quinta-feira, 14 de abril de 2011

sugiro uma reflexão sobre este texto

Paisagens e Visões um pensamento a parte

Eu vejo. Eu passo. Eu leio. Eu escuto. Eu não conheço. Mesmo assim tenho algo a dizer. O que me remete um hotel de luxo na Beira- Mar? O que me vem a cabeça quando passo pela feira dos pássaros na Parangaba? Imagens são paisagens, e também visões. Uma paisagem não é formada apenas pelo seu tecido urbano, mas também, e talvez principalmente, pelas visões tiradas a partir de determinada perspectiva, e então divagadas, por vezes com interesses nas entrelinhas. Então, não há fome na França?! Nem crimes, familias desestruturadas ou corrupção? Ora, tudo que vejo são as luzes e a Torre Eiffel. E o que você me diria se lhe perguntasse sobre o Oriente Médio? Não que não hajam guerras mas, há apenas guerras? Assim, os lugares são rotulados, e o que está escrito no rótulo é a minha primeira visão sobre uma paisagem, assim somente quando me envolvo com um espaço e interajo com ele, ainda que pouco, é que tenho minha própria visão sobre esse lugar e afinal, a minha impressão é a que fica.

Visões, são a própria subjetividade e cada ser é singular logo, conhecer as diferentes visões faz-se nescessario para compreender as relações. Avalie um pouco: Será que as relações dos aposentados da praça do Ferreira são iguais as dos aposentados da praça Matriz da Parangaba? E o que constitui essas relações? Visões não podem ser definidas e nem se pode definir o que as constitui pois, visões são a própria subjetividade.

Por fim, ponho em relevo que as visões geram as relações e que as relações podem moldar o meio, bem como o meio pode moldar o homem, mas para tanto é preciso esquecer os rótulos, abrir com vontade os olhos e ver de verdade o que há ao redor. Leia as pessoas, escute os lugares, interprete as interpretações, busque.



Você entendeu o que acabou de ler? Se não, sugiro melhorar sua visão

Por Glayciany Silva 
 
Retirado do blog gemaestudos.blogspot.com

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