando vai fazer compras, você adquire realmente o que necessita, ou, por atos compulsivos, ou sugestões de publicidades, vai adquirindo produtos supérfluos? Você prepara comida suficiente apenas para o consumo, ou faz a mais para depois jogar fora? Você se dá conta de que, se não começar a pensar nessas questões, além de consumir os recursos naturais do Planeta, que vão comprometer a vida das gerações futuras, esse consumismo desenfreado tem também impacto no seu bolso?
Se você acha que isso é muito complicado, e que, ademais, não é problema seu, leia com atenção as dicas e informações dessa cartilha e perceba o risco que está correndo, se não começar já a seguir essas recomendações.
Leia, divulgue na sua escola, no seu trabalho, na sua rua. Seja um consumidor consciente e faça parte dessa liga que vai ajudar a tornar o mundo mais justo e mais sustentável para todos e todas.
Associação Civil Alternativa Terrazul

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

definições de Educação Ambiental

  • Educação ambiental é um ramo da educação cujo objetivo é a disseminação do conhecimento sobre o ambiente, a fim de ajudar à sua preservação e utilização sustentável dos seus recursos. ...
    pt.wikipedia.org/wiki/Educação_ambiental
  • processos por meios dos quais o indivíduo ea coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente formativo, utilizando um conjunto de atividades e idéias que levam o homem a conhecer o ambiente e utilizar os ...
    www.ibot.sp.gov.br/educ_ambiental/termos.htm
  • Entende-se como educação ambiental todo o processo educativo, que utiliza metodologias diversas, alicerçadas em base científica, com objetivo de formar indivíduos capacitados a analisar, compreender e julgar problemas ambientais, na busca de soluções que permitam ao homem coexistir de forma ...
    greenfield.fortunecity.com/rainforest/146/glossrio.html
  • Segundo a Carta de Belgrado, que resultou do Colóquio sobre Educação Relativa ao Ambiente, realizada em Belgrado, em 1975, o conceito básico de Educação Ambiental é “formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e com os seus problemas, uma população que tenha os ...
    www.planetazul.pt/edicoes1/planetazul/dicionario.aspx
  • Processo de aprendizagem e comunicação de problemas relacionados à interação dos hmens com seu ambiente natural.
    blig.ig.com.br/geografiaescolar/glossario-geografico/

terça-feira, 14 de setembro de 2010

PARA REFLETIR

 RESPONSABILIDADE AMBIENTAL : AÇÃO VERDADEIRA OU MERO MARKETING ?

Francisco Djacyr Silva de SouzaFrancisco Djacyr Silva de Souza
djacyrsouza@gmail.com
caosnaeducacao.blogspot.com.br
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180
Publicado em
2010-05-28
A Responsabilidade Ambiental vem sendo hoje uma das atitudes mais cobradas no mundo empresarial que tem grandes contribuições para a mudança do perfil empresarial e para uma postura afinada com as necessidades de mudanças no ritmo de utilização da natureza pelos que dominam a economia e ditam as regras de obtenção de riqueza no mundo moderno. A sustentabilidade é hoje um tema mais forte em termos de discussão sobre a correta ação das empresas na geração de lucros e na preocupação com os dilemas da sociedade em que estão inseridas. A busca por um ambiente digno é vital para o desenvolvimento da prática econômica nos dias que hoje tem promovido grandes preocupações em relação ao futuro do planeta e dos seres que nele vivem.
É importante que a postura dos empresários em busca de uma nova visão pautada na conquista de um futuro sustentável seja trabalhado firmemente nos modelos de gestão empresarial que hoje tem mantido em seus organogramas de ação e missão preceitos de responsabilidade ambiental e busca da sustentabilidade. A grande questão que se insere nesta prática é a verdade de tais ações que às vezes são meros instrumentos de um marketing enganoso ou a busca de destaque para a empresa. Esse tipo de postura não é correto para isso é deveras importante que o mundo empresarial procure compreender de forma eficiente a situação ambiental do planeta e desenvolva dentro e fora de suas empresas atitudes éticas e coerentes com uma verdadeira prática de responsabilidade ambiental. A postura de responsabilidade ambiental só tem sentido se houver ações reais, apoio a iniciativas que busquem a melhoria do planeta tanto no sentido de respeito ao meio ambiente como de garantia de redução das injustiças sociais que hoje acabando promovendo a degradação social e gera ocupações irregulares, falta de uma cultura de respeito ao ambiente e pouca formação de nosso povo.
É coerente que o mundo empresarial procure verificar e analisar sua prática constantemente buscando a justiça social nos processos de relações com colaboradores e comunidade para a partir daí buscar firmemente a contribuição para um futuro sustentável e para a erradicação dos grandes problemas ambientais do mundo atual. A atuação empresarial para garantia da responsabilidade social começa nas atitudes do cotidiano e das relações ocorridas no espaço da empresa garantindo respeitabilidade aos direitos trabalhistas, cumprimento de obrigações legais, respeito a contratos, conhecimento e cumprimento dos preceitos da legislação ambiental e formação de valores, missões e objetivos que conduzam a empresa a uma excelência econômica e ambiental o que contribuirá firmemente para uma ação verdadeira e eficaz na resolução dos graves problemas ambientais que hoje nos cercam. A responsabilidade não deve ser um mero instrumento de marketing e sim uma mudança de postura que virá a partir de um processo que faça com que todos possam ser personagens de uma mudança que virá e que poderá fazer uma grande diferença para os seres de nosso planeta.
Autor: FRANCISCO DJACYR SILVA DE SOUZA - djacyrsouza@gmail.com Sobre o Autor
professor, mestre em educaçao, escritor do livro PRESERVAÇÃO DO AMBIENTE UMA AÇÃO DE CIDADANIA.Estou no twitter. twitter.com./PROFDJACYR

