sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

sobre o envelhecimento e a qualidade de vida

Envelhecer com qualidade

27.09.201002:00


Já há algum tempo o Brasil não pode ser chamado de país jovem. Os levantamentos desta primeira década do século XXI bem demonstram isso. O Censo de 2000 cobriu 5.507 municípios e contabilizou quase 15 milhões de brasileiros acima dos 60 anos de idade.

Em 2008, os brasileiros com 60 anos ou mais eram 21 milhões e esse número correspondia a 11,1% da população total de 5.564 municípios.

O Censo de 2010 está em curso. Ao final da apuração, não será de se estranhar se a parcela de idosos atingir ou até ultrapassar 13% da população brasileira.

A mudança no perfil demográfico do País se deve a avanços na qualidade da vida e a uma maior abrangência da comunicação, de acordo com especialistas. No entanto, muitos são os desafios, principalmente nas áreas de saúde e de assistência social.

Se o País não está preparado para atender adequadamente às necessidades do crescente percentual de idosos, eles próprios resistem à convivência com as limitações da idade. Envelhecimento não é linear.

Perguntamos à Sandra Perito, especialista em arquitetura inclusiva e presidente do Instituto Brasil Acessível, quais os cuidados que o idoso deve tomar para evitar acidentes. Segundo a arquiteta, “o envelhecimento não é linear. Cada um envelhece de maneira diferente e esse é o grande problema. O maior alerta é para que as pessoas comecem a perceber onde estão perdendo habilidade. É difícil que alguém assuma as suas limitações, porque assim vai mostrar que está mais frágil”.

No geral, as nossas casas não foram projetadas e nem adequadas aos moradores mais idosos, embora algumas precauções possam e devam ser tomadas.

Mas é o aspecto psicológico, na visão de Perito, um dos mais importantes fatores da prevenção de acidentes. “A gente precisa pensar antes de o acidente acontecer. A aceitação dos equipamentos de segurança tem que ser mais natural”, diz ela. “Crianças sofrem mais acidentes que os idosos. Escorregar no piso do banheiro, por exemplo, pode acontecer com qualquer um. Uma barra de apoio para lavar o pé é um item de segurança, mas também de conforto.”

Segundo pesquisas, quedas domésticas respondem pelo mais elevado indicador de acidentes com idosos, sendo a maior incidência entre as mulheres e quase sempre à noite, no trajeto que leva do quarto ao banheiro. Para reduzir esse risco, há algumas medidas preventivas simples e que podem melhorar a vida dos idosos e das demais pessoas de qualquer idade dentro de uma casa.

PONTOS DE ATENÇÃO
Levantar abruptamente da cama ou de uma poltrona pode provocar uma hipotensão postural, “como se fosse uma síncope, decorrente de uma baixa da pressão”, diz a médica Agilda da Conceição Meira. Para evitar a queda, muitas vezes atribuída aos chinelos, ela recomenda que a pessoa “se movimente devagar, primeiro colocando as pernas no chão, ficando sentada durante algum tempo para, só depois, se levantar”.

A arquiteta Sandra Perito lembra que “de modo geral, pisos antiderrapantes são ideais, mas não podem ser muito rústicos. Há idosos que arrastam os pés ao caminhar e podem prender o calçado no piso, sofrendo uma queda”.

Outros pontos que merecem atenção redobrada na casa são a sinalização em escadas, as barras de apoio no banheiro e a iluminação. “Uma lâmpada muito forte ofusca a visão. Um dimmer, aquele interruptor que permite reduzir a intensidade da luz, ou vários pontos luminosos mais fracos são opções mais adequadas”, complementa Perito.

Informações adicionais podem ser obtidas no site do Instituto Brasil Acessível (www.brasilacessivel.org.br). O Instituto foi criado por Sandra Perito e parceiros em 2004 e trabalha para que o ambiente construído seja mais favorável à inclusão social das pessoas.

Em tempo: duas datas próximas registram comemorações para os idosos. Em 27 de setembro temos o Dia Nacional e, em 1º. de outubro, o Dia Internacional do Idoso.

* Homenagem a Engel Paschoal (7/11/1945 a 31/3/2010), jornalista e escritor, criador desta coluna. Este artigo somente poderá ser reproduzido ou publicado com autorização prévia do autor.

Lucila Cano
lcano@terra.com.br

ANALISE ESTE TEXTO

Becky Bloom do interior

Por Renata Ananias
Vai fazer dois anos que moro sozinha e bem longe de casa. Quando resolvi fazer faculdade fora, meus pais deram todo o apoio, e que APOIO! Não gosto nem de imaginar a cara do meu pai quando os boletos chegam no final do mês, já que morar fora, ainda mais em Campinas é muito $$$! É a faculdade, a kitnet, o ônibus, a alimentação, os livros, a passagem de volta nos feriados e outras urgências. No começo era tudo lindo e maravilhoso, mas miojo todo dia enjoa!

Moro perto da faculdade, e só. Não ter onde comprar um pão faz uma falta tremenda, e a única saída é descer no ponto mais próximo, que para a infelicidade do meu pai é o shopping!  No primeiro ano, ia no shopping mais que três vezes por semana, deixava de comer e pagar o banheiro na rodoviária para comprar roupas, me arriscava a economizar R$ 2,60 do ônibus e ir a pé pela rodovia e ainda escondia por um tempo as coisas que eu comprava. Até me esquecia delas!

E como uma cópia perfeita da Becky Bloom [protagonista do filme "Os Delírios de Consumo de Becky Bloom"], me deliciei com a facilidade de fazer cartões nas grandes lojas. Pra não doer, deixava tudo para o próximo mês ou dividia em até oito vezes. Os juros e os atrasos não pareciam importantes, mas, quando eu vi, era final de ano e eu estava com os próximos meses todos comprometidos. Uma bola de neve perfeita. E para piorar, tinha o fato de que eu não trabalhava. Ou seja, papai pagava tudo ou eu gastava a mesada que a vovó dava.

