Na praia, quero ouvir o barulhinho bom das ondas.
No teatro, só o espetáculo.
No cinema, só o filme.
Em casa, desfrutar silêncio e sons que não acordam os vizinhos.
Na praça, só o buchicho das conversas.
Nas igrejas, rezar baixinho: os deuses não são surdos.
No Passeio Público e no jardim do TJA, quero ouvir cantiga de passarinho.
Vivo em Fortaleza.
Quero viver em outra cidade: Fortaleza sem carro de som nas ruas.
Agora está na nossa mão desligar a violência do som.
Chega de práticas invasivas.
Elas negam meu espaço, que é sempre uma partilha com o outro.
Vamos à Câmara de Vereadores: audiência pública Lei do Paredão
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010, 9h
SAI PAREDÃO DE SOM!
O barulhão é pago. O silêncio é gratuito.
Eu quero escutar a vida da cidade.
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