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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

PARA REFLETIR

EDITORIAL JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE

Água escassa


9/9/2010
O Nordeste brasileiro, a cada dia, acentua as disparidades entre as suas regiões geoeconômicas. Embora seus nove Estados estejam arrolados como integrantes do Polígono das Secas, nem todos os espaços territoriais enfrentam as consequências das estiagens prolongadas como a deste ano. Ainda assim, até nas faixas litorâneas, em raio equidistante 50 quilômetros de Fortaleza, o lençol freático começa a baixar de nível, escasseando a água.

No decorrer do último século de atuação regional, o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) construiu uma obra ciclópica, representada por 320 grandes reservatórios, com capacidade para acumulação de mais de 20 bilhões de metros cúbicos d´água. Mas nem todos esses açudes públicos conseguiram interligar-se às áreas mais carentes, as zonas rurais, por meio de adutoras. Em muitos casos, as comunidades sertanejas de seu entorno não têm água para consumo.

Há muito, o Dnocs sofre um processo continuado de esvaziamento técnico, político, administrativo e de intervenção nos problemas relacionados com as secas periódicas, com a adoção das ações capazes de minorar o sofrimento das camadas mais afetadas pela falta de água potável principalmente. Essa mudança de diretriz acentuou-se quando suas tarefas começaram a ser compartilhadas com a Agência Nacional de Águas e as Secretarias de Recursos Hídricos dos Estados. A descentralização mudou o foco de sua macropolítica.

Os perímetros irrigados não estariam mais voltados para o público-alvo para o qual foram concebidos, em razão da ausência de infraestrutura que promova a organização social dos colonos, fixe o programa de estímulo à produção irrigada e transforme a economia agrícola baseada em práticas arcaicas. O retorno resultante do expressivo investimento realizado pelo governo federal em diversas bases físicas, como os perímetros de Morada Nova e de Icó, estaria aquém da revolução agrícola sonhada para essas experiências.

O semiárido, a parte mais afetada pelas estiagens, abriga 20 milhões de nordestinos, 9 milhões dos quais fixados nas áreas rurais. A população urbana, em mais de 80%, vem sendo suprida por água potável. A questão crucial volta-se para os guetos rurais, onde a energia elétrica começa a chegar primeiro do que as adutoras. Além da falta d´água de qualidade, o campo ressente-se, também, de moradias salubres em condições de eliminar os focos de doenças originadas na pobreza, como a transmitida pelo barbeiro.

No País, 1.592 m³ de água são consumidos por segundo. Mesmo sendo detentor da segunda maior reserva d´ água doce do Planeta, precisa ser desenvolvido esforço excepcional para cumprir, até 2015, a meta do milênio de universalizar o abastecimento público de água tratada. Começando por eliminar o desperdício de 751 m³ por segundo.

A melhoria da qualidade da água, proporcionada pelas cisternas de placa, esbarra na ausência de chuvas. Os próximos gestores públicos têm pela frente o grave desafio de enfrentar o saneamento básico - água tratada, coleta de esgoto e tratamento do lixo - como prioridade inadiável.

leia e discuta

Estimular a fruticultura


8/9/2010
A agricultura familiar no Polígono das Secas tem como característica a produção de milho e feijão, mediante processos arcaicos e dependência das estações chuvosas incertas. Inovar, nesse segmento, exige investimentos privados de forma isolada, diante do pouco estímulo esboçado pelos operadores do crédito público, sempre de olho nas oscilações do tempo, temerosos dos ciclos das secas comprometedores do retorno do crédito aplicado.

Essa conjuntura tem marcado, particularmente, os esforços para a diversificação das culturas agrícolas no bioma Caatinga, estendendo-se, até mesmo, às manchas verdes, onde os rigores das estiagens não são tão acentuados. Nesse contexto, as regiões do Cariri e do Centro-Sul tentam, há algum tempo, difundir a produção da uva, levando em conta fatores mesológicos excepcionais, como a estabilidade do clima, a temperatura elevada e as fontes de água garantidoras da produção irrigada.

As primeiras experiências comprovaram a viabilidade da produção, com algumas vantagens em relação ao cultivo praticado no Vale do São Francisco, como menor ciclo, qualidade e tamanho dos cachos. Entretanto, faltaram os estímulos indutores para uma inovação desse porte. Como o pequeno produtor rural, por tradição, é um descapitalizado, a maior parte das experiências não foi adiante. Entretanto, o negócio, se bem conduzido, mostra-se rentável.

