segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

e nós vamos para onde?

13/12/2010 - 19h53

Gasto em educação não teve resultado esperado, diz Banco Mundial

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ANGELA PINHO
DE BRASÍLIA
O gasto em educação no Brasil cresceu nos últimos anos, mas não alcançou os resultados esperados, avalia o Banco Mundial em relatório cujo resumo divulgado nesta segunda-feira. A conclusão é rebatida pelo ministro Fernando Haddad (Educação), para quem o país precisa ainda aumentar o investimento no setor.
Em 2009, ano com dados mais recentes, o Brasil colocava na educação pública 5,2% do PIB (Produto Interno Bruto), percentual maior do que a média de 4,8% dos países da OCDE (organização que reúne países desenvolvidos). Por outro lado, tem um dos gastos por aluno mais baixos entre essas nações, já que o PIB per capita é menor e o número de jovens em idade escolar, maior.
Para o Banco Mundial, "o nível de gastos atual do Brasil deveria estar produzindo resultados melhores". Entre os exemplos de ineficiência citados pela instituição estão o alto nível de repetência, que é um dos maiores do mundo e o fato de o país gastar cerca de seis vezes mais por aluno do ensino superior do que do ensino básico.
Durante o lançamento do relatório, o ministro defendeu que, pelo contrário, o país precisa aumentar seu gasto em educação. Ele argumentou que o patamar de investimento de 5% em educação no PIB só foi atingido no ano passado e os resultados não são imediatos. Disse que o país melhorou o nível de escolaridade e a qualidade do ensino em avaliações recentes, o que prova a "alta taxa de retorno" que os investimentos têm tido.
Ao defender um aumento dos gastos em educação, o ministro afirmou ainda que o professor brasileiro deveria ganhar 60% mais do que recebe hoje. Esse é o percentual correspondente à diferença entre o salário de quem está no magistério e de quem é formado em outras áreas de nível superior.
Fonte: www.follhaonline.com.br
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