quarta-feira, 28 de abril de 2010

poder irracional de destruição

Autora: Gilssara Aparecida de Oliveira Silva.

Deste os primórdios da humanidade, o homem vem progredindo na sua insaciável sede de poder, de mostrar ao outro quem manda mais, quem pode mais, quem tem mais poder. Se pararmos para refletir sobre a nossa história, veremos as atrocidades, que nós, seres humanos, racionais, somos capazes de cometer, só para defender os nossos ideais.

Um grande exemplo desta capacidade, egoísta (e desmerecedora de qualquer honra), para aniquilar inocentes visando poder, é o da Bomba Atômica que atingiu Hiroshima em 06 de agosto de 1945, e Nagasaki em 09 de agosto de 1945, matando milhares de pessoas, e deixando a humanidade atônita diante da severa crueldade da própria raça humana.

Apesar de estar vivendo em um tempo de guerra, de medo e de destruição, os japoneses não imaginavam que milhares de vidas seriam dizimadas naquela manhã, daquela forma, uma vez que as Bombas Atômicas foram lançadas sobre alvos civis, e não sobre alvos militares, as pessoas nem tiveram chance de se defender. É certo que naquele momento, entraríamos em uma nova era, na qual a existência humana estaria ameaçada, por uma criação do próprio homem.

E isto só deixa mais clara a idéia de que não foi um combate, foi um extermínio sem chance de defesa. Uns dizem que os Estados Unidos queriam mostrar o seu poder bélico para a antiga União Soviética, outros dizem que os americanos, só agiram, pois o Japão estava demorando demais para render-se, mas o mais certo, é que os americanos queriam mostrar a grande potência que eram, mostrar que as pessoas deveriam temê-lo, deveriam render-se a sua magnitude.

No entanto ambos os lados agiram inconseqüentemente, uma vez que se de um lado, o presidente estadunidense agiu de forma absurda, do outro lado o Imperador japonês não se rendeu, colocando em risco a vida de milhares de pessoas, e lutando para defender o seu orgulho, que mais tarde seria chamado de interesse político e econômico.

Não há dúvida de que não houve errados ou certos na II Guerra Mundial, mas sim um entrelaçado político, onde cada um defendeu seu interesse. E que ambos os blocos cometeram barbaridades, lutando por seus objetivos, vencendo ao final o mais forte, o mais cruel. E quem perdeu toda a guerra, foram as vítimas, pessoas estas que nem sabiam usar uma arma, civis inocentes, parentes dos soldados americanos mortos em Pearl Harbor, vítimas mortas instantaneamente pela Bomba Atômica, ou por sua radiação que ficou dias no ar de Hiroshima e Nagasaki.

E este é só um exemplo, do poder de destruição do homem, uma vez que se explodisse a III Guerra Mundial, este artigo nem teria sido publicado. Pois como disse Albert Einstein, quando foi questionado acerca das armas que seriam utilizadas em uma possível III Guerra Mundial: “Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada, mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras”.
Sobre o Autor
Gilssara Ap. de Oliveira Silva é acadêmica do 5º. ano do curso de Direito da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul - UEMS - Unidade de Paranaíba - MS.


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