Os sertões dos Inhamuns são conhecidos pela baixa pluviosidade, processo de desertificação e solos adaptados apenas a algumas culturas, especialmente as de sequeiro. Pois bem. O sol escaldante da região será em breve matéria-prima para a exploração de uma usina pioneira de geração de energia solar. Com ela projeta-se, também, a montagem de outra indústria dos equipamentos exigidos para o consumo desse tipo de energia alternativa.

No meio agrícola, a insistência de um produtor rural de Catarina começa a gerar resultados estimulantes à produção de uva de mesa, depois de explorar o cultivo de maracujá, goiaba, laranja e hortaliças, com o emprego de sistema de irrigação. A primeira produção da uva começou depois de dez meses do plantio, quando na Bahia ela somente ocorre no décimo primeiro mês. Nos Inhamuns, o ciclo produtivo é de apenas quatro meses e a comercialização já tem mercado certo.

Na primeira experiência de cultivo da uva no Cariri, levaram-se em conta os solos férteis, as águas reservadas e o clima quente e seco. Dela restam poucos cultivos bem-sucedidos no Crato, em Mauriti e em Missão Velha. Mauriti apresenta a maior área cultivada, com 14 hectares. Missão Velha conseguiu o maior índice de produtividade pois, em sete hectares plantados, a produtividade chegou a 42 mil quilos por hectare. Só Juazeiro do Norte absorve toda a produção.

No Centro-Sul, as experiências surgiram em Iguatu. Depois, em Catarina, aproveitando as áreas de serra, o pouco espaço plantado produziu 16 mil quilos. Um programa indutor dessa cultura poderia tornar o Estado produtor de uva tanto para consumo "in natura" como para suco industrializado.

fonte: DIÁRIO DO NORDESTE 

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

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PARA LER E REFLETIR


JUVENTUDE E QUESTÕES AMBIENTAIS


A questão ambiental precisa ser debatida, discutida e valorizada em todos os setores de nossa sociedade. A questão ambiental é um dos elementos vitais para um processo de geração de idéias de mudança de comportamentos, idéias e hábitos.
Os problemas ambientais devem fazer parte do contexto de vida dos jovens que certamente estão preocupados com o futuro que terão diante do temor que tais problemas trazem para os indivíduos no momento em que temos gravidade devido a ações ora irresponsáveis ora despretensiosas de cada um de nós.
É preciso criar mecanismos de entendimento dos problemas e promover um novo aprendizado nos ambientes escolares e em todos os locais da sociedade onde jovens estejam envolvidos para criar uma conscientização dos problemas e geração de atitudes mais concretas para dias melhores que certamente virão.
            A luta ecológica encontrará nos jovens a garra e a vontade no sentido de desenvolver práticas que visem concretizar a certeza de  desencadeamento de ações que busquem uma justiça ambiental que vá de encontro a uma sociedade sustentável e na busca do equilíbrio ambiental que será benéfico a todos os membros da sociedade.
        Está na juventude sempre a luta, o desejo e a busca de aventura que pode ser um dos ritmos incessantes da luta ecológica e da vontade de valorizar o ambiente para a geração de oportunidades de discutir, analisar e agir diante dos problemas ecológicos da atualidade.
        A juventude deve ser estimulada para busca de novas ações no sentido de defender seu ambiente natural e social e garantir força, coragem e cidadania ativa que estão sempre presentes no ritmo da juventude e nos anseios cidadãos dos futuros gestores da vida política, econômica e social de nossa nação. É preciso mostrar aos jovens a importância da luta ecológica para o bem de todos e para a garantia de um futuro ecologicamente justo e melhor para todos , indistintamente.
PUBLICADO ORIGINALMENTE em www.artigos.com

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Experiência magnífica

Meio ambiente

Catarina ganha trinta ''anjos ambientais''

08/09/2010 01:00

O projeto Mata Branca formou uma turma de educadores ambientais no município de Catarina, a 431 quilômetros de Fortaleza. O curso de práticas conservacionistas, realizado em parceria com a Associação Comunitária dos Salva-Vidas e Socorristas de Catarina (Acovisca), foi ministrado a 30 jovens da comunidade, que passaram a ser chamados de anjos ambientais.

Os jovens deverão atuar na sensibilização sobre as técnicas preservacionistas na comunidade. Entre as ações, eles deverão realizar trabalhos voltados para a proteção do rio Guanduro e do açude público do distrito de São Gonçalo, criar um banco de mudas para o replantio de áreas desmatadas na região e realizar palestras e apresentações teatrais nas comunidades do município de Catarina e cidades que integram o Pacto Ambiental da Região dos Inhamuns.

A formação dos agentes multiplicadores em educação ambiental tem o objetivo de conscientizar o maior número de pessoas na região. O projeto Mata Branca visa formar jovens para atuar na área da educação ambiental como fator de integração.

Fonte: JORNAL O POVO - 

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B E L O M O N T E