sábado, 30 de abril de 2011

PARA REFLETIR E AGIR

Respeito e preservação


Eliane Arruda

e.mas2000@hotmail.com

A terra, com as suas qualidades de mãe, sendo por isso chamada de Mãe Terra, sofre, mais do que nunca, os maus tratos cometidos pelos filhos que, infelizmente, só pensam em “se dar bem”, sugá-la, todavia sem retribui-lhe as benesses.

Proporcionando condições de vida à natureza, às espécies, a terra não desperta, no homem, o devido respeito aos seus direitos, e já deu prova ele, conforme Millôr Fernandes, “de que pode chegar até o limite da sua ignorância e, no entanto, prosseguir”. Assim, prossegue o homem com a sua doentia fúria de prejudicar a vida do nosso planeta.

À semelhança do ser humano, passava antes a terra por mutações naturais, contudo sem provocar temor incontido, na espécie humana. Hoje, percebe-se, nos seus acontecimentos, algo insano: de quem revida as agressões sofridas, com respostas à altura do que vem recebendo.


Que palavras e expressões se ouvem e se percebem escritas nos impressos universais? Sem dúvida, aquecimento global, mudanças climáticas, desmatamento, poluição, queimadas, desflorestamento, tsunamis, furacões, escassez de água potável e, para completar, acidentes nucleares devastadores, buracos na camada de ozônio. Garantimos que isso tudo não é obra de Deus, nem da própria natureza, mas sim da parte insensível e gananciosa dos habitantes do planeta.

Mediante uma pequena reflexão, cada um pense nas condições em que a terra se encontra, na harmonia dos seres humanos com relação à natureza, se toda essa barbárie precisa ter limite ou não. Refletir, também, sobre o momento em que ela não puder mais repor e recriar, à semelhança dos indivíduos beirando a sepultura, em virtude de todo o processo de dilapidação pelo qual vem passando.

É dever de cada habitante mundial impor ao poder público, o dever de preservar a existência do planeta, não permitindo que as espécies vegetais, animais e florestais sejam prejudicadas pela insanidade humana, sobretudo visando às conquistas financeiras. Que haja muitas campanhas de preservação e, em último caso, todas essas agressões combatidas através de lei, mas que sejam

realmente cumpridas.


E a situação das atuais e futuras gerações? O perigo da tal energia atômica, com mais de 400 usinas espalhadas ao longo do planeta? A variedade de lixo e resíduos? A sujeira dos rios, já que vimos o caso de um rio famoso, com três anos sem limpeza, fora outros? E o uso abusivo de agrotóxicos acarretando a contaminação do solo, água, seres vivos?

Os maiores agentes para combater todos esses males chamam-se educação e conscientização das populações do planeta, sobretudo de jovens, crianças e adolescentes, já que representam o duvidoso futuro, caso não haja mudanças.

fonte: JORNAL O POVO - SECÇÃO JORNAL DO LEITOR

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