Fonte:Guia dos Curiosos
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Apesar de não ser formalmente um cientista, Jacques-Yves Cousteau (1910-1997) embarcou nas explorações submarinas por duas paixões: o oceano e o mergulho. Graduou-se na academia naval da França, em 1993.
Após um acidente de automóvel quase fatal, no qual quebrou dois braços, ele deixou de lado os planos de virar piloto da Marinha. Durante sua recuperação, descobriu o mergulho. Sua fascinação pelo esporte foi tanta que ele desenvolveu, junto com Émile Gagnan, o aqualung, o equipamento de mergulho autônomo leve. Cousteau ajudou a inventar vários outros aparelhos de ultra-som, para levantamentos geológicos do relevo submarino, e equipamentos fotocinematrográficos para trabalhos em grande profundidade. Ele lutou pela F rança na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e também foi espião. Os experimentos de Cousteau com filmagens submarinas começaram durante a guerra. Como fim do conflito, ele fundou e liderou o Grupo de Pesquisas Submarinas da Marinha da França, dando continuidade ao trabalho dele.
Para expandir o seu trabalho de exploração marinha, ele fundou várias organizações de marketing, produção, engenharia e pesquisa, que foram incorporadas como o Grupo Cousteau, em 1973. Em 1950, Cousteau transformou um navio britânico no Calypso, um navio de pesquisa oceanográfica no qual ele e seu grupo fizeram inúmeras expedições.
O francês ganhou reconhecimento internacional com a publicação do livro: O Mundo Silencioso (1953), o primeiro de muitos. Dois anos depois ele adaptou o livro para um documentário, filmado no Mediterrâneo e no mar Vermelho, conquistando o Oscar em 1956, além da Palma de Ouro (1956) no Festival Internacional de Cannes. Aposentado da Marinha em 1956, com o título de capitão, Cousteau trabalhou como diretor do Instituto e Museu Oceanográfico de Mônaco. No total, foram quatro longasmetragens e setenta documentários para a tevê, incluindo a série americana O mundo submarino de Jacques Cousteau (1968-1976).
Em 1965, ele criou uma casa submarina, onde seis pessoas viveram por um mês a cem metros de profundidade. Mas ele próprio confessou que, nos seus primeiros filmes, não tinha nenhum tipo de preocupação ecológica. Golfinhos eram mortos e usados como iscas para conseguir imagens melhores dos tubarões. Em 1974 , ele formou a Cousteau Society, um grupo ambientalista sem fins lucrativos dedicado à conservação marinha.
FONTE: Site www.correioweb.com.br
Um comentário:
Letra cansativa.Não dá para substituir por outra não?
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