Não queria que meu pai percebesse que eu não sabia mexer com dinheiro. Eu também não achava justo que ele pagasse pelas minhas estripulias. Já no começo do ano cheguei determinada em arranjar emprego, mandei currículo para vários lugares, mas a falta de experiência e os horários não ajudaram muito. Então comecei por um tempo a vender bombons, ganhei de uma veterana todos os textos do Xerox, ajudava uma empresa a organizar excursões, ajudei meu avô em alguns serviços na gráfica e fui aos poucos me organizando financeiramente.

No segundo semestre, consegui o desejado emprego, o que me ajudou a enxergar cada vez mais o valor das coisas, de pensar três vezes antes de comprar algo e de sentir o prazer de juntar um pouquinho a cada mês.

Estou muito mais responsável com dinheiro. Nesses últimos meses paguei todas as minhas diversões, guardei a maior parte do salário e até emprestei dinheiro para o meu pai. Legal, não é. Dói muito ver o dinheiro de um mês dizendo tchau em dois minutos, mas é necessário. Me sinto satisfeita e feliz de não ser mais “papai paga tudo”.
Escrito por Mayra Maldjian às 16h03

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

REFLITA SOBRE ESTA MÚSICA

reflexões oportunas para um mundo melhor

As Escolas , comunidades e representações da sociedade  civil devem investir cada vez mais na discussão sobre os problemas ambientais dos dias de hoje para envolver, discutir ,debater e analisar as raízes da problemática ambiental e os fatores que estão intimamente ligados aos processos de degradação.
É preciso roteirizar a discussão e levar os participantes a desenvolverem uma análise crítica do problema para entender o verdadeiro sentido da problemática ambiental que nos cerca e o papel do sistema em vigor na depredação de nosso bens naturais. 
Acha - se válido discutir em cima dos seguintes questionamentos:

  1. Quais os motivadores político - econômicos da situação ambiental atual?
  2. Como nós como cidadãos podemos colaborar para um futuro melhor do planeta?
  3. Nossa sociedade tem jeito?
  4. Como os membros da sociedade podem se envolver na luta ambiental?
  5. Como criar hábitos de preservação e/ou conservação dos recursos naturais?
  6. Quais as principais fontes de degradação ambiental dos dias atuais?
  7. O que fazer para reverter o quadro de depredação do planeta?
  8. Quais os grandes problemas ambientais do planeta e qual o papel dos seres humanos nestes tipos de agressão?
  9. Como agir diante dos problemas ambientais?
  10. Em que consiste a luta ecológica?
  11. Estamos caminhando para o fim?
  12. Que alternativas o futuro nos reserva para redução dos problemas ambientais?
  13. Como nos educar para a preservação do planeta?
  14. O que é ética ambiental?
  15. O que é cidadania ambiental?
  16. Que leis podem nos auxiliar para o fim da degradação?
  17. Quais as ações alternativas em prol da defesa do planeta?
  18. Como mudar nossas condutas?
  19. Esse mundo ainda tem jeito?
  20. Como passar a idéia de respeito ao planeta para nossos filhos?
O certo é que devemos refletir claramente sobre nosso papel e atuar firmemente contra todo e qualquer tipo de degradação seja ela ambiental, social e cultural de nosso povo. 
Ainda é tempo de agir e agir bem em prol de um mundo melhor. Cada um de nós tem responsabilidade com o bem de si mesmo e dos que vivem a sua volta. Nosso planeta precisa da luta de cada um de forma firme, desinteressada e engajada na certeza de que o mundo é belo e esta beleza só será  mantida se os ritmos de depredação e degradação diminuirem ou findarem.
Publicado originalmente no site www.artigos.com

PREJUÍZOS DO AQUECIMENTO GLOBAL

Veja esta situação

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

MULTA POR POLUIÇÃO SONORA.

“A juíza Ana Luiza Barreira Secco Amaral, titular da 9ª Vara Cível do Fórum Clóvis Beviláqua, determinou que a “Churrascaria Picanha da Terra”, localizada no bairro São João do Tauape, em Fortaleza, pague indenização de R$ 8 mil pelos danos morais causados à A.R.L.O.. A decisão foi publicada na última sexta-feira, no Diário da Justiça Eletrônico.
Desde 2005, de acordo com o processo (nº 37524-45.2007.8.06.0001/0), A.R.L.O. reclama da churrascaria junto à Delegacia de Polícia. Além de se queixar da poluição sonora, devido a shows com música ao vivo e transmissão de jogos por um telão, ela também reclama de duas árvores no terreno da empresa, que soltavam folhas e frutos em seu telhado e entupiam as calhas de escoamento de água.
Mesmo depois de ter realizado vários boletins de ocorrência, o problema não foi solucionado. Por isso, em 23 de maio de 2007, ela recorreu à Justiça e ajuizou ação de indenização contra a churrascaria. Segundo alegou, “os shows só terminavam de madrugada e tiravam seu sossego noturno”.
Depois de fiscalização realizada no local, a Justiça concedeu à A.R.L.O. pedido de tutela antecipada e determinou a poda das árvores, além do controle do barulho no estabelecimento, com a proibição de música ao vivo.
A empresa, porém, defendeu que não existe mais nada no estabelecimento que incomode a vizinha. “As acusações não passam de perseguição gratuita, com o intuito de prejudicá-la”. A churrascaria afirmou que não deve a indenização porque “depois da determinação judicial, nunca mais houve qualquer infração”.
Na sentença, a juíza entendeu que a churrascaria Picanha da Terra deve ser punida para que não volte a incomodar a vizinhança. “O certo é que, hoje ou ontem, a empresa ré incomodou a autora, pois os testemunhos produzidos dão prova do fato ocorrido.”
(Site do TJ-CE)
Retirado do BLOG DO ELIOMAR

um nome que não deve ser esquecido

CÂMARA RECEBE IRMÃOS DE IRMÃ DOROTHY
Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar."
Irmã Dorothy

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Texto para discussão - publicado no Jornal Estado de São Paulo

Mudanças climáticas, oportunidade de avanços

07 de dezembro de 2010 | 0h 00
Atualmente, já vemos no mundo todo efeitos nocivos das mudanças climáticas, desde o aumento da temperatura e o derretimento das geleiras até a elevação do nível do mar e o prolongamento das secas. Se a comunidade internacional não intensificar seus esforços para enfrentar o problema, os danos ao nosso planeta só ficarão piores. A próxima conferência das Nações Unidas sobre o clima, no México, oferece uma oportunidade para avanços importantes - e precisamos aproveitar esse momento juntos.
Os Estados Unidos comprometeram-se a trabalhar com o Brasil e com nossos outros parceiros internacionais para enfrentar esse grande desafio global.
Em Cancún precisamos trabalhar para aproveitar o progresso obtido no ano passado em Copenhague e avançar em todos os elementos fundamentais das negociações-mitigação de emissões, transparência de ações, financiamento, adaptação, tecnologia e proteção de nossas florestas. Ao fazermos pressão para avançar nessas questões e buscarmos um resultado equilibrado, precisamos também evitar solapar o que conseguimos em Copenhague, onde os líderes do mundo inteiro deram um passo significativo e inédito no compromisso coletivo de enfrentar o desafio das mudanças climáticas. Tentativas de recuar dos compromissos do Acordo de Copenhague ou de renegociar seus fundamentos apenas aumentariam o perigo para nosso planeta, nosso povo e nosso futuro.
Como parte do Acordo de Copenhague - apoiado por aproximadamente 140 países, incluindo o Brasil -, pela primeira vez todas as principais economias se comprometeram a empreender ações para limitar suas emissões e fazer isso de modo internacionalmente transparente. O acordo também inclui disposições sobre marcos de ajuda financeira para subsidiar o desenvolvimento de tecnologia limpa, a adaptação e a proteção das florestas nos países mais necessitados. Essas disposições consistem numa promessa dos países desenvolvidos de financiamento de "início imediato" no valor de quase US$ 30 bilhões no período 2010-2012 e num compromisso com a meta de mobilizar anualmente, até 2020, US$ 100 bilhões de recursos públicos e privados nos contextos de mitigação significativa e transparência.
Os Estados Unidos estão cumprindo o compromisso de início imediato para ajudar os países em desenvolvimento a reduzir emissões e a adaptar-se aos efeitos adversos das mudanças climáticas.
Somente neste ano, os Estados Unidos aumentaram significativamente seu financiamento para o clima para um total de US$ 1,7 bilhão, sendo US$ 1,3 bilhão em ajuda aprovado pelo Congresso e US$ 400 milhões de financiamento para desenvolvimento e crédito à exportação. Evidência desse progresso pode ser vista no Brasil, onde os Estados Unidos estão investindo US$ 4 milhões e alavancando os conhecimentos técnicos do País para reduzir as emissões do desmatamento e a degradação das florestas, com a finalidade de criar estratégias sustentáveis para o manejo de florestas e para promover a preparação para o mercado de carbono florestal. Essas atividades são desenvolvidas em consonância com as políticas de conservação lançadas pelo governo do Brasil para proteger a biodiversidade e reduzir ainda mais as emissões em todo o País; e, consideradas em conjunto com nossa cooperação em pesquisa sobre mudanças climáticas e capacitação, formam o núcleo da parceria Estados Unidos-Brasil sobre mudanças climáticas.
Os Estados Unidos também estão trabalhando muito para reduzir suas próprias emissões e fazer a transição para uma economia de energia limpa. A Lei de Recuperação, do presidente Barack Obama, destinou mais de US$ 80 bilhões em investimentos, empréstimos e incentivos a uma gama de iniciativas vitais para essa meta. Pusemos em prática a mais ambiciosa economia de combustíveis dos Estados Unidos e padrões de emissão de canos de escapamento de todos os tempos. Estamos adotando medidas importantes para reduzir as emissões de nossas maiores fontes poluidoras. E o presidente Obama continua empenhado em obter a aprovação de legislação sobre energia e clima.
Ao viajar pelo Brasil, vejo grande preocupação com os impactos atuais e as ameaças potenciais das mudanças climáticas - preocupações que os americanos compartilham. Mas fico estimulado pelas ações que estão sendo empreendidas aqui e em todo o mundo no sentido de trabalhar rumo a um futuro com energia limpa que promova crescimento econômico sustentável para todos. Assim como nenhuma nação pode escapar dos efeitos das mudanças climáticas, nenhuma nação pode resolver esse problema sozinha.
Há duas semanas visitei em Goiás o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, que havia sido recentemente devastado por queimadas após um ano de secas inusitadamente severas. O Serviço Florestal dos Estados Unidos e o Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade trabalharão juntos para compartilhar as melhores práticas de proteção de áreas naturais em benefício das futuras gerações. Neste ano, nossos dois países chegaram a um acordo para converter antigas dívidas em financiamento para organizações ambientais brasileiras, demonstrando que a parceria Estados Unidos-Brasil sobre mudanças climáticas é sólida, receptiva às necessidades locais e baseada em responsabilidades compartilhadas.
Os riscos apresentados pelas mudanças climáticas e a dificuldade de contê-las representam desafios para qualquer país, e precisamos superar esses obstáculos. Nossos esforços globais para construir uma economia sustentável e de energia limpa tirará as pessoas da pobreza, fornecerá serviços de energia elétrica no mundo todo e preservará nossos tesouros ambientais mais preciosos. O Acordo de Copenhague é - e a próxima reunião de Cancún sobre mudanças climáticas também deverá ser - um passo importante no nosso compromisso coletivo de acelerar essa transição, deixando um planeta mais limpo e mais saudável para todos.
EMBAIXADOR DOS ESTADOS UNIDOS NO BRASIL 

ENERGIA SOLAR NO CEARÁ

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Ativista internacional quer reconhecimento

Na maioria dos sistemas legais, temos o direito à liberdade de expressão e e de religinão, mas não temos direito a respirar ar limpo e beber água segura. Isto tem mudar.

Este é o recado da conhecida autora, ativista e estudiosa Maude Barlow, que quer que estes direitos sejam reconhecidos. Neste ano, ela conseguiu arquitetar uma vitória marcante: a ONU adotou formalmente uma resolução reconhecendo o direito humano à água (embora os EUA se abstivessem). 

Agora Barlow faz parte de um movimento internacional que envolve governos, cientistas e ativistas, que trabalham com direito ambiental, para dar mais visibilidade à questão na Conferência Sobre a Mudança do Clima, em Cancún.

As negociações estão atraindo pouca atenção da mídia, mas milhares de pessoas de todo o mundo estão em Cancún para fazer sua manifestação política, e realizar reuniões alternativas e manifestações fora da conferência. Na semana passada, a organização internacional militante La Via Campesina levou Bqrlow e centenas de ativistas a uma viagem pelo interior do México, para que vissem como a mudança do clima já altera comunidades rurais. Este e outros grupos convergiram para a cidade do México, ocupando a praça Zócalo, no centro. 

Ativistas em Cancún e na Cidade do México estão se aglutinando em torno da causa dos direitos ambientais. Muitos apoiam um documento chamado Acordo do Povo Sobre a Mudança do Clima, que inclue uma Declaração Universal dos Direitos da Mãe Terra. É um nome idealista par uma proposta que pode soar visionária ou improvável, não fosse pelo fato de representar o trabalho de representantes de 56 países e dezenas de milhares de pessoas, que participaram de uma conferência do clima em Cochabamba, em abril último. O documento declara que todos têm o direito a coisas básicas como água e ar limpos, e mais: que os ecossistemas do planeta também têm direitos.

É improvável que as propostas de Cochamabamba entrem em qualquer acordo formal de Cancún. Mas a idéia dos direitos ambientais ganha corpo. Em setembro de 2008, o Equador reconheceu formalmente os direitos da natureza em sua nova constituição. Nos Estados Unidos, diversas cidades, como Pittsburgh, reconheceram estes direitos. 

Segundo Maude Barlow declarou ao Alternet, "não existem direitos humanos se não protegermos a Terra que nos dá vida e não começarmos a respeitar outras espécies e lutarmos pela limpeza da água e do solo".

Retirado do site http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planetaurgente/temos-direito-agua-ar-limpo-275634_post.shtml

o que você acha do "jeitinho brasileiro"?

O Velho jeitinho para tudo...

LIXO NA CIDADE

Ruas cheias de lixo. Veja a reportagem

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

NELSON MANDELA VIRA LIVRO

Veja este livro

REFLEXÕES A RESPEITO DA ÉTICA PROFISSIONAL

Ética Profissional é compromisso social

Rosana Soibelmann Glock
José Roberto Goldim

Conceituação: O que é Ética Profissional?
É extremamente importante saber diferenciar a Ética da Moral e do Direito. Estas três áreas de conhecimento se distinguem, porém têm grandes vínculos e até mesmo sobreposições.
Tanto a Moral como o Direito baseiam-se em regras que visam estabelecer uma certa previsibilidade para as ações humanas. Ambas, porém, se diferenciam.
A Moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa, como uma forma de garantir o seu bem-viver. A Moral independe das fronteiras geográficas e garante uma identidade entre pessoas que sequer se conhecem, mas utilizam este mesmo referencial moral comum.
O Direito busca estabelecer o regramento de uma sociedade delimitada pelas fronteiras do Estado. As leis têm uma base territorial, elas valem apenas para aquela área geográfica onde uma determinada população ou seus delegados vivem. Alguns autores afirmam que o Direito é um sub-conjunto da Moral. Esta perspectiva pode gerar a conclusão de que toda a lei é moralmente aceitável. Inúmeras situações demonstram a existência de conflitos entre a Moral e o Direito. A desobediência civil ocorre quando argumentos morais impedem que uma pessoa acate uma determinada lei. Este é um exemplo de que a Moral e o Direito, apesar de referirem-se a uma mesma sociedade, podem ter perspectivas discordantes.
A Ética é o estudo geral do que é bom ou mau, correto ou incorreto, justo ou injusto, adequado ou inadequado. Um dos objetivos da Ética é a busca de justificativas para as regras propostas pela Moral e pelo Direito. Ela é diferente de ambos - Moral e Direito - pois não estabelece regras. Esta reflexão sobre a ação humana é que caracteriza a Ética.
Ética Profissional: Quando se inicia esta reflexão?
Esta reflexão sobre as ações realizadas no exercício de uma profissão deve iniciar bem antes da prática profissional.
A fase da escolha profissional, ainda durante a adolescência muitas vezes, já deve ser permeada por esta reflexão. A escolha por uma profissão é optativa, mas ao escolhê-la, o conjunto de deveres profissionais passa a ser obrigatório. Geralmente, quando você é jovem, escolhe sua carreira sem conhecer o conjunto de deveres que está prestes ao assumir tornando-se parte daquela categoria que escolheu.
Toda a fase de formação profissional, o aprendizado das competências e habilidades referentes à prática específica numa determinada área, deve incluir a reflexão, desde antes do início dos estágios práticos. Ao completar a formação em nível superior, a pessoa faz um juramento, que significa sua adesão e comprometimento com a categoria profissional onde formalmente ingressa. Isto caracteriza o aspecto moral da chamada Ética Profissional, esta adesão voluntária a um conjunto de regras estabelecidas como sendo as mais adequadas para o seu exercício.
Mas pode ser que você precise começar a trabalhar antes de estudar ou paralelamente aos estudos, e inicia uma atividade profissional sem completar os estudos ou em área que nunca estudou, aprendendo na prática. Isto não exime você da responsabilidade assumida ao iniciar esta atividade! O fato de uma pessoa trabalhar numa área que não escolheu livremente, o fato de “pegar o que apareceu” como emprego por precisar trabalhar, o fato de exercer atividade remunerada onde não pretende seguir carreira, não isenta da responsabilidade de pertencer, mesmo que temporariamente, a uma classe, e há deveres a cumprir.
Um jovem que, por exemplo, exerce a atividade de auxiliar de almoxarifado durante o dia e, à noite, faz curso de programador de computadores, certamente estará pensando sobre seu futuro em outra profissão, mas deve sempre refletir sobre sua prática atual.
Ética Profissional: Como é esta reflexão?
Algumas perguntas podem guiar a reflexão, até ela tornar-se um hábito incorporado ao dia-a-dia.
Tomando-se o exemplo anterior, esta pessoa pode se perguntar sobre os deveres assumidos ao aceitar o trabalho como auxiliar de almoxarifado, como está cumprindo suas responsabilidades, o que esperam dela na atividade, o que ela deve fazer, e como deve fazer, mesmo quando não há outra pessoa olhando ou conferindo.
Pode perguntar a si mesmo: Estou sendo bom profissional? Estou agindo adequadamente? Realizo corretamente minha atividade?
É fundamental ter sempre em mente que há uma série de atitudes que não estão descritas nos códigos de todas as profissões, mas que são comuns a todas as atividades que uma pessoa pode exercer.
Atitudes de generosidade e cooperação no trabalho em equipe, mesmo quando a atividade é exercida solitariamente em uma sala, ela faz parte de um conjunto maior de atividades que dependem do bom desempenho desta.
Uma postura pró-ativa, ou seja, não ficar restrito apenas às tarefas que foram dadas a você, mas contribuir para o engrandecimento do trabalho, mesmo que ele seja temporário.
Se sua tarefa é varrer ruas, você pode se contentar em varrer ruas e juntar o lixo, mas você pode também tirar o lixo que você vê que está prestes a cair na rua, podendo futuramente entupir uma saída de escoamento e causando uma acumulação de água quando chover. Você pode atender num balcão de informações respondendo estritamente o que lhe foi perguntado, de forma fria, e estará cumprindo seu dever, mas se você mostrar-se mais disponível, talvez sorrir, ser agradável, a maioria das pessoas que você atende também serão assim com você, e seu dia será muito melhor.
Muitas oportunidades de trabalho surgem onde menos se espera, desde que você esteja aberto e receptivo, e que você se preocupe em ser um pouco melhor a cada dia, seja qual for sua atividade profissional. E, se não surgir, outro trabalho, certamente sua vida será mais feliz, gostando do que você faz e sem perder, nunca, a dimensão de que é preciso sempre continuar melhorando, aprendendo, experimentando novas soluções, criando novas formas de exercer as atividades, aberto a mudanças, nem que seja mudar, às vezes, pequenos detalhes, mas que podem fazer uma grande diferença na sua realização profissional e pessoal. Isto tudo pode acontecer com a reflexão incorporada a seu viver.
E isto é parte do que se chama empregabilidade: a capacidade que você pode ter de ser um profissional que qualquer patrão desejaria ter entre seus empregados, um colaborador. Isto é ser um profissional eticamente bom.
Ética Profissional e relações sociais:
O varredor de rua que se preocupa em limpar o canal de escoamento de água da chuva, o auxiliar de almoxarifado que verifica se não há umidade no local destinado para colocar caixas de alimentos, o médico cirurgião que confere as suturas nos tecidos internos antes de completar a cirurgia, a atendente do asilo que se preocupa com a limpeza de uma senhora idosa após ir ao banheiro, o contador que impede uma fraude ou desfalque, ou que não maquia o balanço de uma empresa, o engenheiro que utiliza o material mais indicado para a construção de uma ponte, todos estão agindo de forma eticamente correta em suas profissões, ao fazerem o que não é visto, ao fazerem aquilo que, alguém descobrindo, não saberá quem fez, mas que estão preocupados, mais do que com os deveres profissionais, com as PESSOAS.
As leis de cada profissão são elaboradas com o objetivo de proteger os profissionais, a categoria como um todo e as pessoas que dependem daquele profissional, mas há muitos aspectos não previstos especificamente e que fazem parte do comprometimento do profissional em ser eticamente correto, aquele que, independente de receber elogios, faz A COISA CERTA.

Ética Profissional e atividade voluntária:

Outro conceito interessante de examinar é o de Profissional, como aquele que é regularmente remunerado pelo trabalho que executa ou atividade que exerce, em oposição a Amador. Nesta conceituação, se diria que aquele que exerce atividade voluntária não seria profissional, e esta é uma conceituação polêmica.
Em realidade, Voluntário é aquele que se dispõe, por opção, a exercer a prática Profissional não-remunerada, seja com fins assistenciais, ou prestação de serviços em beneficência, por um período determinado ou não.
Aqui, é fundamental observar que só é eticamente adequado, o profissional que age, na atividade voluntária, com todo o comprometimento que teria no mesmo exercício profissional se este fosse remunerado.
Seja esta atividade voluntária na mesma profissão da atividade remunerada ou em outra área. Por exemplo: Um engenheiro que faz a atividade voluntária de dar aulas de matemática. Ele deve agir, ao dar estas aulas, como se esta fosse sua atividade mais importante. É isto que aquelas crianças cheias de dúvidas em matemática esperam dele!
Se a atividade é voluntária, foi sua opção realizá-la. Então, é eticamente adequado que você a realize da mesma forma como faz tudo que é importante em sua vida.

Ética Profissional: Pontos para sua reflexão:

É imprescindível estar sempre bem informado, acompanhando não apenas as mudanças nos conhecimentos técnicos da sua área profissional, mas também nos aspectos legais e normativos. Vá e busque o conhecimento. Muitos processos ético-disciplinares nos conselhos profissionais acontecem por desconhecimento, negligência.
Competência técnica, aprimoramento constante, respeito às pessoas, confidencialidade, privacidade, tolerância, flexibilidade, fidelidade, envolvimento, afetividade, correção de conduta, boas maneiras, relações genuínas com as pessoas, responsabilidade, corresponder à confiança que é depositada em você...
Comportamento eticamente adequado e sucesso continuado são indissociáveis!

Glock, RS, Goldim JR. Ética profissional é compromisso social. Mundo Jovem (PUCRS, Porto Alegre)
2003;XLI(335):2-3, .

domingo, 5 de dezembro de 2010

PALAVRAS DE CRIANÇA SOBRE A ÁGUA

VIVA A ÁGUA
A água é muito importante porque precisamos dela para viver. Se a desperdiçarmos, ela se acaba e todos os seres vão morrer desidratados.

Ela é usada para as necessidades básicas. Para recebermos água limpa em casa, ela tem que passar por uma estação de tratamento.

Devemos ter cuidado com ela, para não a poluir.

Precisamos estar conscientes para não utilizar água sem necessidade.

Está na hora de a gente ajudar a salvar o planeta, ele não pode esperar.

Jamile Sousa B. Loureiro 9 anos. Colégio Irmã Maria Montenegro


Publicado na Seção DN INFANTIL 

futuro do Protocolo de Kyoto em questão.

Veja reportagem

sábado, 4 de dezembro de 2010

novo governo e meio ambiente

Veja esta reportagem

VEJA ESTE ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO

PAÍS DOS TIRIRICAS
Enquanto os professores não tiverem um salário decente, o caos na educação continuará. Que incentivo tem um jovem ao escolher o magistério, visto que as condições de trabalho são as piores possíveis, além dos baixos salários e da carga de trabalho incompatível com a realidade? Enquanto o governo finge que remunera seus professores, os pais dos alunos buscam cada vez mais escolas cujos professores tenham uma formação adequada. Segundo Paulo Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional dos Municípios, "os professores precisam ganhar bem, mas o entrave é saber quem vai pagar a conta". Todos os anos a mesma discussão toma conta da pauta. Não existe por parte dos governos nenhum interesse em investir em educação, pois o montante destinado a educação nem sempre é usado, e na maioria das vezes é desviado para outros setores. Um país que tem a mais alta carga tributária vive choramingando na hora de destinar recursos para a educação. A cantilena é sempre a mesma nos Estados e municípios, que também recolhem altos impostos, mas nunca têm dinheiro quando o assunto é educação. O único momento em que a educação é lembrada é durante as campanhas eleitorais, depois o assunto morre e, a depender da vontade do Congresso, a sociedade pode esquecer, pois no Brasil a educação nunca foi nem será prioridade. Nossos governantes aprenderam que é melhor governar para um povo que não pensa, não cobra nada e não se importa com a cultura, deixando suas crianças serem adotadas pelos traficantes. Brasil, país dos Tiriricas.
Izabel Avallone izabelavallone@yahoo.com.br
São Paulo

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

uma reflexão oportuna

Domingo, Outubro 05, 2008

DANUZA LEÃO O tal do dinheiro


Estava trocando meu apartamento com vista para o mar, onde fui tão feliz, por aqueles pacotinhos


UM DIA EU vendi um apartamento e, como o comprador era estrangeiro e não tinha conta em banco, me propôs pagar em dinheiro -cash.
Na minha cabeça, bem de mulher, achei ótimo. No fundo, no fundo, acredito muito mais em dinheiro do que em cheque, mesmo visado. Depois que se deposita, ainda são 48 horas para compensar, sabe-se lá se nesse meio tempo o comprador morre e a mulher, com quem tem conta conjunta, não vai ao banco e rapa tudo. Em dinheiro é sempre melhor.
Marcamos a escritura numa sala do banco, chegaram o comprador, o advogado, o homem do cartório, todos nos sentamos em volta de uma mesa redonda, todos sorrindo -eu, porque estava vendendo, ele porque estava comprando-, e começou a leitura. Não prestei muita atenção ao que estava ouvindo; já que estava vendendo, a única coisa que me interessava era receber meu dinheiro e depositar direto na conta.
Depois de todos os blá-blá-blás, que foram longos, chegou a hora do pagamento. O comprador abriu uma sacola, botou os maços de dinheiro em cima da mesa -todos presos por um elástico- e ficamos contando. Eu contei, o advogado contou, a gerente do banco, gentilmente, botou um funcionário do banco para contar também.
Ele chegou e trouxe na mão uma espuma de borracha úmida para ajudar a contar. Por alguma razão -talvez pelo respeito que o dinheiro impõe-, fez-se silêncio. Todos olhavam, como hipnotizados, para as mãos da pessoa que contava as notas. Levou tanto tempo que comecei a viajar nos meus pensamentos.
Quando chegou ao quinto pacotinho, pensei que com eles poderia comprar aquele carro com que tanto sonhava. Mas aí veio o sexto, o sétimo, o oitavo, e eu me perdi. Me perdi e só via na frente montes de pedaços de papel pintado e colorido, cortados do mesmo tamanho, muito bonitinho até, mas apenas um monte de papel. Perdi a noção de que aquilo era dinheiro e comecei a pensar.
Eu estava trocando meu apartamento com vista para o mar, onde fui tão feliz, por aqueles pacotinhos amarrados com elástico; e o tempo que levei escolhendo de que cor iria pintar as paredes, os sonhos que sonhei, os momentos de amizade, de amor, felicidade, tristezas, desespero, ódio, esperança, tudo isso acabou, trocado pelos pacotinhos? E o que era o dinheiro afinal, essa invenção diabólica, razão de brigas, deslealdades, traições, guerras, mortes, o que era, o que é o dinheiro afinal? O rapaz não acabava de contar, o silêncio continuava, e eu pensando. Tantas coisas já tinha visto na vida, de tantas outras ouvi falar; de pessoas que abriram mão de suas convicções, trocaram de amigos, de marido ou de mulher, e da graça que já acharam em coisas ditas por um banqueiro que não tinham a menor graça, tudo, no fundo, pelo dinheiro.
Lembrei então de ter lido alguma coisa sobre o espanto dos portugueses quando chegaram ao Brasil, vendo os índios (daquela época) tão inocentes e felizes, e que a razão de tanta felicidade e tanta alegria era porque eles não conheciam o dinheiro, nem o casamento, nem nenhum tipo de propriedade, isto é, a posse das coisas ou das pessoas.
O dinheiro acabou de ser contado, assinei uns papéis, esperei pelo recibo do depósito, saí e fui andando e invejando esse tempo em que se vivia no meio do mato. Mas para isso seria preciso ter nascido índia, e há 500 anos.

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PARA REFLETIR

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A ARCA DE NOÉ E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Há muito anos atrás (período do Regime Militar), circulou um artigo que tinha como título “A Arca de Noé”.
Nele era contada uma pequena estória. Nela o planeta passava por uma fase muito complicada e, para resolvê-la, um tal Noé resolveu construir uma grande arca de modo a colocar um casal de cada ser vivo e, quando o dilúvio chegasse, este grupo sobreviveria para repovoar o planeta.
A estória evolui com a intervenção de um grupo de “iniciados” que aceitaram a idéia, mas consideraram que este era um empreendimento de grande porte e, desta forma, não poderia ser simplesmente conduzido por tal Noé. Seria necessário estruturar um empreendimento que pudesse conduzir a complexidade da construção da arca. Mudaram, de imediato, o nome do projeto que passou a se chamar “Arca das Mudanças Climáticas”.
Os “iniciados” começaram a estruturação do empreendimento: eleição de presidente, diretorias, assessorias, núcleos de pesquisa, contratação de especialistas, secretárias, motoristas, sede própria e sedes descentralizadas em diferentes locais do planeta, enfim, o imprescindível para que um grande empreendimento pudesse ser desenvolvido sem risco.
As tarefas foram divididas em vários Grupos de Trabalho, com reuniões realizadas não nas regiões do planeta onde eram inevitáveis os primeiros efeitos do dilúvio, mas sim em lugares aprazíveis onde os grupos pudessem trabalhar em condições adequadas a importância do projeto.
Inevitável, estes grupos acabaram se dividindo entre “prós e contras” e cada um deles, sem se preocupar com o dilúvio a caminho, resolveram ignorar a variável tempo, consumindo o tempo disponível em apresentar estudos e pesquisas que reforçassem as suas posições. Isso demandou uma grande quantidade de recursos, que foram logo disponibilizados pelos países mais ricos do planeta.
Surgiram especialistas, políticos especialistas, agentes de financiamento especialistas, centros de pesquisa especializados, típicos do entorno de operação de um grande empreendimento.
Sendo muito especializadas, de imediato a sociedade foi relegada a um segundo plano, dado que, na visão do projeto, apenas um casal de humanos, decidido que seria escolhido entre a alta direção do “Arca das Mudanças Climáticas”. Na verdade, logo no início, as informações foram passadas a sociedade, mas em linguagem complicada que levou a um progressivo afastamento do tema, deixando aos “iniciados” a discussão e decisão sobre o assunto.
E o tempo foi passando. Países que tinham “madeira” para a construção da arca tentaram impor condições ao andamento do projeto, mas foram logo afastados pelos países que “detinham a tecnologia do corte da madeira”, de modo a, progressivamente, ir reduzindo o tamanho do grupo dos “iniciados”. Foram observadas denúncias (“Arcagate”), mas, para os “não iniciados”, acabou ficando a dúvida de quem realmente tinha à razão.
Concluindo, passado alguns anos veio o aviso que o dilúvio seria no dia seguinte.
No empreendimento “Arca das Mudanças Climáticas” um desespero total; perdidos entre muitas alternativas não tinham tido tempo para concluir a arca. Ou seja, era inevitável que o dilúvio seria plenamente fatal para todos do planeta.
Mas, do alto da torre de trinta andares construída para fazer funcionar o mega projeto, no dia seguinte, quando a água quase cobria o edifício, foi possível ver uma arca de madeira, com os “não iniciados” liderados por um tal Noé, passando ao largo.
Você já pensou em que grupo está?
Ainda há tempo para escolher o grupo certo.

Roosevelt S. Fernandes, M. Sc.
Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA
roosevelt@ebrnet.com.br

PARA REFLETIR

Aquecimento Global Novo!


Aquecimento global é o termo que vem sendo utilizado para o aumento da temperatura do planeta Terra registrado nos últimos anos. Cientistas acreditam que ao longo do século passado a temperatura média da superfície da Terra tenha subido 0,4º C a 0,8º C
Segundo eles, essa elevação tem sido provocada, principalmente, pela ação humana, com o lançamento excessivo de gases do efeito estufa na atmosfera. O dióxido de carbono (CO2), o óxido nitroso, o metano, e os clorofluocarbonetos (CFC) são apontados como os principais vilões do aquecimento global. Esses gases formam uma espécie de cobertor em torno do planeta, provocando um aprisionamento do calor. Com isso, a Terra fica mais quente.
As conseqüências do aquecimento global podem ser catastróficas e põem em risco a vida no planeta: mudanças climáticas (com ondas de calor intenso); ecossistemas destruídos; espécies extintas; fenômenos como furações, inundações, tempestades, secas, deslizamentos de terra, aumento do nível do mar (por causa do derretimento das calotas polares), além do surgimento de novas doenças, mais fome e ainda mais miséria.
No Brasil, conforme relatório divulgado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (órgão ligado às Nações Unidas, que avalia as mudanças climáticas, o IPCC), as previsões apontam para o aumento da temperaturas na Amazônia (podendo se transformar em um grande cerrado); cidades litorâneas como Rio de Janeiro e Recife correm risco de desaparecer (com a elevação do nível do mar); o Nordeste será muito castigado (pode virar um grande deserto); as regiões Sul e Sudeste poderão ser assoladas por furacões, enquanto as grandes cidades ficarão mais quentes e mais suscetíveis a inundações, enchentes e desmoronamentos.
Apesar de perspectivas tão desastrosas, os especialistas do IPCC acreditam, contudo, que ainda existe tempo para salvar o planeta. Mudanças urgentes nas estratégias globais devem ser adotadas e toda a humanidade mobilizada. Somente a participação efetiva de todos os povos da Terra poderá garantir a vida. Novos padrões de consumo deverão ser buscados para reduzir os impactos do aquecimento global e assegurar a dignidade da raça humana.
Atualmente, o Brasil é o quarto maior emissor de gases estufa do planeta. Mais de 70% das emissões são provenientes do desmatamento da Amazônia.


Orientador : Célio Paião
Carlos C. Dias, aluno da E.E. Deputado José Alves de Assis, cursando o 2º ano do Ensino Médio.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

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CONSUMO É O OXIGÊNIO DO CAPITALISMO

A partir do século XVIII, as guerras, quando não motivadas por interesses econômicos, foram salutares para esses mesmos objetivos, representados pelos oportunistas encastelados nos países com vocação imperialista. O esqueleto econômico do sistema capitalista foi se fortalecendo, chegando ao estágio de patrocinar e escolher os governantes de uma nação.

Os acontecimentos de 2008, classificados de graves, deram ao tesouro de cada país o recado: “me salve ou arrasto todos para o buraco”. E o conjunto governamental de um país se viu na situação de atender a essa ameaça, por não ter outro caminho a seguir. Afinal, a construção política de um país é desenhada segundo os interesses econômicos das grandes empresas que têm o verdadeiro poder de mando.

Com isso, o dinheiro entesourado provindo dos tributos pagos pela sociedade consumidora é desviado para acudir as corporações econômicas, principalmente os Bancos que são os condutores e intermediários dos valores virtuais atribuídos a um pedaço de papel chamada dinheiro e que tem o atributo de se reproduzir pelo artifício dos juros.

O mundo financeiro, sustentáculo da economia de mercado – cujo objetivo é o lucro –, se preocupa apenas com o futuro de curto prazo. Os gestores desse universo há muito tempo se acostumaram a viver com os olhos e pensamento no porvir, sempre com a visão no fator segurança. O presente lhes está assegurado pelos executivos máximos, os governantes dos diversos setores geográficos a que se dá o nome de país. Este pode mudar de chefe, mas seu status econômico permanece inalterado face à constante vigilância dos mecanismos de controle político.

Todos os grandes movimentos e transações, por se fundamentarem no futuro, não se utilizam dos meios de pagamento, que são as moedas correntes. Para isso, lançam mão de um artifício urdido para sustentar a corrente financeira. Trata-se do crédito, um saque sobre o futuro. O que é crédito? Simplesmente, confiança. E construíram um mundo imerso na cultura econômica, com apoio exclusivamente na confiança.

Se um cidadão vende um bem para ser pago com 30 dias, isso significa que o vendedor acredita que o comprador terá o dinheiro no prazo ajustado. Nesse caso, há o risco individual. Por isso, faz-se a análise prévia da “possibilidade de pagamento” do devedor no final dos 30 dias.

Uma empresa age da mesma forma em relação a outra que lhe pretende adquirir algo a prazo. Esse algo pode ser algum bem, direitos ou mesmo o próprio dinheiro. Todos têm em vista unicamente o resultado final, o lucro. De qualquer forma, esse crédito é representado por um título que muda de nome conforme os tipos do negócio. A rigor, esse título representa um dinheiro que não existe, mas é prometido para o futuro; um futuro incerto, do vamos ver, do faz-de-conta.

Agora, entram os Bancos. Eles captam dinheiro dos cidadãos e o emprestam com certa margem de ganho. Mas o melhor negócio é emprestar para o governo de um país. Por quê? Porque ele representa risco praticamente zero, teoricamente não quebra e o titular é manipulado pela classe empresarial. Esses papéis são rolados indefinidamente pelo governo, sempre acrescidos dos juros. A criação de tais créditos equivale à emissão de dinheiro sem a representatividade de bens. Esse é um modo de engaiolar a inflação.

Recentemente, houve a reunião do G-20 em Seul para encontrarem uma solução para o problema financeiro mundial. Nada foi resolvido porque o mundo é retalhado em países e não podem contrariar os interesses da malha econômica que se estende às empresas nacionais. Além disso, todos se preocupam em aplicar seus recursos – mesmo sem lucratividade – com segurança. Acontece que seguro – seguro mesmo – não existe. Nem em ouro, porque afinal ele não é comestível. Segundo nosso pensamento, a aplicação universal mais segura é a representada por gado no pasto. Em qualquer ocasião, essa aplicação é conversível em alimento.

No acordo de Bretton Woods, quando ficou estabelecida, por imposição dos EEUU, a paridade dólar-ouro, o mundo tornou-se refém dos interesses americanos. Em 1971, por não agüentarem o peso da responsabilidade, aquele país eximiu-se do compromisso, dando um calote enorme nos outros países. Estes não deram nem um pio de protesto, pois quem iria contestar o rugido do “leão”, fortalecido com a posse de quase todo o ouro mundial e 737 bases militares no planeta?

Contudo, as moedas nacionais continuaram atreladas ao dólar por causa da posse americana do ouro e economia forte, e os demais países não tinham um referencial melhor. Agora, com a crise financeira, provocada pela abusiva existência fictícia de ativos, o dólar está cada vez mais desvalorizado, levando de roldão as demais moedas. Para se defenderem, os Bancos Centrais das outras nações compram o dólar, o que alimenta o fantasma da deflação. Num período de deflação japonesa, que durou uma década, o governo desse país chegou a distribuir dinheiro para seus habitantes com a finalidade de sustentar o consumo.

Foi nesse cenário que o governo americano emitiu de 600 bilhões de dólares por compra de títulos do governo e mais 300 bilhões com outras medidas manhosas, para forçar os Bancos e investidores a colocarem esses ativos na ciranda do consumo. Isso nos faz lembrar a fartura do marco alemão, nos anos 1920, e suas dolorosas conseqüências quando o governo o extinguiu.

Como já dito acima, o dólar é um simples vale. Ele tem o valor da confiança que se vota no emitente; mas só até quando ele agüentar. Enquanto o povo está consumindo, está gerando o oxigênio dessa estrutura gigantesca toda. Atualmente, o mundo financeiro em geral está sentindo falta de ar. Precisa de mais e mais consumo. Coitado do planeta!

O consumo, que move todo o organismo econômico, acarreta lixo que ocasiona poluição que destrói o meio ambiente e leva a humanidade a lento processo de suicídio.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

PARA REFLETIR

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PARA REFLETIR E TALVEZ AGIR...

O coletivo é um organismo social vivo e, por isso mesmo, possui órgãos, atribuições, responsabilidades, correlações e interdependência entre as partes. Se tudo isso não existe, não há coletivo, há uma simples multidão, uma concentração de indivíduos.

Anton Makarenko